quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Afinal o que é ser "Boa de Cama" ?


Depois do rala e rola, toda mulher fica com a pulga atrás da orelha. "Será que ele gostou?" Como pega mal perguntar que nota ele dá para a sua performance, achamos melhor descobrir isso para você. Apesar de vivermos falando sobre homens, sabemos muito pouco do que se passa na cabeça deles. Afinal, o que eles consideram uma mulher boa de cama?

Deixe o pudor do lado de fora

Eles são unânimes: "Mulher boa de cama é a que sabe que entre quatro paredes não cabem pudores nem frescuras. Só prazer!", resume o redator publicitário Fidélis Alcântara, 31 anos. Em outras palavras, ser bem resolvida com seu corpo e com o corpo do outro. E não vale dizer que já sabia!

São tantas as mulheres que não se sentem à vontade na hora do sexo, que o fato até rendeu uma expressão no submundo masculino. "Pegar o p. com o guardanapo", define, sem dó nem piedade, o gerente de projetos Gustavo Malheiros*. Aos 30 anos, Gustavo procura exatamente o oposto disso. "Quem é boa de cama não acha o sexo uma coisa suja. Mesmo tendo limitações, está disposta a ampliar seus limites. Escuta as vontades do parceiro, mas também espera que suas vontades sejam ouvidas", explica.

Portanto, mulheres, se vocês pretendem ser aprovadas com louvor no quesito cama, mesa e banho – afinal, sexo não se resume ao quarto –, a regra é ousar. "As melhores conseguem ser dominadoras e submissas ao mesmo tempo. São sexy, fazem com vontade, se entregam por completo. Não têm medo de experimentar, nem de ensinar. Estão sempre por dentro das novidades, e dispostas a testar uma nova posição", afirma o produtor de eventos Luciano Braga*. Mas e nós, em meio a tantas estripulias, onde ficamos? "Calma, tem hora para tudo, para fazer o que eu quero e o que ela quer. A mulher boa de cama sempre satisfaz seus desejos", redime-se Luciano.

Em busca do próprio prazer

Pode parecer óbvio, mas satisfazer a si mesma não é pré-requisito para todas. "Tem muita mulher que se esquece do próprio prazer, na tentativa de agradar ao homem. Isso é frustrante não apenas para elas, mas para eles também. Quando a mulher não atinge o orgasmo, o parceiro pode se sentir responsável", afirma o terapeuta sexual Arnaldo Risman.

E de uma coisa você pode ter certeza: a mulher boa de cama sempre encontra o caminho para o seu prazer. O publicitário Bernardo Costa faz coro: "Para ser boa entre quatro paredes, é preciso gostar muito de sexo. Expressar suas vontades, se exibir, tomar a iniciativa", diz. É exatamente por isso que essas mulheres fazem tanto sucesso entre a ala masculina. "Elas tiram um pouco da nossa obrigação de ser responsável por tudo. É claro que sexo bom não depende só da atuação da mulher, mas é fundamental que ela participe", explica Bernardo.

Responder pelo próprio prazer e pelo prazer do parceiro parece complicado? O terapeuta sexual Arnaldo Risman garante que, com uma boa dose de autoestima, é possível dar conta do recado. "A autoestima é primordial em qualquer relação sexual. Ela se manifesta de dentro pra fora e de fora para dentro. Tanto a mulher vai se sentir bem – e capaz de dar prazer –, quanto o homem vai perceber isso", afirma. Fazê-lo acreditar, só depende de você.

Sexo com amor

Em meio a tantas posições, gritos e sussurros, a boa de cama acaba esquecida entre as letras da agenda telefônica. Aos 30 anos, o funcionário público Klaydson Silveira afirma: "Acabado o sexo, por melhor que tenha sido, fica a impressão de que poderia ter sido com qualquer uma. Repetir a dose vai depender de quanto tesão se sente pela mulher, e só", simplifica.

Em busca de algo mais consistente, Klaydson abriu mão das aventuras. Está noivo e vai se casar. "Para mim, mulher boa de cama é aquela que eu amo. Quando sexo e amor andam juntos, passa a ser uma experiência sensorial. Você pode até ter uma noite inesquecível com uma mulher maravilhosa, mas se todos os seus sentidos não estiverem antenados naquilo, não será completo", derrete-se em uma verdadeira declaração de amor.

Mesmo romântico, o sexo pode – e deve – continuar intenso. Não é porque o amor entrou no meio dos lençóis, que as loucuras precisam se retirar. "O sexo pode ser selvagem, mesmo aliado ao amor. Quando isso acontece, deixa de ser só tesão para se tornar muito mais forte e intenso", garante Klaydson. É ver – e experimentar – para crer!

Fonte: Bolsa de Mulher

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