domingo, 6 de novembro de 2011

Problemas sexuais masculinos vão muito além de disfunção erétil


Segundo uma nova pesquisa, uma grande porcentagem de homens com disfunção erétil (DE) também sofre de outros problemas sexuais que não podem ser tratados com drogas.
No Brasil, 45,1% dos homens têm disfunção erétil (mínima, moderada ou completa), problema de alcançar ou manter uma ereção.
No novo estudo, os pesquisadores analisaram questionários de mais de 12.000 homens com ligeira a moderada disfunção erétil, envolvidos em ensaios clínicos para um medicamento de ereção.
Os resultados mostraram que 65% dos homens com disfunção erétil são também incapazes de ter um orgasmo, e 58% têm problemas com ejaculação.
Homens com DE grave eram mais propensos a ter problemas mais graves de ejaculação e orgasmo. No entanto, tais problemas também ocorreram em homens com disfunção erétil muito suave. Disfunção no orgasmo foi referida por 26% deste grupo, e disfunção da ejaculação por 18%.
O problema mais comum é a ejaculação precoce, mas outros problemas incluem ejaculação retardada, incapacidade de ejacular e ejaculação dolorosa. Disfunção do orgasmo é definida como ausência de orgasmo.
“Enquanto os medicamentos podem ajudar alguns homens a manter uma ereção, nossa pesquisa sugere que há outros problemas sexuais comuns que permanecem em grande parte sem solução”, disse o urologista Dario Paduch.
“Devemos expandir a definição de qualidade de vida quando se trata de desempenho sexual. Nas últimas décadas, temos nos concentrado em rigidez peniana, com ereção como sinônimo de função sexual normal. No entanto, muitos pacientes dizem que os problemas com ejaculação – como força ou volume diminuídos ou diminuição da sensação de orgasmo – são tão críticos quanto”, argumenta.
Problemas de disfunção erétil são bem conhecidos e tratados, porém, os homens provavelmente não relatam os outros problemas sexuais que têm, de modo que a porcentagem real de homens que sofrem com esses outros fatores pode ser maior. Estima-se que, dos homens com mais de 50 anos na população em geral, 30 a 40% experimentem problemas em relação ao orgasmo e ejaculação.
Mesmo que os homens conversem com os médicos sobre esses outros problemas sexuais, há muito pouco que eles podem fazer para ajudá-los.
Existem drogas para DE muito conhecidas, mas nada para as questões ejaculatórias. Condições como orgasmo e ejaculação são fisiologicamente complicadas de tratar. O Viagra, por exemplo, a primeira droga conhecida para DE, foi descoberta por acidente (foi feita originalmente para tratar pressão arterial elevada).
O próximo passo da pesquisa nesse campo é testar se terapia de reposição de testosterona poderia ajudar os homens que têm problemas sexuais além da disfunção erétil.[LiveScience]
Fonte: HypeScience

Jovens do mundo todo estão fazendo mais sexo desprotegido


Segundo um novo estudo, por todo mundo, os jovens estão fazendo mais sexo desprotegido e sabendo menos sobre as opções de contracepção eficazes.
Um estudo preparado para o Dia Mundial da Contracepção (DMC) informou que o número de jovens tendo relações sexuais sem proteção com um novo parceiro aumentou 111% na França, 39% nos EUA e 19% na Grã-Bretanha nos últimos três anos.
“Não importa onde você esteja no mundo, existem barreiras que impedem os adolescentes de receber informações confiáveis sobre sexo e contracepção, que é provavelmente o motivo de mitos e equívocos permanecerem tão difundidos ainda hoje”, disse um membro da força-tarefa do DMC, Denise Keller.
“Quando os jovens têm acesso a informações e serviços de contracepção, eles podem fazer escolhas que afetam cada aspecto de suas vidas, e é por isso que é tão importante que as informações precisas e imparciais estejam facilmente disponíveis para os jovens”, completou.
A pesquisa, encomendada pela empresa farmacêutica Bayer e endossada por 11 organizações não governamentais, questionou mais de 6.000 jovens em 26 países, incluindo Chile, Polônia e China, sobre as suas atitudes em relação ao sexo e contracepção.
Na Europa, apenas metade dos entrevistados disse receber educação sexual na escola, em comparação com três quartos de toda a América Latina, Ásia Pacífica e EUA. Muitos entrevistados também disseram que sentiam vergonha de perguntar a um profissional de saúde sobre contracepção.
“O que os jovens estão nos dizendo é que eles não estão recebendo educação sexual suficiente, ou o tipo errado de informações sobre sexo e sexualidade”, afirmou Jennifer Woodside, da Federação Internacional de Paternidade Planejada.
Mais de um terço dos entrevistados no Egito acreditam que tomar banho depois das relações sexuais evita a gravidez, e mais de um quarto das pessoas na Tailândia e na Índia acreditam que ter relações sexuais durante a menstruação é uma forma eficaz de contracepção.
No entanto, Woodside diz que o fato de que muitos jovens se envolvem em relações sexuais desprotegidas e a prevalência de mitos prejudiciais não deve vir como uma surpresa.
“Os resultados mostram que muitos jovens ou não têm bom conhecimento sobre saúde sexual, ou não se sentem com poder suficiente para pedir a contracepção, ou não aprenderam as habilidades para negociar o uso de contraceptivos com seus parceiros para se proteger de gravidezes indesejadas ou doenças sexualmente transmissíveis (DSTs)”, disse ela.
“Mas como os jovens podem tomar decisões que são direitos deles e para protegê-los de gravidezes indesejadas e das DSTs, se nós não os capacitarmos a adquirir as habilidades que eles precisam para fazer essas escolhas?”, argumentou.[
Fonte: HypeSciense

Câncer ligado ao HPV contraído no sexo oral atinge principalmente homens


O enorme aumento no número de casos de cânceres de cabeça e pescoço ligados ao HPV ao longo de duas décadas está mostrando o risco dessa infecção sexualmente contraída por um novo grupo: os homens.
Uma nova pesquisa mostra que entre 1988 e 2004, o câncer de cabeça, pescoço e garganta relacionados ao HPV aumentaram em 225%, um índice alarmante.
Dentro da próxima década a incidência desses cânceres – quase sempre contraídos como resultado de sexo oral – irá superar o câncer do colo do útero, e a maior parte dos casos será em homens. Mesmo assim, o HPV é muitas vezes deixado de lado nas discussões públicas – assim como a vacina que pode o prevenir.
Quando a vacina contra o HPV entra em pauta, normalmente ela é focada em jovens mulheres e no câncer cervical. Mas o HPV também causa câncer orofaríngeo e anal, fato poucas vezes divulgado pelas organizações médicas, governos e acadêmicos, que preferem não entrar em qualquer debate sobre práticas sexuais.
O fato é que também deveria haver campanhas para vacinação em homens. Os diagnósticos de câncer de cabeça e pescoço decorrentes de exposição sexual têm aparecido em pessoas cada vez mais jovens – até recentemente ele só atingia pessoas na faixa dos 60 anos associado ao fumo e bebida.
Estatísticas dos EUA mostraram que cerca de 90% dos homens e mulheres entrevistados praticaram sexo oral com um parceiro do sexo oposto. 36% de mulheres e 44% dos homens fizeram sexo anal. Estatísticas como essa, aliadas as conclusões do novo estudo sobre as taxas de câncer de cabeça e pescoço, mostram que uma recomendação mais ampla de vacina contra o HPV é urgente.
Fonte:HypeScience

Jura?! Orgasmo prematuro atinge mulheres, também


Segundo a sabedoria convencional, são os homens que tendem a problemas como ejaculação precoce, enquanto as mulheres sofrem mais com o fato de nem sempre terem um orgasmo.
Mas nem tudo é como parece: sim, as mulheres também podem sofrer do problema de ter um orgasmo muito cedo durante o sexo.
De acordo com um novo estudo, uma pequena porcentagem de mulheres também tem orgasmo prematuro.
A pesquisa, feita com mulheres portuguesas, descobriu que 40% delas ocasionalmente chegaram ao orgasmo mais rápido do que pretendiam durante o sexo. Para cerca de 3% das mulheres, o problema era crônico.
“Para esse grupo, o orgasmo prematuro é mais do que um incômodo”, disse o pesquisador Serafim Carvalho. “Achamos que seja tão grave quanto o sofrimento que é para os homens”.
Tradicionalmente, as disfunções sexuais femininas não recebem a mesma atenção que as masculinas, e o orgasmo precoce não é nenhuma exceção.
Enquanto a ejaculação precoce nos homens é uma disfunção sexual oficial, listada em manuais de referência para a medicina, não há tal categoria para um orgasmo incontrolável para as mulheres.
Para saber se a experiência do orgasmo precoce atingia as mulheres, Carvalho e seus colegas enviaram um questionário a uma amostra geral de mulheres portuguesas com idades entre 18 e 45 anos.
O questionário perguntava sobre a frequência de orgasmos prematuros, se as mulheres já sentiram uma perda de controle sobre o momento do orgasmo, e se sentiam angústia sobre o assunto. As mulheres também foram questionadas sobre sua satisfação com seus relacionamentos.
Pouco mais de 60%, ou 510 mulheres, responderam a pesquisa online. Destas, 40% já tinham experimentado um orgasmo mais cedo do que tinham desejado em algum momento de suas vidas.
Outras 14% relataram orgasmos prematuros mais frequentes. Estes 14% são casos “prováveis” que podem exigir atenção clínica.
Outras 3,3% preencheram os critérios para ter uma disfunção devido ao orgasmo prematuro. Os pesquisadores não encontraram nenhuma ligação entre orgasmo prematuro e satisfação no relacionamento.
Na pesquisa, uma mulher descreveu seu desconforto com seus orgasmos rápidos como semelhante ao que um homem pode sentir, no caso da ejaculação precoce: “Eu me sinto da mesma forma que os homens devem se sentir sobre a ejaculação prematura e não vejo qualquer diferença – eu termino muito rapidamente, enquanto meu namorado não tem a chance de terminar, e isso está realmente começando a me incomodar. Uma vez que já atingi o orgasmo, acho desconfortável continuar, mudo de humor, e ele acaba perdendo seu orgasmo, o que me deixa mal”.
Enquanto os orgasmos prematuros podem causar muito estresse, a incapacidade de ter um orgasmo ainda é provavelmente um problema mais amplo entre as mulheres. Um estudo de 2010 com mulheres norte-americanas descobriu que problemas para ter orgasmo é a queixa mais comum sexual entre mulheres, com 54% delas relatando esse problema.
O novo estudo é preliminar, e mais pesquisa com um grupo maior de mulheres é necessária para determinar a extensão do orgasmo prematuro para o sexo feminino. Mas as mulheres que tem orgasmo rápido demais não deveriam ter medo de falar sobre isso com um médico, pois, na maioria dos casos, este não é um problema sério.[LiveScience]
Fonte: HypeScience





Vírus da herpes pode matar tumores agressivos de câncer de mama


Segundo uma nova pesquisa, uma versão geneticamente modificada do vírus que causa a herpes mostra promessa como tratamento para um tipo particularmente agressivo de câncer de mama.
O estudo foi feito com animais. O vírus atacou e matou células do câncer de mama triplo-negativo em ratos. O tipo triplo-negativo é uma forma de câncer de mama que não pode ser tratada com terapias hormonais, tais como tamoxifeno e Herceptin.
O câncer de mama triplo-negativo responde por cerca de 20% dos casos de câncer de mama. Ele afeta desproporcionalmente mulheres jovens com descendência africana e é geralmente tratado com quimioterapia. Esse câncer não é alimentado pelo hormônio estrogênio, por isso não responde aos tratamentos projetados para bloquear o hormônio.
Os pesquisadores infectaram células do câncer de mama em um prato com um vírus da herpes chamado NV1066. Dentro de uma semana, o vírus matou até 90% das células tumorais.
Os pesquisadores então injetaram as células do câncer de mama em ratos. Depois de tratar os ratos com o vírus durante 20 dias, eles viram que os tumores haviam desaparecido.
Essa resposta dramática pode ser devido ao fato de que as células do câncer de mama triplo-negativo têm altos níveis de uma proteína chamada p-MAPK. O vírus da herpes visa especificamente as células com altos níveis dessa proteína.
Por enquanto, os resultados são preliminares. Segundo os pesquisadores, não está claro se a terapia terá o mesmo efeito sobre tumores de pessoas. Mais pesquisas são necessárias para determinar isso.
Os cientistas também disseram que se algum tratamento baseado na pesquisa for desenvolvido, ele provavelmente será usado em conjunto com outras terapias contra o câncer, incluindo quimioterapia e radioterapia.
A nova terapia é apenas uma das muitas que surgiram nos últimos anos para explorar o uso de vírus como um meio de atacar e destruir células cancerosas. O vírus da herpes foi testado em pessoas como tratamento para câncer de cabeça e pescoço, mas ainda não tinha sido testado para o câncer de mama.
A pesquisa é promissora, no entanto, os pesquisadores ainda precisam mostrar que o vírus da herpes é seguro para uso em pacientes.
Afinal, tal vírus é conhecido por causar infecção em seres humanos, incluindo infecções no cérebro. Comprovar a segurança da terapia provavelmente vai ser um processo demorado, e envolverá testá-la em outros animais, como cães e primatas.
Nessas novas etapas, os pesquisadores planejam descobrir exatamente como o vírus funciona para matar as células do câncer de mama, para tentar reforçar o seu efeito.[LiveScience]
Fonte:HypeScience

Narcisistas escondem, na verdade, baixa autoestima


Psicólogos ainda se dedicam intensamente a estudar o comportamento de excessivo amor-próprio, que recebeu o popular nome de narcisismo. Conhecido como uma condição na qual a pessoa está sempre se sentindo bem consigo mesma, o narcisismo pode na verdade esconder justamente o contrário.
É o que afirmam pesquisadores da Universidade do Oeste da Carolina (Carolina do Norte, EUA). Eles explicam, de início, que nem sempre o narcisismo tem a mesma “gravidade” em todas as pessoas: enquanto não passa de uma característica da personalidade em algumas pessoas, essa condição pode ser considerada um dano à saúde psicológica em outras.
O experimento dos pesquisadores, para chegar a respostas sobre narcisismo, foi o seguinte: eles reuniram 71 estudantes, todas mulheres, da Universidade do Sul do Mississippi (EUA). A cada uma, entregaram um questionário com perguntas relacionadas a autoestima e narcisismo.
Na segunda etapa, as voluntárias passaram por um teste oral. O “interrogatório” foi feito enquanto elas estavam ligadas a um detector de mentiras, mas para algumas delas foi dito que o detector era apenas um teste, e que ele seria desligado antes do diálogo começar. As participantes respondiam com “sim” ou “não” frases de cunho pessoal, sobre o quanto elas se sentiam bem consigo próprias em determinadas situações.
O resultado surpreendeu os pesquisadores. Entre as voluntárias que retrataram baixo narcisismo, no questionário escrito, o fato de o detector de mentiras estar ligado ou não foi algo insignificante, que não fez diferença. Ou seja, elas foram sinceras o tempo todo.
As voluntárias que se declararam narcisistas no teste escrito, no entanto, deram mais respostas “positivas” (em que mostraram amor-próprio) quando achavam que o detector de mentiras estava desligado. Isso indica que talvez estivessem simulando se sentir bem, quando na verdade encobrem falta de autoestima, em maior ou menor escala. [LiveScience]
Fonte: HypeScience

Amor ao dinheiro pode mesmo atrapalhar seu casamento


Não é só papo de filmes românticos: materialistas que se preocupam em excesso com dinheiro realmente tendem a ter um casamento mais infeliz. É isso que afirma um pesquisador americano, o psicólogo Jason Carroll. ]
A primeira fase do estudo foi pela internet: 1.734 casais responderam um famoso questionário online, usado por conselheiros maritais, educadores e psicólogos dos Estados Unidos.
O primeiro passo dos pesquisadores, ao receber o resultado, foi classificar as pessoas em dois grupos: materialistas e não materialistas. Com o perfil de cada participante, dividiram quatro tipos de casais: no qual ambos são materialistas (20%), no qual nenhum é materialista (14%), no qual apenas a mulher (11%) ou apenas o homem (14%) eram materialistas. Os 31% restantes não souberam se definir em um dos grupos.
Resultados negativos: os casais onde marido e mulher são ambos materialistas apresentaram índices de 10% a 15% mais baixos em satisfação conjugal, estabilidade no relacionamento e habilidade de evitar conflitos.
Isso não se aplica, contudo, exclusivamente aos casais ricos. Não importa a classe social, quando um dos cônjuges decide mergulhar em excesso na busca por sucesso financeiro, o casamento corre maiores riscos.
Se ambos são assim, pior ainda: o casamento tende ao fracasso de maneira mais intensa. Como conta Carroll, isso foi um dado surpreendente: eles imaginaram que o pior casamento seria aquele entre um cônjuge louco por sucesso financeiro e o outro “mão-de-vaca”, por exemplo. Mas a pesquisa indicou que a dissonância não é tão ruim quanto ambos serem amantes do dinheiro. [LiveScience]
Fonte: HypeScience