NADA COMO O TEMPO
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.
Percebe também que aquele alguém que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente não é o "alguém" da sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!
O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.
Mário Quintana
Você pode descobrir mais sobre uma pessoa em uma hora de brincadeira do que em um ano de conversa.
Platão
Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las.
Voltaire
Quando você quer alguma coisa, todo o universo conspira para que você realize o seu desejo.
Paulo Coelho
Qual seria a sua idade se você não soubesse quantos anos você tem?
Confúcio
Eu estou consciente e tenho o poder de pensar como eu quero. Tenho o direito de pensar no que eu quero para o meu próprio bem. Eu tenho e posso impor ao meu mundo interior tudo aquilo que eu quiser. E quero me sintonizar com o melhor. Esqueço, a partir de agora, a pessoa que eu fui, sobretudo meus vícios de pensamentos. Penso apenas na paz. Penso nela, permitindo que seu perfume toque minha aura e atinja todas as áreas da minha vida, todos os cantos do meu corpo. Penso na paz com uma mensagem de ordem e equilíbrio perfeito.
Deixo fluir na minha cabeça a consciência do 'eu posso'. Eu posso estar na paz. Impor essa paz é praticar o meu poder pessoal com responsabilidade divina, obtida por herança natural. O melhor para mim é um grande sorriso no peito. É a felicidade barata e fácil a que tenho direito. É tão simples pensar que o melhor está em mim! A beleza está em mim. A suavidade está em mim. A ternura, o calor, a lucidez e o esplendor das mais belas formas do universo estão em mim. Aí eu me abro inteira, viro do avesso e sinto que não há fronteiras nem barreiras para mim. Sinto que o limite é apenas uma impressão. Sinto que cada condição foi apenas a insistência de uma posição. Sinto que sou livre para deixar trocar qualquer posição por outra melhor. Sou livre para descartar qualquer pensamento ruim, qualquer sentimento ou hábito negativo, qualquer paixão dolorosa. Porque eu sou espírito. Sou luz da vida em forma de pessoa.
Ah, universo, eu estou aberta para o melhor para mim. Eu sei que muitas vezes sou levada por uma série de pensamentos ruins. Mas é porque eu não conhecia a força da perfeição. Eu não conhecia a lei do melhor. Agora eu me entrego, me comprometo comigo, com o universo e contigo. Vou manter a minha mente aberta. Esse momento me desperta, me traz a inspiração ao longo do dia onde se efetiva a luz que irradia para quem insiste no próprio aperfeiçoamento.
Não quero pensar nas minhas fraquezas. Quero olhar bem fundo nos meus olhos e ver como eu sou bonita, como fiz e faço coisas maravilhosas e como o meu peito está cheio de vontade. Eu assumo a responsabilidade sobre essas vontades e me projeto com força nessa identidade de saber que eu posso, sim, fazer o melhor. Despertar o meu espírito é viver nele. É ter a satisfação de ser eu mesma. É poder ser original, única, pequena e grande ao mesmo tempo. Sei agora que o melhor está a meu favor. Meu sucesso, aliás, é o sucesso de Deus que se manifesta em mim como pessoa em transformação. Eu sinto como se tivesse sentado nessa cadeira da solidez universal porque eu estou no meu melhor. Porque sou o sucesso da eternidade, porque estou há milhares de anos seguindo e não fui destruída. Porque o universo garante. Grito dentro de mim mesma: de todas as coisas da vida, o melhor ainda sou eu. O melhor sou eu!
Luiz Gasparetto
Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros.
Che Guevara
Se você odeia alguém, é porque odeia alguma coisa nele que faz parte de você. O que não faz parte de nós não nos perturba.
Hermann Hesse
Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim.
Millôr Fernandes
[VOCÊ MESMO]
Lembre-se de que você mesmo é o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seus ideais, a mais clara demonstração de seus princípios, o mais alto padrão do ensino superior que seu espírito abraça e a mensagem viva das elevadas noções que você transmite aos outros. Não se esqueça, igualmente, de que o maior inimigo de suas realizações mais nobres, a completa ou incompleta negação do idealismo sublime que você apregoa, a nota discordante da sinfonia do bem que pretende executar, o arquiteto de suas aflições e o destruidor de suas oportunidades de elevação - é você mesmo.
Francisco Cândido Xavier
A espécie de felicidade de que preciso não é fazer o que quero, mas não fazer o que não quero.
Jean Jacques Rousseau
Não busque a felicidade fora, mas sim dentro de você, caso contrário nunca a encontrará.
Epiteto
A felicidade não depende do que você é ou do que tem, mas exclusivamente do que você pensa.
Dale Carnegie
Não é que com a idade você aprenda muitas coisas; mas você aprende a ocultar melhor o que ignora.
Millôr Fernandes
O homem que sabe reconhecer os limites da sua própria inteligência está mais perto da perfeição.
Johann Goethe
Se você não falha em pelo menos 90% das vezes, seus objetivos não foram ambiociosos o suficente.
Alan Kay
Olhos nos olhos, quero ver o que você faz
Ao sentir que sem você eu passo bem demais
Olhos nos olhos, quero ver o que você diz
Quero ver como suporta me ver tão feliz
Chico Buarque
Vida louca, vida breve
Ja que eu não posso te levar
Quero que você me leve
Cazuza
Adicionar à minha coleção
Você tem que ser o espelho da mudança que está propondo. Se eu quero mudar o mundo, tenho que começar por mim.
Mahatma Gandhi
" Você diz que me quer com todas as minhas vírgulas, eu te quero como meu ponto final."
Tati Bernardi
Célia Pereira
O Blog tem como objetivo, compartilhar informações, divulgar, orientar e contribuir na melhoria de relacionamentos. A maioria das revistas que falam sobre relacionamentos e sexo é destinado ao público feminino, com o blog os homens terão a oportunidade de ler sobre diversos temas que interessam tanto as mulheres quanto aos homens. Se você tem dúvidas, que fazer críticas e sugestões, sugerir temas ou agendar reuniões e palestras, escreva para: personalsexlovedf@gmail.com Divulgue o Blog!
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Dicas para melhorar seu sexo
O ato sexual é uma das coisas mais prazerosas na vida do ser humano, mas nos últimos tempos tudo se tornou tão mecânico que existe data e hora para o acontecimento, o que faz todo o romantismo e sensualidade do casal ficarem comprometidos. Retome essa área da sua vida e ensine o seu par como se faz, invista em vocês, dedicar um tempinho para fazer pequenas surpresas, mudar o ambiente, trará grandes compensações para o casal. "Namorar", você ainda se lembra?
Dicas para as mulheres:
1- Monte um ritual bem planejado. Dê pistas para ele de como você quer que seja o próximo encontro e alimente a imaginação.
2- Decore a casa ou o quarto de motel com velas aromáticas, pétalas de rosas vermelhas, escolha uma trilha sonora sexy e marque um jantar com um bom vinho!
3- Os homens adoram um mistério, então compre uma lingerie refinada, mas use uma roupa bem discreta que ele vai cair para trás quando vir o que o espera.
4- Converse muito e, antes de qualquer coisa, deixe-o persegui-la com o olhar ou com qualquer demonstração de que esteja a ponto de delirar. Vai valer a pena.
5- Preliminar é tudo, embora muitos homens ainda não saibam como agir. Não se engane: eles gostam, sim, de serem levados. Então, controle a situação até quando agüentar.
6- Dispa-se vagarosamente, peça por peça, enquanto controla os carinhos, as mordidas, lambidas, gemidos.
7- Antes de tirar toda a roupa, faça pausas para trocar a música ou pegar mais vinho. É comprovado cientificamente que essas paradas fazem o ápice durar mais.
8- O olhar é tudo, de ambos os lados. Fixe com apetite seus olhos no corpo dele. E não precisa dizer que toda mulher adora ser desejada antes de qualquer coisa.
9- Entre um amasso intenso e outro, passeie as mãos sobre as costas dele, ou use artifícios como creme, óleos, gelo, chocolate, entre outros.
10- Fale calmamente no ouvido dele tudo o que espera para essa noite. De preferência, uma lista extensa.
Dicas para os homens
11 - Mulheres adoram surpresas...Que tal usar a imaginação e preparar um belo e maravilhoso banho em uma banheira? Se a grana tá curta, tudo bem, invente uma surpresa no chuveiro, basta amarrar um saquinho com ervas aromáticas ou sais de banho, roube flores do vizinho e faça o caminho de pétalas!
12 - Nada de pressa...Capriche nas preliminares, vale uma massagem, vedar os olhos...Leia mais dicas nesse blog e assim poderá fazer coisas incríveis e inesquecíveis.
13 - Coloque músicas que marcaramm bons momentos do relacionamento...Vale até fazer uma dancinha ou chamá-la para dançar!
14 - Uma dança sexual masculina...faz toda a diferença, assista um streap tease masculino e mostre sua arte!
15 - Leve-a para jantar em um lugar inusitado, vale um "pic nic " em um parque, com as comidas preferidas do casal, o importante é preparar o clima, mande torpedos dizendo, que ela terá que ir com uma roupa x ou y...Usar sapatos baixo e confortáveis etc...mas não diga o que irá acontecer, aproveite o momento para falar algo ou até entregar um texto ou poesia escrita por você.
Enfim as dicas não são esclusivas para o sexo masculino ou feminino, o que vale é procurar inovar, sair da rotina e "namorar" no sentido exato da palavra. Use a sua imaginação, no blog há várias dicas, além delas é importante você sentir o que acha que o seu par gostaria, você com certeza conhece os gostos do seu par não é mesmo? Boa sorte e se depois quiser nos contar, poderemos publicar no blog.
Por: Célia Pereira
Célia Pereira
Dicas para as mulheres:
1- Monte um ritual bem planejado. Dê pistas para ele de como você quer que seja o próximo encontro e alimente a imaginação.
2- Decore a casa ou o quarto de motel com velas aromáticas, pétalas de rosas vermelhas, escolha uma trilha sonora sexy e marque um jantar com um bom vinho!
3- Os homens adoram um mistério, então compre uma lingerie refinada, mas use uma roupa bem discreta que ele vai cair para trás quando vir o que o espera.
4- Converse muito e, antes de qualquer coisa, deixe-o persegui-la com o olhar ou com qualquer demonstração de que esteja a ponto de delirar. Vai valer a pena.
5- Preliminar é tudo, embora muitos homens ainda não saibam como agir. Não se engane: eles gostam, sim, de serem levados. Então, controle a situação até quando agüentar.
6- Dispa-se vagarosamente, peça por peça, enquanto controla os carinhos, as mordidas, lambidas, gemidos.
7- Antes de tirar toda a roupa, faça pausas para trocar a música ou pegar mais vinho. É comprovado cientificamente que essas paradas fazem o ápice durar mais.
8- O olhar é tudo, de ambos os lados. Fixe com apetite seus olhos no corpo dele. E não precisa dizer que toda mulher adora ser desejada antes de qualquer coisa.
9- Entre um amasso intenso e outro, passeie as mãos sobre as costas dele, ou use artifícios como creme, óleos, gelo, chocolate, entre outros.
10- Fale calmamente no ouvido dele tudo o que espera para essa noite. De preferência, uma lista extensa.
Dicas para os homens
11 - Mulheres adoram surpresas...Que tal usar a imaginação e preparar um belo e maravilhoso banho em uma banheira? Se a grana tá curta, tudo bem, invente uma surpresa no chuveiro, basta amarrar um saquinho com ervas aromáticas ou sais de banho, roube flores do vizinho e faça o caminho de pétalas!
12 - Nada de pressa...Capriche nas preliminares, vale uma massagem, vedar os olhos...Leia mais dicas nesse blog e assim poderá fazer coisas incríveis e inesquecíveis.
13 - Coloque músicas que marcaramm bons momentos do relacionamento...Vale até fazer uma dancinha ou chamá-la para dançar!
14 - Uma dança sexual masculina...faz toda a diferença, assista um streap tease masculino e mostre sua arte!
15 - Leve-a para jantar em um lugar inusitado, vale um "pic nic " em um parque, com as comidas preferidas do casal, o importante é preparar o clima, mande torpedos dizendo, que ela terá que ir com uma roupa x ou y...Usar sapatos baixo e confortáveis etc...mas não diga o que irá acontecer, aproveite o momento para falar algo ou até entregar um texto ou poesia escrita por você.
Enfim as dicas não são esclusivas para o sexo masculino ou feminino, o que vale é procurar inovar, sair da rotina e "namorar" no sentido exato da palavra. Use a sua imaginação, no blog há várias dicas, além delas é importante você sentir o que acha que o seu par gostaria, você com certeza conhece os gostos do seu par não é mesmo? Boa sorte e se depois quiser nos contar, poderemos publicar no blog.
Por: Célia Pereira
Célia Pereira
OS 10 MANDAMENTOS DO BOM RELACIONAMENTO
Uma vez, em um trabalho em grupo, construimos os 10 mandamentos do bom relacionamento. Não é nenhum tratado de psicologia de casal, mesmo porque não foi escrito por psicólogos e nem com esse fim. Mas acredito que traga algumas reflexões bem interessantes.
Os 10 Mandamentos do Bom Relacionamento
1. Respeitar a individualidade do parceiro
2. Construir a relação diariamente, pois nenhuma união é indissolúvel
3. Amar o outro como a si mesmo, nunca mais do que a si mesmo
4. Zelar continuamente pela confiança entre o casal
5. Não cobrar a perfeição nem de si e nem do companheiro, pois somos todos aprendizes da vida
6. Buscar o equilíbrio entre razão e emoção sem se esquecer da importância do diálogo
7. Fundamentar a relação no amor e na construção da felicidade
8. Ser fiel aos seus sentimentos e aos sentimentos do outro
9. Buscar o conhecimento e crescimento mútuos, através da amizade, do companheirismo e da cumplicidade
10. Zelar pelo prazer e cumplicidade do casal nas questões sexuais, sem remorso ou culpa
Fonte: http://daniel.gabarra.org
Se você parar um pouco e conversar com o seu parceiro(a) poderão também criar os 10 ou até mais ou menos mandamentos para que o relacionamento de vocês continue sempre bom, em um relacionamento o primordial é conversar, não é discutir a relação, mas conversar, falar o que sente, o que não está bom, o que te chateia, o que te deixa feliz, muitas vezes um sorriso de agradecimento, um beijo de boa noite, faz toda a diferença, não se esqueça relacionamento é para ser vivido a dois ! Converse sempre, afinal todo casal antes de tudo deve ser amigo, companheiro, trate-o(a) como seu (a) melhor amigo(a) e verá a diferença que faz.
Célia Pereira
Os 10 Mandamentos do Bom Relacionamento
1. Respeitar a individualidade do parceiro
2. Construir a relação diariamente, pois nenhuma união é indissolúvel
3. Amar o outro como a si mesmo, nunca mais do que a si mesmo
4. Zelar continuamente pela confiança entre o casal
5. Não cobrar a perfeição nem de si e nem do companheiro, pois somos todos aprendizes da vida
6. Buscar o equilíbrio entre razão e emoção sem se esquecer da importância do diálogo
7. Fundamentar a relação no amor e na construção da felicidade
8. Ser fiel aos seus sentimentos e aos sentimentos do outro
9. Buscar o conhecimento e crescimento mútuos, através da amizade, do companheirismo e da cumplicidade
10. Zelar pelo prazer e cumplicidade do casal nas questões sexuais, sem remorso ou culpa
Fonte: http://daniel.gabarra.org
Se você parar um pouco e conversar com o seu parceiro(a) poderão também criar os 10 ou até mais ou menos mandamentos para que o relacionamento de vocês continue sempre bom, em um relacionamento o primordial é conversar, não é discutir a relação, mas conversar, falar o que sente, o que não está bom, o que te chateia, o que te deixa feliz, muitas vezes um sorriso de agradecimento, um beijo de boa noite, faz toda a diferença, não se esqueça relacionamento é para ser vivido a dois ! Converse sempre, afinal todo casal antes de tudo deve ser amigo, companheiro, trate-o(a) como seu (a) melhor amigo(a) e verá a diferença que faz.
Célia Pereira
Como conheci minha namorada na internet
Sempre tive contato com a Internet desde que ela começou a se popularizar no Brasil. Em outras palavras, vou me sentir meio velho falando isso, sou da época do IRC então, para mim, sempre foi comum conhecer pessoas pela Internet.
A aproximadamente a três anos tive uma separação bastante problemática e traumática. É muito comum que após uma separação como a minha, que causou grande abalo físico, moral e mental, a pessoa se isole do mundo e passe a ter medo de relacionamentos. Porém, tão comum quanto esse comportamento, também é o comportamento “vou sair pegando geral”. Não é algo para se orgulhar, mas foi o que aconteceu no meu caso.
Como eu estava morando em uma nova cidade, ainda não tinha um amplo círculo de amizades, mas obviamente isso pode ser resolvido hoje em dia com a rede internacional de computadores. Passei a frequentar comunidades de redes sociais, salas de bate-papo e a adicionar pessoas devidamente selecionadas no live messenger.
Em uma dessas salas de bate-papo, enquanto adiciona pessoas interessantes (ou nem tanto), encontrei a “Gatinha inteligente”. Gostei do nick e puxei assunto. Claro que em pouco tempo chegamos ao assunto “relacionamento”.
Eu: E aí? Está namorando?
Ela: Mais o menos, estou esperando uma resposta!
Nesse momento minha reação foi: “Xiii, mais uma apaixonada que não sabe o que faz da vida!” e movi o contato dela para uma pasta, carinhosamente nomeada como “geladeira”.
Ela sempre puxava papo, eu sempre dizia uma gracinha ou outra, mas não ficava nunca com muita esperança. Foi uma pessoa que simplesmente não tinha me despertado interesse. Até o dia que ela me perguntou sobre meu perfil no Orkut, enviei-lhe o meu endereço na famosa rede social e ela me adicionou.
Foi então que dei o primeiro passo para conhecê-la melhor: olhei as comunidades que ela participava e comecei a notar que tínhamos gosto pelas mesmas coisas. Vi que ela gostava das mesmas músicas, de ler, que tínhamos ideias parecidas, e por fim olhei as fotos do álbum. Foi então que algo mudou. Eu particularmente não sou muito de programas ecológicos como trilhas e caminhadas, meu conceito de civilização é até onde tem sinal de celular, no entanto, as fotos dela em uma queda d’agua me chamaram a atenção, não sei se pelo cenário paradisíaco, se pelo sorriso de satisfação que ela tinha nas imagens, mas acredito que, muito provavelmente, pelo biquíni que ela estava usando.
Ela me convidou para o cinema. Sim, ela tomou a iniciativa antes, aceitei. Fomos ver a última sessão de uma comédia romântica genérica em um shopping. Quando entramos na sala de cinema, a sessão estava quase vazia. Notei que ela andava muito até escolher um lugar para se sentar. Finalmente, depois de me fazer entrar em umas três fileiras por engano, ela escolheu um lugar e se sentou. Eram uma dessas poltronas com braço basculante e primeira coisa que eu fiz foi abaixar o braço acolchoado da poltrona, separando nossos assentos. Alguns podem pensar, “poxa, mas que cara mais devagar” ou “por quê não aproveitar a oportunidade que ela estava dando ao escolher justamente os assentos que permitiriam uma aproximação?” Eu respondo: eu gosto de deixar o braço apoiado enquanto vejo um filme.
Depois do filme fomos comer em um desses restaurantes fast-food. Eu pedi o lanche de sempre, enquanto ela pediu um sanduíche de filé. Conversávamos sobre diversos assuntos, desde cinema a política quando notei algo estranho. Sabem quando o filé não se parte com a mordida e você fica “brigando” com a carne? Você tenta separar à mordida, mas o recheio teima em saltar todo para fora do pão? Então, eu não consegui me controlar e ofereci minha ajuda:
– Parece que o seu filé está mal passado ainda. Quer que eu peça uma faca ou uma tesoura para o atendente? Podemos acabar de abatê-lo!
Ela riu. Ainda bem! Riu mais de nervosa e sem graça do que por ter achado realmente graça. O que eu poderia fazer? Sou do tipo que perde o amigo, mas não perde a piada.
De lá entramos no carro e ficamos conversando. Sim, conversando. Conversamos por mais umas quatro horas, ouvindo músicas, contando histórias. Percebi como era gostoso novamente conversar com alguém interessante e com os mesmos interesses, como é relaxante expor ideias, e perceber que você não quer apenas beijar ou dar uns amaços com alguém, mas que você quer ouvi-la. Ouvi-la de verdade, não apenas fingir interesse para ganhar terreno.
O primeiro beijo saiu depois, e apenas depois, dessas quatro horas de conversa. Amanheceu o dia e ainda estávamos na rua. Tomamos café da manhã em uma padaria e quando eu voltava para casa, pensei comigo mesmo que provavelmente era ela a próxima pessoa por quem eu me apaixonaria.
Claro que ela reclama das quatro horas que teve que esperar e faz muitas piadinhas sobre isso, mas eu simplesmente respondo “Não valeu a pena esperar?”. Para mim, valeu muito a pena!
Fonte: http://www.diariodecasal.com.br
Não fique esperando esbarrar com alguém interessante por ai, existem muitos sites de relacionamento que podem facilitar encontrar uma pessoa bacana, o bom é que já conhecerá o perfil da pessoa, os gostos etc, claro que tem que tomar cuidado, mas a tecnologia existe também para aproximar as pessoas.Pense nisso
SE VOCÊ QUISER CONTAR SUA HISTÓRIA MANDE PARA O MEU EMAIL QUE PUBLICAREI !
Célia Pereira
A aproximadamente a três anos tive uma separação bastante problemática e traumática. É muito comum que após uma separação como a minha, que causou grande abalo físico, moral e mental, a pessoa se isole do mundo e passe a ter medo de relacionamentos. Porém, tão comum quanto esse comportamento, também é o comportamento “vou sair pegando geral”. Não é algo para se orgulhar, mas foi o que aconteceu no meu caso.
Como eu estava morando em uma nova cidade, ainda não tinha um amplo círculo de amizades, mas obviamente isso pode ser resolvido hoje em dia com a rede internacional de computadores. Passei a frequentar comunidades de redes sociais, salas de bate-papo e a adicionar pessoas devidamente selecionadas no live messenger.
Em uma dessas salas de bate-papo, enquanto adiciona pessoas interessantes (ou nem tanto), encontrei a “Gatinha inteligente”. Gostei do nick e puxei assunto. Claro que em pouco tempo chegamos ao assunto “relacionamento”.
Eu: E aí? Está namorando?
Ela: Mais o menos, estou esperando uma resposta!
Nesse momento minha reação foi: “Xiii, mais uma apaixonada que não sabe o que faz da vida!” e movi o contato dela para uma pasta, carinhosamente nomeada como “geladeira”.
Ela sempre puxava papo, eu sempre dizia uma gracinha ou outra, mas não ficava nunca com muita esperança. Foi uma pessoa que simplesmente não tinha me despertado interesse. Até o dia que ela me perguntou sobre meu perfil no Orkut, enviei-lhe o meu endereço na famosa rede social e ela me adicionou.
Foi então que dei o primeiro passo para conhecê-la melhor: olhei as comunidades que ela participava e comecei a notar que tínhamos gosto pelas mesmas coisas. Vi que ela gostava das mesmas músicas, de ler, que tínhamos ideias parecidas, e por fim olhei as fotos do álbum. Foi então que algo mudou. Eu particularmente não sou muito de programas ecológicos como trilhas e caminhadas, meu conceito de civilização é até onde tem sinal de celular, no entanto, as fotos dela em uma queda d’agua me chamaram a atenção, não sei se pelo cenário paradisíaco, se pelo sorriso de satisfação que ela tinha nas imagens, mas acredito que, muito provavelmente, pelo biquíni que ela estava usando.
Ela me convidou para o cinema. Sim, ela tomou a iniciativa antes, aceitei. Fomos ver a última sessão de uma comédia romântica genérica em um shopping. Quando entramos na sala de cinema, a sessão estava quase vazia. Notei que ela andava muito até escolher um lugar para se sentar. Finalmente, depois de me fazer entrar em umas três fileiras por engano, ela escolheu um lugar e se sentou. Eram uma dessas poltronas com braço basculante e primeira coisa que eu fiz foi abaixar o braço acolchoado da poltrona, separando nossos assentos. Alguns podem pensar, “poxa, mas que cara mais devagar” ou “por quê não aproveitar a oportunidade que ela estava dando ao escolher justamente os assentos que permitiriam uma aproximação?” Eu respondo: eu gosto de deixar o braço apoiado enquanto vejo um filme.
Depois do filme fomos comer em um desses restaurantes fast-food. Eu pedi o lanche de sempre, enquanto ela pediu um sanduíche de filé. Conversávamos sobre diversos assuntos, desde cinema a política quando notei algo estranho. Sabem quando o filé não se parte com a mordida e você fica “brigando” com a carne? Você tenta separar à mordida, mas o recheio teima em saltar todo para fora do pão? Então, eu não consegui me controlar e ofereci minha ajuda:
– Parece que o seu filé está mal passado ainda. Quer que eu peça uma faca ou uma tesoura para o atendente? Podemos acabar de abatê-lo!
Ela riu. Ainda bem! Riu mais de nervosa e sem graça do que por ter achado realmente graça. O que eu poderia fazer? Sou do tipo que perde o amigo, mas não perde a piada.
De lá entramos no carro e ficamos conversando. Sim, conversando. Conversamos por mais umas quatro horas, ouvindo músicas, contando histórias. Percebi como era gostoso novamente conversar com alguém interessante e com os mesmos interesses, como é relaxante expor ideias, e perceber que você não quer apenas beijar ou dar uns amaços com alguém, mas que você quer ouvi-la. Ouvi-la de verdade, não apenas fingir interesse para ganhar terreno.
O primeiro beijo saiu depois, e apenas depois, dessas quatro horas de conversa. Amanheceu o dia e ainda estávamos na rua. Tomamos café da manhã em uma padaria e quando eu voltava para casa, pensei comigo mesmo que provavelmente era ela a próxima pessoa por quem eu me apaixonaria.
Claro que ela reclama das quatro horas que teve que esperar e faz muitas piadinhas sobre isso, mas eu simplesmente respondo “Não valeu a pena esperar?”. Para mim, valeu muito a pena!
Fonte: http://www.diariodecasal.com.br
Não fique esperando esbarrar com alguém interessante por ai, existem muitos sites de relacionamento que podem facilitar encontrar uma pessoa bacana, o bom é que já conhecerá o perfil da pessoa, os gostos etc, claro que tem que tomar cuidado, mas a tecnologia existe também para aproximar as pessoas.Pense nisso
SE VOCÊ QUISER CONTAR SUA HISTÓRIA MANDE PARA O MEU EMAIL QUE PUBLICAREI !
Célia Pereira
Todo Casal Tem: Um Jeito Especial de se Conhecer
Depois de muito tempo sem criatividade para continuar a série “Todo Casal Tem”, finalmente tive alguns insights para falar mais sobre as peculiaridades de todos os casais, afinal, todo mundo tem uma história interessante para contar. Para começar este ano, quero trazer à tona um ponto mais que especial pra o casal: O dia em que se conheceram.
Antigamente existia aquela formalidade básica para se conhecer alguém. A família era amiga de outra que tinha um filho(a) quase na mesma idade e eles resolviam apresentar os dois e casá-los logo na sequência…sem graça, né?
Hoje em dia graças a Deus todo mundo tem uma situação muito especial para tal evento que mexe tanto conosco, que nos faz passar a noite acordada(o) pensando em como foi incrível, que nos faz ter vontade de gritar, acreditar que o mundo é lindo e dá vontade de *”mandar flores ao delegado, de bater na porta do vizinho e desejar bom dia, de beijar o português da padaria…”
O mais bacana é que sempre estamos em um momento inusitado para que isso aconteça:
Ou a gente conhece pela internet;
ou conhecemos numa balada, numa festa;
um amigo(a) apresentou;
eram amigos de colégio e quase se matavam até descobrirem que era amor;
era seu(a) melhor amigo(a);
seu(a) pior inimigo(a);
Se gostavam faz tempo mas tinham vergonha de assumir;
era filho(a) de uma amiga da sua mãe e cresceram juntos de repente, pimba.
Enfim…são diversas as histórias e formas de se conhecerem.
Eu por exemplo, conheci meu namorado pelo Twitter, eu era “fã” dele, por ele ser um homem inteligentíssimo, fiquei correndo atrás até ele me notar “seguir” no Twitter, a partir daí, são 1 ano e 2 meses de muitas outras histórias.
Engraçado pensar que as coisas acontecem inesperadamente, mas, essa sensação deliciosa que faz o coração acelerar quando a gente menos espera é o que nos prova o quanto o amor faz bem.
Fonte:www.diariodecasal.com.br
* Sem complexo de pensar que conhecer pessoas especiais na internet é impossível!
Antigamente existia aquela formalidade básica para se conhecer alguém. A família era amiga de outra que tinha um filho(a) quase na mesma idade e eles resolviam apresentar os dois e casá-los logo na sequência…sem graça, né?
Hoje em dia graças a Deus todo mundo tem uma situação muito especial para tal evento que mexe tanto conosco, que nos faz passar a noite acordada(o) pensando em como foi incrível, que nos faz ter vontade de gritar, acreditar que o mundo é lindo e dá vontade de *”mandar flores ao delegado, de bater na porta do vizinho e desejar bom dia, de beijar o português da padaria…”
O mais bacana é que sempre estamos em um momento inusitado para que isso aconteça:
Ou a gente conhece pela internet;
ou conhecemos numa balada, numa festa;
um amigo(a) apresentou;
eram amigos de colégio e quase se matavam até descobrirem que era amor;
era seu(a) melhor amigo(a);
seu(a) pior inimigo(a);
Se gostavam faz tempo mas tinham vergonha de assumir;
era filho(a) de uma amiga da sua mãe e cresceram juntos de repente, pimba.
Enfim…são diversas as histórias e formas de se conhecerem.
Eu por exemplo, conheci meu namorado pelo Twitter, eu era “fã” dele, por ele ser um homem inteligentíssimo, fiquei correndo atrás até ele me notar “seguir” no Twitter, a partir daí, são 1 ano e 2 meses de muitas outras histórias.
Engraçado pensar que as coisas acontecem inesperadamente, mas, essa sensação deliciosa que faz o coração acelerar quando a gente menos espera é o que nos prova o quanto o amor faz bem.
Fonte:www.diariodecasal.com.br
* Sem complexo de pensar que conhecer pessoas especiais na internet é impossível!
SOLIDÃO A DOIS
Quantas vezes mesmo estando acompanhado da pessoa que escolhemos para viver o resto de nossas vidas ou até que algo nos separe, nos sentimos sozinhos? A solidão a dois é algo que precisa ser levado a sério, solidão a dois não é bom presságio, é preciso encontrar os motivos dessa solidão, que só serve para afastar as pessoas e muitas vezes magoar. Afinal não existe solidão a dois, se está existindo entre você seu(ua) companheiro(a), alerta vermelho, o texto abaixo expõe de uma maneira direta e clara o que leva os casais a passar pela solidão a dois.
Célia Pereira
A comunicação entre as pessoas é um dos exercícios mais freqüentes, indispensáveis e, no entanto, frustrantes do cotidiano. Nem sempre o que se diz é o que de fato se sente. Romances têm início, e também terminam, com base em equívocos, em erros de avaliação, em expressões e ações subjetivas, mesmo que pretendamos lhes dar a maior objetividade possível, ao tentarmos comunicar nossos pensamentos, emoções ou sentimentos.
Até os gestos mais espontâneos, inocentes e que não escondam nenhuma segunda intenção, correm o risco de serem mal-interpretados e nos trazerem aborrecimentos, não somente nos relacionamentos amorosos, mas no dia-a-dia. Palavras, por sua vez, são ambíguas, com sentidos muitas vezes bastante vagos, quando não opostos aos que pretendemos lhes emprestar, e mais complicam do que favorecem a genuína comunicação.
Quantas vezes, por exemplo, um elogio é interpretado como galhofa pelo nosso (ou pela nossa) interlocutor (ou interlocutora), gerando tensões, conflitos, rompimentos, quando não coisa pior! E a recíproca, claro, é verdadeira. Por isso, esse ato supremo de racionalidade é o que mais me fascina e foi o que determinou, inclusive, o meu rumo na vida, a minha atividade à qual dedico 24 horas por dia, a minha paixão e a minha profissão.
Escrevi, recentemente, uma crônica, em que tentei demonstrar o acerto do escritor francês André Malraux, que disse que integramos o que pode ser denominado de “a civilização da solidão”. Não, é claro, no sentido em que o termo é usualmente compreendido, ou seja, da falta de companhia, mas num outro mais profundo, intrínseco, espiritual: o de não sermos entendidos em nossas palavras, ações e, notadamente, intenções pelos que nos cercam ou que convivem conosco.
Creio que não há quem nunca não tenha se sentido só, absoluta e irremediavelmente só, mesmo caminhando em uma rua apinhada de gente de alguma gigantesca metrópole, ou num teatro superlotado, durante um show de música popular, ou num estádio de futebol, em dia de grande clássico ou em tantos outros lugares, caracterizados pelo grande afluxo de pessoas.
Há, porém, uma forma de solidão mais comum e muito mais incômoda e dolorosa. Não raro, ela deixa marcas profundas em nossa mente, tanto no consciente quanto, e principalmente, no subconsciente, e é causa de grande sofrimento, que não raro se transforma em complexos de inferioridade, neuroses, psicoses ou coisas piores. Tem motivado, inclusive, tragédias, como agressões físicas e/ou morais, assassinatos, suicídios etc. Refiro-me à chamada “solidão a dois”.
Todo relacionamento afetivo, que não objetive, somente, uma ocasional relação sexual, começa sob os melhores augúrios e expectativas. Principalmente quando achamos que encontramos o amor da nossa vida. Alguns conseguem, bem ou mal, expressar esse afeto, e receber reciprocidade. Nesses casos, a união se torna estável, cresce, se consolida e dura até que um dos parceiros venha a morrer. Outros se acomodam, assumem a postura de “donos” do seu par, ou experimentam aventuras extraconjugais que machucam e não raro sufocam e findam por matar o afeto, mas por questões familiares, mantêm, nominalmente, o casamento. Tornam-se infelizes (e geram infelicidade a quem juraram “amor eterno”). Instala-se, num relacionamento desse tipo, a terrível solidão a dois em que, fisicamente, os parceiros permanecem juntos. Mas psicológica e afetivamente...
Há casos e casos, todos com final infeliz. Existem pares, por exemplo, que mesmo se amando reciprocamente, não sabem expressar o que sentem. Findam por se separar, em meio a ressentimentos, mágoas, recriminações e surdo (mas onipresente) rancor mútuo.
E tudo por que? Por falta de diálogo. Pelo fato dos dois (ou de um deles pelo menos) se esquecerem que o amor é auto-doação mútua, total, irrestrita e permanente. Por não se darem conta que o relacionamento amoroso não se trata de mera transação, do tipo dá cá, toma lá. Por não entenderem que ele não é um jogo de interesses, não importa de que natureza, e que não implica em dominação e conseqüente servidão, mas exige absoluta igualdade, quer de comportamento, quer de sentimentos, entre os parceiros.
Quem raciocina de forma egoísta, julgando-se o centro do universo e, portanto, “senhor” da companheira (ou “senhora” do companheiro, claro), faz com que o relacionamento fique doentio, vicioso, asfixiante e assuma caráter de terrível instabilidade, mesmo que ambos se amem, genuína e sinceramente. Quem agir dessa forma, certamente irá conhecer as agruras e o terror da solidão a dois. Sua aposta, mesmo que não se dê conta ou que negue, será no fracasso.
Por isso, é de rara felicidade o que Vinícius de Moraes escreveu, em um dos seus antológicos e mais inspirados poemas, conhecido pela maioria. Ou seja, que “o amor é eterno... enquanto dura”. Para uns, adquire a durabilidade que se estende por toda a vida (e, quem sabe, além dela). Para outros...pode durar poucos anos, quando não meses, semanas ou mesmo alguns parcos dias.
Fonte:www.planetanews.com
Por Pedro J. Bondaczuk
Célia Pereira
A comunicação entre as pessoas é um dos exercícios mais freqüentes, indispensáveis e, no entanto, frustrantes do cotidiano. Nem sempre o que se diz é o que de fato se sente. Romances têm início, e também terminam, com base em equívocos, em erros de avaliação, em expressões e ações subjetivas, mesmo que pretendamos lhes dar a maior objetividade possível, ao tentarmos comunicar nossos pensamentos, emoções ou sentimentos.
Até os gestos mais espontâneos, inocentes e que não escondam nenhuma segunda intenção, correm o risco de serem mal-interpretados e nos trazerem aborrecimentos, não somente nos relacionamentos amorosos, mas no dia-a-dia. Palavras, por sua vez, são ambíguas, com sentidos muitas vezes bastante vagos, quando não opostos aos que pretendemos lhes emprestar, e mais complicam do que favorecem a genuína comunicação.
Quantas vezes, por exemplo, um elogio é interpretado como galhofa pelo nosso (ou pela nossa) interlocutor (ou interlocutora), gerando tensões, conflitos, rompimentos, quando não coisa pior! E a recíproca, claro, é verdadeira. Por isso, esse ato supremo de racionalidade é o que mais me fascina e foi o que determinou, inclusive, o meu rumo na vida, a minha atividade à qual dedico 24 horas por dia, a minha paixão e a minha profissão.
Escrevi, recentemente, uma crônica, em que tentei demonstrar o acerto do escritor francês André Malraux, que disse que integramos o que pode ser denominado de “a civilização da solidão”. Não, é claro, no sentido em que o termo é usualmente compreendido, ou seja, da falta de companhia, mas num outro mais profundo, intrínseco, espiritual: o de não sermos entendidos em nossas palavras, ações e, notadamente, intenções pelos que nos cercam ou que convivem conosco.
Creio que não há quem nunca não tenha se sentido só, absoluta e irremediavelmente só, mesmo caminhando em uma rua apinhada de gente de alguma gigantesca metrópole, ou num teatro superlotado, durante um show de música popular, ou num estádio de futebol, em dia de grande clássico ou em tantos outros lugares, caracterizados pelo grande afluxo de pessoas.
Há, porém, uma forma de solidão mais comum e muito mais incômoda e dolorosa. Não raro, ela deixa marcas profundas em nossa mente, tanto no consciente quanto, e principalmente, no subconsciente, e é causa de grande sofrimento, que não raro se transforma em complexos de inferioridade, neuroses, psicoses ou coisas piores. Tem motivado, inclusive, tragédias, como agressões físicas e/ou morais, assassinatos, suicídios etc. Refiro-me à chamada “solidão a dois”.
Todo relacionamento afetivo, que não objetive, somente, uma ocasional relação sexual, começa sob os melhores augúrios e expectativas. Principalmente quando achamos que encontramos o amor da nossa vida. Alguns conseguem, bem ou mal, expressar esse afeto, e receber reciprocidade. Nesses casos, a união se torna estável, cresce, se consolida e dura até que um dos parceiros venha a morrer. Outros se acomodam, assumem a postura de “donos” do seu par, ou experimentam aventuras extraconjugais que machucam e não raro sufocam e findam por matar o afeto, mas por questões familiares, mantêm, nominalmente, o casamento. Tornam-se infelizes (e geram infelicidade a quem juraram “amor eterno”). Instala-se, num relacionamento desse tipo, a terrível solidão a dois em que, fisicamente, os parceiros permanecem juntos. Mas psicológica e afetivamente...
Há casos e casos, todos com final infeliz. Existem pares, por exemplo, que mesmo se amando reciprocamente, não sabem expressar o que sentem. Findam por se separar, em meio a ressentimentos, mágoas, recriminações e surdo (mas onipresente) rancor mútuo.
E tudo por que? Por falta de diálogo. Pelo fato dos dois (ou de um deles pelo menos) se esquecerem que o amor é auto-doação mútua, total, irrestrita e permanente. Por não se darem conta que o relacionamento amoroso não se trata de mera transação, do tipo dá cá, toma lá. Por não entenderem que ele não é um jogo de interesses, não importa de que natureza, e que não implica em dominação e conseqüente servidão, mas exige absoluta igualdade, quer de comportamento, quer de sentimentos, entre os parceiros.
Quem raciocina de forma egoísta, julgando-se o centro do universo e, portanto, “senhor” da companheira (ou “senhora” do companheiro, claro), faz com que o relacionamento fique doentio, vicioso, asfixiante e assuma caráter de terrível instabilidade, mesmo que ambos se amem, genuína e sinceramente. Quem agir dessa forma, certamente irá conhecer as agruras e o terror da solidão a dois. Sua aposta, mesmo que não se dê conta ou que negue, será no fracasso.
Por isso, é de rara felicidade o que Vinícius de Moraes escreveu, em um dos seus antológicos e mais inspirados poemas, conhecido pela maioria. Ou seja, que “o amor é eterno... enquanto dura”. Para uns, adquire a durabilidade que se estende por toda a vida (e, quem sabe, além dela). Para outros...pode durar poucos anos, quando não meses, semanas ou mesmo alguns parcos dias.
Fonte:www.planetanews.com
Por Pedro J. Bondaczuk
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