domingo, 6 de fevereiro de 2011

SINTOMAS DE PAIXÃO


Você está de cabeça virada por ele(a)?

13 – Você com ele(a) ao telefone até tarde da noite, e quando ele(a) desliga...você fica louca(o) de saudades, mesmo que tenha falado com ele(a) há dois minutos atrás.
12 – Você lê várias vezes os e-mails que ele(a) te manda.
11 – Você anda bem devagar quando está com ele(a).
10 – Você fica tímida(o), sempre que está com ele(a)...
9 – Quando você pensa nele(a), seu coração bate cada vez mais rápido.
8 – Você sorri quando ouve a voz dele(a)...
7 – Quando está com ele(a), não consegue ver mais ninguém em volta...
6 – Você começa a ouvir músicas românticas quando pensa nele(a).
5 – Ele(a) se torna o centro de seus pensamentos.
4 – Você fica entorpecida(o) com o cheiro dele(a).
3 – Você se pega sorrindo, toda vez que pensa nele(a)...
2 – Você faria qualquer coisa que ele(a) te pedisse...
1 – Enquanto você lê isso, está pensando em uma determinada pessoa...

AMOR DE VERÃO SOBE A SERRA?

AMOR DE PRAIA SOBE SERRA?

A indagação poderia ser simplesmente respondida com sim ou não, mas a verdade é que ela precisa ser analisada de forma muito mais profunda. Isso porque não se trata de uma pergunta objetiva e simples, bem como há um equívoco conceitual no centro da questão. Mas vamos lá...
Equívoco Conceitual
Há "amor de praia” ou "paixão de temporada"? Não quero aqui bancar a mãe zelosa, mas é óbvio que o amor-amor vai além daquela coisa de duas ou três semanas. Talvez até perca em intensidade, porque a paixão não é brincadeira, mas em contrapartida é algo muito mais duradouro.
E, por não ser amor – mas sim paixão –, taí uma parte da solução do problema. "Sobe serra?". Não, não sobe. Ou melhor, até "sobe", porque o casal começa a trocar e-mails (antes eram cartinhas, telefonemas), marcam encontros, mas isso esmorece quando a rotina se impõe.
Porque a paixão não sobrevive em ambientes inóspitos. A paixão é feita para durar em determinados ambientes ou circunstâncias, e nem sempre – ou quase nunca – é equilibrada. Daí a origem do ditado que se transformou num verdadeiro axioma: "amor de praia não sobe serra".
A Complexidade
Na "praia", todos somos iguais. Enquanto na cidade há toda uma diferença de classes sociais, obrigações, distâncias etc. etc. etc., na praia tudo isso desaparece. Os casais estão a poucas quadras de distância, passam o dia juntos, não há obrigação, não há rotina, não há nada.
"Subir a serra" não é um fenômeno geográfico, mas sim uma circunstância de amplos significados. Já sabemos que o amor não era exatamente isso, mas sim uma paixão. E, agora, trataremos das mudanças.
Na praia, não havia obrigações mais sérias, além de tomar sol, passear, ficar à toa, sair à noite etc. Quando acaba essa farra, porém, a conversa é outra e tudo muda MUITO de figura. Às vezes, mesmo os casais que se amam de verdade não resistem a determinadas modificações ou imposições da crueza da rotina, imagine os pequenos românticos adolescentes ou não tão adolescentes assim.
Claro que é grande a chance de dar errado...
Outros Mundos, Outras Pessoas
Pra piorar, no "alto da serra", há mais gente, e isso não inclui apenas amigos e amigas, mas também pretendentes de ambas as partes, ou mesmo de apenas uma das partes, o que prejudica sobremaneira a relação. No começo, ainda sob o efeito da paixão, não influi muito. Mas água mole em pedra dura...
Enfim, é claro que lá pelas tantas as coisas se ajeitam e, fazendo aqui bem porcamente algumas contas, antes da Páscoa já está tudo resolvido. Um já esqueceu o outro, outro já esqueceu o um. Muito embora – bem sabemos – no carnaval jurem amor eterno e xinguem em voz alta quem ousa duvidar desse sentimento.
E, querem saber? É bom que seja assim. Sem isso, a vida não tem a menor graça. No fundo, o grande problema não está na resposta à pergunta do título, mas sim na graça de existir o "amor de praia", mesmo se é ou não um amor.
Precisamos aprender a viver sem muito medo de fazer essas perguntas retóricas e sem dar bola para os ditados que se transformam em axiomas. Mesmo que isso implique em inevitável sofrimento. Mesmo que no fundo saibamos da grande roubada em que nos metemos.
A vida, sem isso, não faz muito sentido.
Revisão: Hellen Guareschi

COMO É QUE VOCÊ GOSTARIA DE DAR UMA FUGIDINHA?

 VOCÊ JÁ PENSOU EM DAR UMA FUGIDINHA COM ALGUÉM? COMO SERIA ESSA FUGIDINHA? COMO É QUE VOCÊ DARIA ESSA FUGIDINHA? ESSA TAMBÉM É UMA FORMA DE MUDAR A ROTINA DE SEU RELACIONAMENTO, DÁ UMA FUGIDINHA COM SEU AMOR... E AI DEPOIS, SE QUISER CONTA PARA NÓS,  CERTO?

Ô, ôÔôôô
To bem na parada, ninguém consegue entender
Chego na balada, todos param pra me ver.
Tudo dando certo, mas eu to esperto,
Não posso botar tudo a perder.

Sempre tem aquela pessoa especial
Que fica na dela sabe o seu potencial.
E mexe comigo, isso é um perigo,
Logo agora que eu fiquei legal.

To morrendo de vontade de te agarrar
Não sei quanto tempo mais vou suportar.
Mas pra gente se encontrar ninguém pode saber,
Já pensei e sei o que devo fazer.


Refrão:

O jeito é dar uma fugidinha com você,
O jeito é dar uma fugida com você,
Se você quer saber o que vai acontecer
Primeiro a gente foge, depois a gente vê. (2x)

Música: Michel Teló

Por: Célia Pereira

CARNAVAL CHEGANDO...CAIA NA FOLIA COM RESPONSABILIDADE


Mais um carnaval chegando...
“To solteiro em Salvador...” ou em qualquer lugar do país é motivo para animar muitos foliões e colecionadores de bocas e corpos. Está chegando à gincana de “Quem pega mais”.
As músicas incentivam, esquentam os corações, digo, corpos cheios de desejos... "Vou beijar-te agora, não me leve a mal, hoje é carnaval".  “Um beijo em você eu quero dar...”.
Roupas curtas, transparentes que mostram quase tudo levando a euforia geral... . Álcool e sabe-se lá mais o que. Desejos a flor da pele, beijar na boca é bem normal no meio da folia, quanto mais bocas, melhor. Amasso. Loucuras. Para muita gente, o carnaval é o momento para realizar desejos que não temos coragem no resto do ano... É como dizem em Salvador: “Se jogar sem medo de ser feliz”.

O clima é permissivo. O som alto, as músicas com frases sugestivas incentivam a cair na farra, as plumas, os paetês, as fantasias fazem voar alto na imaginação e não é somente as fantasias de carnaval que ficam em alta, as fantasias sexuais são liberadas em desfiles a parte nos cantos, nas ruas, nos carros, nos becos e outros lugares inimagináveis entre casais, grupos ou até sozinho, dando espaço para os voyers de plantão, sempre alertas.
“Me abraça, me beija, me chama de meu amor...” Beijos e mais beijos, lábios carnudos, finos, quentes, gelados, cheirosos e outros nem tanto, são tantos beijos, passa a mão aqui e ali e não se tem tempo nem de olhar para a cara de quem se beija.
A bebida anestesia os pensamentos, quem é que pensa em problemas e no depois? E então no meio da multidão, se encontra alguém com um algo mais, não é só um beijo, dá vontade de bem mais e quando se vê, já está em um canto qualquer, o corpo cheio de desejo e tesão pede mais... A entrega é total... , uma fantasia sexual realizada, sexo com um estranho e na rua. O preservativo...bem ficou em algum lugar esquecido.
Final de baile, final do trio... A música acabou, mas a vontade de continuar não... O corpo parece ter vida a parte da mente e se deixa levar, um olhar no meio da multidão se cruza com alguém com as mesmas intenções. Junta a fome com a vontade de comer e quando se dá conta, já está em algum lugar numa transa louca com muito prazer... Às vezes a dois, às vezes com várias outras pessoas. Os corpos caem cada um para um lado depois de todo frenesi... No dia seguinte ao acordar: Onde estou? Quem é ele ou ela? Sem saber o que fazer como agir, o jeito é dar uma fugidinha na maior brevidade possível... o preservativo...ninguém usou...Nomes, de onde? Respostas que talvez seja melhor não ter.
A festa passa, a consciência pesa, o medo surge e muitas vezes o mais temido é confirmado, o resultado do exame acusa: contagiado por doença sexualmente transmissível, as temidas DST. Gravidez posivita, o pai?Difícil saber quem é. E agora?
Essas histórias se repetem todos os anos... Não estou aqui para dizer se é certo ou errado cair na farra e se deixar levar, cada um faz o que acha certo, cada um vive da forma que quer. O Errado é não se cuidar, não se prevenir e depois se achar vítima da sorte ou porque não dizer do azar?
Se quiser cair na farra, caia! Mas caia com responsabilidade, com prevenção, não se esqueça de que você é o único responsável pela sua vida e saúde.
Não pense que AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis só contagiam outras pessoas. ACORDA, não fique tão tonto ao ponto de ser tonto e não se prevenir.
Uma gravidez indesejável é sempre ruim, imagina quando nem se sabe quem é o pai? E já imaginou a surpresa desagradável ao confirmar no resultado do exame uma doença difícil de curar ou incurável? Além de tudo, você pode ter sido responsável por contaminar outras pessoas.
“Comigo é na base do beijo”, “O jeito é dar um fugidinha com você...” Faça o que você quiser, mas se cuida se previna, se AME antes de tudo, porque a vida continua depois do carnaval e a sua nova realidade poderá deixar a sua vida sem sentido!

Célia Pereira












AINDA BEM QUE EU DEI



Ainda bem que eu dei
Sem fazer tipo, sem fazer jogo
Assim é muito mais gostoso
Tava tudo mesmo pegando fogo
Dei querendo dar
Dei sem enganar
Dei sem me preocupar
Se amanhã cê vai ligar
Pode sumir, pode espalhar, pode desaparecer
Foi mesmo uma delícia dar pra você
Se quiser de novo, fica a vontade
Não tenho medo de saudade
Dei na maior fé, na paz
Foi SIM, e não TALVEZ
E se você ainda quiser mais
Pega a senha, entra na fila e espera sua vez
Ainda bem que eu dei
Tudo lindo, tudo zen
Só uma perguntinha:
Foi bom pra você também?
(Luis Fernando Veríssimo)

Para as virgens!!!

AINDA BEM QUE EU NÃO DEI

Ainda bem que eu não dei
Ainda bem que não rolou
Ainda não foi dessa vez
Que teu jogo funcionou
Imagina se ontem eu tivesse dado
Acreditado no seu tipo de apaixonado
E hoje você mal falou comigo
Mandou um oi meio de amigo
Como se nada tivesse rolado
Imagina se eu tivesse liberado...
Não adiantou seu jeito meloso
Implorando prá eu ir te ver
Teatro de primeira, se achando o gostoso
Crente que eu ia dar prá você
E você ia sumir de qualquer jeito, sem motivo
E eu ia achar que o problema era comigo
Que bom que você sumiu antes de se revelar
É ótimo não ficar esperando o telefone tocar
Agora, cê que fique na vontade
Nem adianta insistir
E quando seus amigos perguntarem
Encara e diz: Não, não comi!
Ainda bem que eu não dei
Ainda bem que não rolou
Se situa, meu bem
Joga limpo que eu dou
(Luis Fernando Veríssimo)

Para as que deram mas se arrependeram!!!

QUE MERDA EU DEI
Que lixo, que desperdício
Que triste, que meretrício
Que sóio, que papelão
Que merda, que situação...
O que parecia ser tão bom
Foi sem cor, sem gosto, sem som
Quero esquecer que aconteceu
Não, acho que não era eu
Não sei como eu fui cair na sua
Nesse seu papo de ir ver a lua
Devia estar a fim de ser enganada
Bêbada, carente, triste, surtada
E você se aproveitou desse momento
Fingiu-se de amigo, solidário no sentimento
Mas no fundo sabia bem o que queria
Como é que eu fui cair nessa baixaria?
Chega, vê se me esquece, desaparece
Finge que não me conhece
Foi ruim, ridículo, sem sal
Vazio, patético, foi mal
Que merda que eu dei
Já esqueci, apaguei
Tchau, querido, tenho mais o que fazer
Melhor comer sorvete na frente da TV.
(Luis Fernando Veríssimo)