Transar pela primeira vez com um novo parceiro é uma experiência excitante, mas um pouco estranha. Você ainda não tem intimidade com o gato, não sabe do que ele gosta entre quatro paredes, mas quer se sair bem, certo? Então siga as nossas dicas para ter uma performance memorável. Ele vai pedir bis!
Não pule as preliminares: se você está esperando tanto por isso, não há dúvida de que vai se sentir tentada a pular o esquenta e ir direto para a parte da brincadeira em que a peça A se encaixa na peça B. “Definitivamente, a primeira noite com um homem não é o momento em que você deve se apressar”, alerta o educador sexual Jamye Waxman. O objetivo dos dois deve ser prestar atenção no que funciona ou não para o parceiro. “Use e abuse dos cinco sentidos (visão, tato, audição, olfato e paladar) para perceber o que fazer, onde e como o contato entre o corpo de vocês é agradável”, diz o psicólogo Paulo G.P. Tessarioli. Assim, vocês vão aprender a satisfazer um ao outro desde o início.
Encare os momentos embaraçosos: “ir para a cama com um novo parceiro é estressante, porque você fica preocupada com o que ele vai achar do seu corpo e se vai gostar do que você está fazendo”, diz Carole Altman, autora de You Can Be Your Own Sex Therapist (inédito no Brasil). “E, se simplesmente ignorar alguns percalços que costumam acontecer, eles vão silenciosamente estragar a experiência.” Recupere o clima confessando as escorregadas de um jeito que combine com o tipo de sexo que vocês estejam fazendo. Se estão sendo divertidos, mantenha a atitude – se ele não consegue abrir o seu sutiã, por exemplo, não fique lá sentada esperando enquanto ele se frustra. Sorria e diga: “Me deixe tentar, conheço um bom truque”.
Conte seus desejos: é mito que os homens só se preocupam com a própria satisfação. Na verdade, seu parceiro vai ter muito mais prazer se estiver seguro de que você está gostando do que ele faz. “Parte do que mantém o homem aceso é saber que você também está com tesão”, afirma Carole. E, como você é novidade para o gato, ele não vai saber reconhecer todos os seus sinais inaudíveis do que gostaria que fizesse. Então é crucial que você conte ou demonstre, mesmo que sem palavras. Se está sendo tímido no sexo oral, um simples “isso é muito bom” vai encorajá-lo a um tour de exploração. “Você também pode demonstrar seu desejo claramente com gemidos sussurrados ao pé do ouvido”, sugere Tessarioli. Só peça algo que de fato lhe dê prazer, porque, se ele for esperto, vai incorporar isso em transas futuras. E, por favor, não finja nada, pois voltar atrás depois disso não é fácil. Ao expressar seus desejos, você esquenta o clima e ainda deixa o rapaz bem à vontade para revelar a você seus segredos mais ocultos na cama.
Limite os movimentos acrobáticos: você pode estar morrendo de vontade de mostrar seus truques sexuais e exibir o alongamento que ganhou nas aulas de pilates. Mas a primeira vez não é a melhor hora para dar um espetáculo. “É como o primeiro encontro: você quer conhecer o outro, mas não quer contar muito de si mesma ainda”, afirma a psicóloga Cecília Zylberstajn, de São Paulo. “Melhor evitar posições complicadas por causa da falta de sintonia que vocês têm com os movimentos um do outro”, diz Waxman.
Não meça a relação pela primeira vez: a pegada dele era ótima. A química, incrível. Mas, na hora H, ele falhou. Há formas eficientes de contornar a situação sem falar sobre o assunto. “Na maioria das vezes, os homens ficam ansiosos antes da penetração e, se essa ansiedade for maior do que a excitação, a ereção despenca. Mas pode ressurgir, principalmente se você não der atenção apenas ao pênis”, afirma Tessarioli. Faça um compilado das melhores preliminares e ative a mente do parceiro com palavras excitantes. Se quem não chegou ao orgasmo foi você, não use isso como prova de que a relação não vai engatar. “Temos a fantasia de que a primeira vez deve ser perfeita. Isso não é verdade nem para a primeira nem para a segunda nem para a milésima”, afirma Cecília. As falhas podem gerar mais intimidade. “Passamos a ver o outro simplesmente como humano. Então também não precisamos ser perfeitas”, conclui a psicóloga. Se todo o resto da transa foi legal, por que não fazer mais um test-drive?
Fonte: M de mulher
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