sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Escandalosas na hora do sexo


Cada um extravasa como quer (ou pode) a alegria do ápice do prazer na cama. Tem gente que chora. Tem quem ria, sem parar.
Tem as que ficam em silêncio, curtindo na ausência do som a intensidade do prazer. E tem quem grite. Para potencializar o prazer - ou simplesmente para externar a satisfação - há quem se empolgue e coloque numa boa noite de sexo uma trilha sonora com gritos, altos gemidos e muito, muito escândalo.
Mas às vezes, você gosta de fazer barulho - e seu parceiro acha a cena desnecessária. Como não existe receita pronta, o legal é sentir o ritmo da coisa e controlar o volume da empolgação na medida. “Meu marido não gosta que eu grite, mas tem vezes que é incontrolável. Até mordo o travesseiro. Sinto que ele fica assim quando transamos em casa, já que temos duas filhinhas”, conta Suzi Cunha. Segundo ela, mesmo com o quarto distante das meninas, o maridão não se sente à vontade da mesma forma quando eles vão para um motel.

Raul Silveira concorda que perto dos filhos não é legal, mas admite que adora quando a mulher grita. “Significa que está mesmo sentindo muito prazer”, diz. “Mas quando tem alguém em casa, não gosto quando minha esposa grita. Não quero que as pessoas fiquem imaginando minha mulher pelada transando comigo”, completa. Pelo jeito os gritos valem mesmo no motel, quando não tem ninguém escutando. “Lá, não vejo problema algum em gritar. Todo mundo vai para o motel para transar mesmo”.
Alicia Medeiros diz que o namorado é bem barulhento, fala bastante e sempre comenta depois que ela é muito quietinha na cama. “Eu não gosto de falar nada, nem de gritar. Prefiro curtir o prazer em silêncio”, afirma. “Gemer um pouco alto tudo bem, agora fazer escândalo, ninguém merece”.
Então como tanto homem quanto mulher podem preferir o sexo silencioso, mais calminho, o legal é sentir a vibração do parceiro. Mas não deixe de extravasar apenas porque o parceiro não gosta. Encontrar o equilíbrio na equação é muito melhor do que reprimir o prazer.
Por Sabrina Passos (MBPress)

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