O sexo casual já foi o símbolo da liberalização feminina. Com as primeiras pílulas anticoncepcionais nas mãos, a mulherada quebrou as unhas pelo direito de também transar sem compromisso. Décadas depois dessa virada histórica, encarar uma noite e nada mais é cada vez mais comum entre as mulheres. Mas ainda são poucas as que escancaram ao mundo essa liberdade. No geral, confessar só mesmo na roda de amigas íntimas.
“O problema é que muitas mulheres ainda se comportam de acordo com regras de uma sociedade com visão moralista da sexualidade feminina”, afirma Alexandre Saadeh, psiquiatra do Hospital das Clínicas e professor da PUC-SP. “A mulher sexualmente liberal infelizmente ainda é vista por alguns homens como galinha”, completa.
O sexólogo Cláudio Picazio acredita que, até pouco tempo, as mulheres inventavam paixões para poder transar apenas por desejo. “Elas sentiam tesão, mas não podiam admitir. Então inventavam que estavam apaixonadas”, diz. “Hoje muitas já assumem que é só atração. É mais honesto.”
Érica: "É uma decisão minha"
"Se os homens podem transar por transar, por que eu não posso?”. É assim que a estilista paulistana Érica Barros Martinez, 28 anos, encara o sexo casual – aquele que se faz exclusivamente por prazer, sem que se espere um telefonema no dia seguinte. Com esse mantra da igualdade entre gêneros na cabeça, Érica não faz da transa sem compromisso um estilo de vida, mas também não reprime o tesão quando pinta um clima com o cara mais interessante da festa. “Se ele é legal e estou com vontade, transo. Se não estou, não transo. É uma decisão minha. Ninguém tem nada a ver com isso.”
Fernanda: "Consigo diferenciar amor de sexo"
A advogada carioca Fernanda Muniz da Silva, 29 anos, diz que faz sexo sem compromisso quando não está namorando. “É lógico que acontece. Como está cada vez mais difícil ter uma relação estável, o sexo casual rola mesmo. Consigo diferenciar amor de sexo”, garante. Em janeiro deste ano, Fernanda estava em um bar com as amigas no Rio de Janeiro lamentando o fim de um relacionamento de três anos quando dois caras ofereceram uma cerveja para o grupo. Um deles era holandês. Fernanda e ele conversaram, o bar fechou e eles continuaram de papo. Acabaram transando. “Foi maravilhoso. Não namoramos, mas ele virou um superamigo.”
Não confunda sexo com afeto
Transar por transar é uma decisão pessoal e não há nada de errado nisso. “Cada um sabe com quem, quando e de que maneira deve ter uma relação”, afirma Alexandre Saadeh. Está decidida a embarcar numa noite caliente com o cara do bar que acabou de conhecer? Então esteja pronta para arcar com o risco da aventura, seja ela boa ou ruim. Se não for legal ou se ele julgá-la depois, não se abale por causa disso.
Sexólogos e psicólogos aconselham um pequeno teste antes de se render ao amor livre. É para extravasar a libido, para curtir um amasso? Ok, tudo certo. Mas se estiver carente e topar ir para a cama só para ter uma companhia, cuidado. Você pode acabar a noite na pior. “Fome de sexo se mata com sexo. Fome de carência afetiva se mata com afeto. Se topou transar porque está carente, pode se sentir solitária ou deprê depois”, avisa Picazio.
Também não adianta se iludir. Se no fundo você torce para que o telefone toque, mude o modo de encarar a situação. Érica, por exemplo, conta que demorou para não esperar um contato no dia seguinte. “Já sofri bastante...”
Todo cuidado é pouco
Camisinha sempre, sempre, sempre... Carregue várias na bolsa. Se ele não quiser colocar, use camisinha feminina. Se ele não topar, cancele tudo!
Só faça o que estiver a fim e nunca ultrapasse seus limites. Se perceber que entrou numa fria, não tenha pudor de simplesmente ir embora.
Se ele for um desconhecido, tente descobrir o nome, sobrenome, o telefone, onde trabalha. E procure avisar a uma amiga para onde está indo.
Não caia na gandaia sem sentir segurança. Se não conhece o parceiro, evite ir para sua casa ou para a casa dele. Os motéis são mais seguros.
Fonte: Regina Terraz – site Gloss
“O problema é que muitas mulheres ainda se comportam de acordo com regras de uma sociedade com visão moralista da sexualidade feminina”, afirma Alexandre Saadeh, psiquiatra do Hospital das Clínicas e professor da PUC-SP. “A mulher sexualmente liberal infelizmente ainda é vista por alguns homens como galinha”, completa.
O sexólogo Cláudio Picazio acredita que, até pouco tempo, as mulheres inventavam paixões para poder transar apenas por desejo. “Elas sentiam tesão, mas não podiam admitir. Então inventavam que estavam apaixonadas”, diz. “Hoje muitas já assumem que é só atração. É mais honesto.”
Érica: "É uma decisão minha"
"Se os homens podem transar por transar, por que eu não posso?”. É assim que a estilista paulistana Érica Barros Martinez, 28 anos, encara o sexo casual – aquele que se faz exclusivamente por prazer, sem que se espere um telefonema no dia seguinte. Com esse mantra da igualdade entre gêneros na cabeça, Érica não faz da transa sem compromisso um estilo de vida, mas também não reprime o tesão quando pinta um clima com o cara mais interessante da festa. “Se ele é legal e estou com vontade, transo. Se não estou, não transo. É uma decisão minha. Ninguém tem nada a ver com isso.”
Fernanda: "Consigo diferenciar amor de sexo"
A advogada carioca Fernanda Muniz da Silva, 29 anos, diz que faz sexo sem compromisso quando não está namorando. “É lógico que acontece. Como está cada vez mais difícil ter uma relação estável, o sexo casual rola mesmo. Consigo diferenciar amor de sexo”, garante. Em janeiro deste ano, Fernanda estava em um bar com as amigas no Rio de Janeiro lamentando o fim de um relacionamento de três anos quando dois caras ofereceram uma cerveja para o grupo. Um deles era holandês. Fernanda e ele conversaram, o bar fechou e eles continuaram de papo. Acabaram transando. “Foi maravilhoso. Não namoramos, mas ele virou um superamigo.”
Não confunda sexo com afeto
Transar por transar é uma decisão pessoal e não há nada de errado nisso. “Cada um sabe com quem, quando e de que maneira deve ter uma relação”, afirma Alexandre Saadeh. Está decidida a embarcar numa noite caliente com o cara do bar que acabou de conhecer? Então esteja pronta para arcar com o risco da aventura, seja ela boa ou ruim. Se não for legal ou se ele julgá-la depois, não se abale por causa disso.
Sexólogos e psicólogos aconselham um pequeno teste antes de se render ao amor livre. É para extravasar a libido, para curtir um amasso? Ok, tudo certo. Mas se estiver carente e topar ir para a cama só para ter uma companhia, cuidado. Você pode acabar a noite na pior. “Fome de sexo se mata com sexo. Fome de carência afetiva se mata com afeto. Se topou transar porque está carente, pode se sentir solitária ou deprê depois”, avisa Picazio.
Também não adianta se iludir. Se no fundo você torce para que o telefone toque, mude o modo de encarar a situação. Érica, por exemplo, conta que demorou para não esperar um contato no dia seguinte. “Já sofri bastante...”
Todo cuidado é pouco
Camisinha sempre, sempre, sempre... Carregue várias na bolsa. Se ele não quiser colocar, use camisinha feminina. Se ele não topar, cancele tudo!
Só faça o que estiver a fim e nunca ultrapasse seus limites. Se perceber que entrou numa fria, não tenha pudor de simplesmente ir embora.
Se ele for um desconhecido, tente descobrir o nome, sobrenome, o telefone, onde trabalha. E procure avisar a uma amiga para onde está indo.
Não caia na gandaia sem sentir segurança. Se não conhece o parceiro, evite ir para sua casa ou para a casa dele. Os motéis são mais seguros.
Fonte: Regina Terraz – site Gloss
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