Está na hora de você começar a pensar em ser um ser humano melhor: segundo um novo estudo, pessoas que se comunicam melhor e compreendem as emoções de outras pessoas são mais propensas a ter uma vida sexual satisfatória.
O estudo analisou dados de cerca de 3.200 pessoas, com idades entre 18 a 26 anos, que foram examinados entre 2001 e 2002.
Segundo os pesquisadores, os atributos pessoais como a autoestima e a autonomia também desempenharam um papel no prazer e na saúde sexual. A saúde sexual inclui o bem-estar sexual, e o prazer sexual é uma parte importante desse bem-estar.
“Como as pessoas interagem e sua capacidade de escutar uns aos outros e levar em conta a perspectiva do outro pode realmente influenciar o sexo”, afirma a pesquisadora Adena Galinsky.
Os participantes responderam perguntas destinadas a avaliar seus níveis de estima, autonomia e autoempatia, juntamente com a sua saúde sexual e satisfação.
A autonomia é definida como a força para seguir suas convicções pessoais, mesmo quando elas vão contra a sabedoria convencional (e que normalmente aumenta com a idade, conforme os adolescentes entram na idade adulta).
Autoestima é uma crença em si mesmo e no seu valor, que também aumenta com a idade. A empatia é a capacidade de entender a perspectiva do outro, ver as coisas do seu ângulo e entender e responder às suas emoções.
O estudo descobriu que os homens eram mais propensos a terem mais orgasmos durante o sexo, com 87% afirmando isso em comparação com 47% das mulheres no estudo.
Os homens também tinham tendência maior de gostar de fazer sexo oral na sua parceira. “A realidade é que a maioria dos homens jovens gosta de participar de atividades em que o objetivo é dar prazer ao parceiro”, disse Galinsky.
Quando os pesquisadores compararam os atributos de personalidade com três medidas de satisfação sexual (frequência de orgasmo, nível de prazer em dar e receber sexo oral) descobriram que níveis mais elevados de autoestima, autonomia e empatia eram associados com maior prazer sexual em mulheres.
Nos homens, só a empatia teve um impacto. A autonomia só foi positivamente correlacionada com a frequência do orgasmo, enquanto a maior autoestima estava ligada ao prazer de dar sexo oral.
A hipótese dos cientistas é de que os indivíduos empáticos são mais sensíveis às necessidades do parceiro, e assim dão início a um ciclo de feedback positivo. Isso pode ser especialmente importante para o prazer das mulheres, uma vez que as ajuda a quebrar barreiras de comunicação e exploração sexual (já que, tradicionalmente, as mulheres são mais inibidas no quarto).
Fonte: Natasha Romanzoti - Hype Science
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Célia Pereira
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