quinta-feira, 26 de maio de 2011

Práticas picantes podem ajudar você a turbinar o sexo com seu parceiro

Antes de ler, lembre-se são apenas informações, não faça nada que você não esteja com vontade simplesmente para agradar o outro, bom senso é sempre bem vindo, como também o respeito aos seus limites.Errado é fazer algo que não curte.

Célia Pereira

Algumas pessoas acham que vestir fantasias não é suficiente para tirar o sexo da rotina. Para ter orgasmos de fazer tremer as paredes, rompem as fronteiras convencionais com swing, exibicionismo, bondage... Descubra essas delícias proibidas e até onde se pode ir na busca pelo prazer.

Sadomasoquismo
Não é segredo que cada um tem um pouco de masoquista, voyeur ou fetichista, mas o que diferencia o BDSM (sigla para bondage, disciplina/dominação e sadomasoquismo) de uma simples ousadia na cama é a intensidade. "Transgredir pode ser prazeroso, desde que haja limites que preservem a saúde e a sanidade", alerta o terapeuta sexual Cláudio Picazio, de São Paulo.

A dor e o prazer
Em momentos combinados, Manuela, 37 anos, trata o marido, Ricardo, 40 anos, como cachorro. Sobe nele, coloca uma coleira nele e diz tudo o que deve fazer. Se desobedecê-la, apanha. "Já o deixei amarrado na cama de um quarto de hotel e voltei só no dia seguinte", conta.

Mas, afinal, como dois parceiros que se amam podem sentir satisfação sexual em se machucar? A verdade é que dor e prazer estão relacionados para todas as pessoas. O sexo é instintivamente agressivo. O orgasmo, um momento solitário, em que você se desliga de tudo ao redor e aproveita a sensação. "Depreciando o ser amado, conseguimos usufruir de seu corpo sem nos preocupar tanto com ele", explica Picazio.

Para quem gosta de observar
Longe do mundo sadomasoquista, outro impulso tem crescido na vida sexual dos casais: o voyeurismo. "Ser o observador gera desejo e, mais do que isso, estimula a transgressão", explica Picazio. "Quem ‘peca’ não é você, é o outro, e se ele se permite você também pode, completa.

O programa favorito de Ricky, 32 anos, é assistir à mulher, Fabiana, 30, fazendo sexo com outros homens. Casados há oito anos, os dois não consideram isso uma traição. Mas ele tem que aprovar o eleito - nunca um amigo ou alguém com quem ela tenha vínculo emocional. "Transei com meu vizinho na sala enquanto ele assistia a tudo escondido na cozinha", conta Fabiana. Qual a graça? "Parece que os outros homens são peças de um jogo que só nós conhecemos", responde.

Sexo em público
Nas baladas liberais, invasão de privacidade não é crime. Nesses clubes, além da pista, há lugares específicos para os frequentadores fazerem sexo para quem quiser ver. "Como o casal estipula suas regras, realiza o desejo de variar de parceiro sem deixar de se considerar monogâmico emocionalmente", explica a psicóloga Nilma Figueiredo de Almeida, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Observar seu amor transando com outra pode não parecer a melhor maneira de aprimorar o relacionamento. Mas os adeptos do swing acreditam que a prática cria cumplicidade.
Nenhuma prática sexual, porém, é tábua de salvação para casamentos falidos. Se o que está afastando vocês for o sexo, ultrapassar inibições e descobrir novos prazeres pode melhorar as coisas. Mas nenhuma prática sexual tem capacidade de construir afeto e confiança que nunca estiveram lá.
Fonte: mdemulher

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