quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Namoro à distância, vale a pena?

Não é a distância que mede o afastamento” – Antonie de Saint-Exupéry

“A distância é como os ventos: apaga as velas e acende as grandes fogueiras”. - Machado de Assis

“Cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco importa; o essencial é que saiba amar”. – Machado de Assis

“Se você ama alguém, deixo-o livre; se ele voltar, ele é seu; se não, nunca foi”.- (Richard Bach)

“A distância faz ao amor aquilo que o vento faz ao fogo: apaga o pequeno, inflama o grande”. – Roger Bussy-Rabutin





Com o advento da internet o mundo ficou ainda menor e o curioso é que num passado não muito distante era exatamente isso que diziamos com o advento das ferrovias, das cartas, dos navios, do telefone, dos aviões, dos celulares. O que virá ainda?

A globalização nos colocou realmente numa grande aldeia e é cada vez mais natural que ofertas de oportunidades apareçam em locais longínquos e ao contrário do que ocorria no passado podemos tentar aproveitar essas oportunidades sem quebrar os vínculos que já temos
sejam familiares, amorosos ou profissionais.

Também conhecer alguém que viva numa região distante que nos encante e com quem queiramos estabelecer uma relação mais forte hoje com a internet passou a ser possível e está se tornando cada vez mais comum.

Aí normalmente vem as perguntas: É possível relacionar-se assim à distância? Um relacionamento assim tem futuro ou é pura fantasia?

Namorar à distância é um assunto polemico com pessoas a favor e outras que são contra. Mas entendamos: namoro à distância não é namoro virtual, há o conhecimento pessoal e físico dos parceiros apenas que ocasionamente estão separados por uma distância física que se supõe provisória.

Pode não ser ideal, mas o dia a dia nos mostra que sim, é perfeitamente possível namorar a distância, com a internet hoje permitindo se expressar escrevendo, falando e vendo e isso facilitou muito as vidas das pessoas.

As estatísticas, dos países que as tem, mostram que o número de casais formados e mantidos com o apoio da facilidade da internet hoje ultrapassa todos os outros meios de inicio de relacionamento.

Temos que quebrar os preconceitos e procurar entender que o mundo virtual não é muito diferente do mundo real e que os cuidados que as pessoas precisam ter são os mesmos de um namoro tradicional.

O que acontece é que mesmo sendo possível o namoro a distância não é para todo mundo, ficar longe, não poder tocar, sentir a pessoa amada e tudo mais, não é tarefa fácil para muitos, chegando ser cruel.

Temos também que perceber que muitas pessoas encaram este estilo de relacionamento algumas por opção e outras por necessidade. Muitas vezes um namoro começa um do lado do outro e por alguma razão um dos parceiros é obrigado a se deslocar para longe e não vêem nenhum
motivo para encerrar um relacionamento feliz para ambos.

Com certeza os maiores desafios para que o namoro à distância tenha sucesso são a desconfiança, a saudade e o medo de traição. Para se manter esse tipo de relação é preciso muita compreensão, confiança e auto estima e nem sempre atende as expectativas de todos envolvidos. Se um dos parceiros for possessivo, por exemplo, certamente não irá se contentar com esse modelo de namoro.

O que tem se visto é que uma relação à distância dura um ano, um ano e meio, no máximo dois anos, tempo suficiente para as pessoas optarem por ficarem juntas ou pelo término do relacionamento.

Devido a distância física é reciso amenizar a situação com criatividade e brincar nas conversas. Atualmente ter a possibilidade de ver a pessoa através da câmera veio ajudar muito a atenuar essa ausência física.

O que mantém um namoro à distancia é a possibilidade dele se tornar um relacionamento real, pois por mais que ele seja incrível nunca vai
substituir a realidade do viver junto.

Viver em busca de um parceiro e ter relacionamentos que nunca se concretizam só aumenta o risco de desilusões e problemas no futuro. Cuidado com seu excesso de ilusão para cair em perigosas armadilhas, fique atenta, aliás, como ficaria se fosse um namoro real.

Use seu sexto sentido, se estiver diante de um dilema assim cheque seus sentimentos, desejos e sonhos e pense se quer mesmo mudar de vida
para viver perto do seu amor, se atende suas reais necessidades, se mudar de cidade ou mesmo de país não vai te prejudicar profissionalmente e também se a outra pessoa quer fazer toda esta modificação na vida dela, uma vez que o objetivo final será ficarem juntas.

Numa relação à distância confiar é muito mais importante que numa relação normal. Os dois estarão sozinhos no dia a dia, mas lembre-se que
problemas de traição não está nos quilômetros que os separam e sim no respeito e índole das pessoas envolvidas. Quem quer trair, trai na outra esquina, atrás da porta, no trabalho. Confiança depende do amor, da maturidade e confiança mútua.

É importante continuar com a vida social. Sair com amigos, ir a uma festa, não é trair. Traições não acontecem porque não há quem vigie, mas
porque algo na relação não está bem.

É preciso pensar bem e se perguntar: este tipo de relação é para você? Para muitos casais é possível e são felizes, mas não é por que um casal consegue que todo mundo também conseguirá.

Se você não tolera tudo que a distância impõem não insista.

Consegue confiar?

Não sentir ciúmes?

Só ver a pessoa amada com data marcada?

Aceita que ela nem sempre vai estar presente em datas importantes?

Só você e mais ninguém será capaz de dizer se esta é uma relação adequada a sua personalidade e ao seu estilo de vida, ou não.





Pense e mude, mude de vida ou de relacionamento.

Fonte: site hora de mudar







Essa vida só é vida, quando temos outra vida envolvida em nossa vida

Quem já leu esta frase que está num muro em Santos perto do porto? Li essa frase pela primeira vez lá ainda bem jovem e pensando, pensando a respeito dela na ocasião cheguei à conclusão que a vida vale sempre a pena, envolvida ou não na vida de outra vida.

Ao longo desses anos todos, aprendi que somos nós que criamos essas idéias de estar envolvido em outra vida e que muitas vezes o outro não tem a mínima noção daquilo que criamos em nossas mentes.

Muitos relacionamentos sobrevivem aos tempestuosos momentos de desilusões do começo e permanecem por vários anos quando, aí sim, de fato a vida nos separa…

Quando encontramos alguém desejamos que fosse para sempre. Quão lindos são os nossos sonhos! Aí vem o dia a dia, a vida real e surgem as dúvidas, as decepções. Muitas delas vêm sem dar nenhum aviso à pessoa envolvida que pode ou não tomar conhecimento do fato.

Decepcionamo-nos por acabar com tudo aquilo que imaginamos concretizar.

Todos conhecem pessoas que depois de bom tempo de uma relação aparentemente saudável e feliz se separam sem maiores explicações. Em certos casos, nem os próprios envolvidos entendem o fim do relacionamento e quando as pessoas estão devidamente amadurecidas nem se culpam pelo fato em si, se sentem culpadas justamente por fazerem o outro sofrer. E quando não é apenas outra pessoa, mas tem família envolvida (filhos,dinheiro), tudo fica pior.

Quando lemos sobre vidas passadas aprendemos que para tudo tem um tempo e em algumas situações, viemos nesta vida com muitos compromissos e assim, o destino pode nos colocar para viver mais de um relacionamento numa mesma existência.

Nos tempos mais antigos as pessoas se obrigavam a viver “relacionamentos eternos”. Hoje em dia, felizmente, temos a liberdade de procurar caminhos mais felizes e até de reescrever uma história de amor.

Amor sempre vale a pena!

Mesmo maduros podemos ficar confusos, mas não podemos deixar de ter uma nova chance de reconstruir a nossa história, nos dar a oportunidade de ser novamente feliz.

Nunca devemos abrir mão do amor, pois aqueles que abrem sempre se dão mal, porque sem amor a vida não vale a pena!

Temos sim que fazer concessões e investir em relacionamentos para durar a vida inteira, mas precisamos aceitar as mudanças de curso no nosso destino, pois a felicidade pode estar aí ao lado e você não pode escolher permanecer preso ao que já foi.

O importante é viver a verdade, a verdade de hoje, porque a verdade é vida, é amor e liberdade.

Fonte: www.horademudar.com.br

Como saber se acabou o relacionamento?

Fim de relacionamento

É muito difícil identificar que um relacionamento acabou. E quanto maior o tempo juntos, mais difícil se torna. É doloroso perceber que algo em que foi depositado tanto esforço, energia e empenho simplesmente não existe mais. É difícil assumir um fracasso e por isso os sinais ficam tão escondidos.

Muitas pessoas fingem que não enxergam e não assumem que não existe mais um relacionamento saudável e feliz, tentam viver com esse sentimento achando que é algo temporário, uma fase ruim que vai passar. Apenas quando um fato real acontece é que caem em si de que o amor, a paixão, o carinho e, às vezes, até o respeito acabaram. Nada pior do que permitir que um sentimento que foi tão bom um dia acabe em ódio, raiva. É muito melhor utilizar a honestidade, o diálogo e terminar mantendo uma amizade.

Por esse motivo é muito importante que você tenha sempre respostas para as seguintes perguntas:


Eu amo meu parceiro(a)? Temos metas e objetivos de vida em comum? Imagino criar uma família com ele(a)? Sinto orgulho e admiração dele(a) e valorizo isso para todos? Percebo sinais claros de que ele(a) me ama? Vejo a liberdade da vida de solteiro dos(as) meus(minhas) amigos(as) e não os(as) invejo? Consigo viver tranquilamente com seus hábitos e manias? Conheço pessoas interessantes e não sinto desejo e vontade de ficar com elas? Consigo ser eu mesma(o) quando estou com ele(a)? Ele(a) nunca me coloca para baixo e trata minhas idéias como idiotas?

Enquanto você tiver respostas positivas para a maioria dessas perguntas e seu relacionamento for saudável, significa que o relacionamento ainda tem grandes chances de dar certo. Alguns pontos sempre são ajustáveis através de conversa.

Agora, se você respondeu não para a maioria, mas seu relacionamento não é saudável, se teu(tua) parceiro(a) sempre te coloca para baixo, é excessivamente controlador(a) e ciumento(a) é importante repensar se a longo prazo isso é saudável e se tem solução.

E se a resposta for não para a maioria, não sei o que ainda faz nesse relacionamento. Não mantenha uma situação apenas por medo de estar sozinha(o) ou não encontrar outro(a) ou por estar acostumada(o) com uma rotina e ter receio de não saber mais viver sozinha(o).

Não espere para perceber que acabou apenas quando pegar seu(sua) parceiro(a) com outra(o) ou for agredida(o) fisicamente ou ter perceber que discutem por tudo e não concordam com nada.

Mulheres, uma dica importante: estudos mostram que a maioria dos homens não sabe terminar um relacionamento, e por isso dão pistas para que vocês percebam e terminem. Por isso, ao perceber que chegou ao fim, é melhor para você terminar, porque a falta de vontade dele, a falta de respeito e de paciência podem te machucar muito mais.

Fonte: Por: Carol Waldeck - Portal do amor.com

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Aproveitar um "PA" para o sexo sem compromisso, vale à pena?

Chamados de sex friend, fucking friend, fuck buddy, ou “pinto amigo”, o amigo com quem transamos se converteu em uma nova forma de ter nossa vida sexual. Já faz tempo que essa opção foi escolhida pelas mulheres que não suportavam estar solteiras e, hoje se transformou em um fenômeno escolhido por mulheres que, seja no trabalho ou na vida social, buscam o prazer acima de tudo, fugindo de compromisso.
Longe de ser uma moda, o “pinto amigo” é mais um fenômeno social das mulheres que vivem no o século XXI. Baseando-se na estreia da comédia romântica “Sexo sem compromisso”, aproveitamos para falar sobre essa tendência. “Sexo Sem Compromisso” discute um tema recorrente entre mulheres independentes e vale pela reflexão.
Como funciona? Eles são simplesmente amigos que fazem sexo sem ter um caso emocional. Para ir mais longe, as pessoas muitas vezes têm medo de cometer ou sofrer o medo do abandono, e eles pensam que não precisam de mais ninguém em suas vidas. Esse fenômeno também se espalhou devido à liberação sexual e a chegada de anticoncepcionais, que permitiram a “utilização” de sexo em menos comprometida.
No filme “Sexo Sem Compromisso”, Emma (Nathalie Portman) é a primeira a propor a relação. Na vida real, a liberação das mulheres incentivou para que elas curtam a vida e façam o que quiserem. Mas também, não podemos esquecer que, muitos homens têm ajudado as mulheres que adotaram esse comportamento.
Você pode traçar um paralelo com o personagem de Emma. Ela é uma enfermeira e não tem nenhum segundo para ela durante o dia. Trabalha sem parar e só quer um “pinto amigo” para desabafar e relaxar. Ela acredita que ter um relacionamento é um desperdício de tempo. Mas, um relacionamento somente traz mais felicidade quando você leva algum tempo para se conhecer: a fase do encontro, da sedução de descobrir a outra pessoa. Mas a sociedade de hoje quer tudo mais rápido, nos tornamos egoístas e ignoramos o fato de conhecer outra pessoa.
Se mesmo assim, você acha que vale à pena. Tente sabendo que primeiramente, deve haver uma longa amizade, conhecer bem um ao outro e ser confiante o suficiente para dizer: “OK, estamos indo para a cama juntos, mas nada mais!” É muito difícil conseguir esse tipo de relacionamento com uma mulher ou um homem que conheceu na noite anterior em um bar.
Fonte: site As Marias

Meninas confessam: "Eu faço sexo sem compromisso"

O sexo casual já foi o símbolo da liberalização feminina. Com as primeiras pílulas anticoncepcionais nas mãos, a mulherada quebrou as unhas pelo direito de também transar sem compromisso. Décadas depois dessa virada histórica, encarar uma noite e nada mais é cada vez mais comum entre as mulheres. Mas ainda são poucas as que escancaram ao mundo essa liberdade. No geral, confessar só mesmo na roda de amigas íntimas.

“O problema é que muitas mulheres ainda se comportam de acordo com regras de uma sociedade com visão moralista da sexualidade feminina”, afirma Alexandre Saadeh, psiquiatra do Hospital das Clínicas e professor da PUC-SP. “A mulher sexualmente liberal infelizmente ainda é vista por alguns homens como galinha”, completa.

O sexólogo Cláudio Picazio acredita que, até pouco tempo, as mulheres inventavam paixões para poder transar apenas por desejo. “Elas sentiam tesão, mas não podiam admitir. Então inventavam que estavam apaixonadas”, diz. “Hoje muitas já assumem que é só atração. É mais honesto.”

Érica: "É uma decisão minha"

"Se os homens podem transar por transar, por que eu não posso?”. É assim que a estilista paulistana Érica Barros Martinez, 28 anos, encara o sexo casual – aquele que se faz exclusivamente por prazer, sem que se espere um telefonema no dia seguinte. Com esse mantra da igualdade entre gêneros na cabeça, Érica não faz da transa sem compromisso um estilo de vida, mas também não reprime o tesão quando pinta um clima com o cara mais interessante da festa. “Se ele é legal e estou com vontade, transo. Se não estou, não transo. É uma decisão minha. Ninguém tem nada a ver com isso.”

Fernanda: "Consigo diferenciar amor de sexo"

A advogada carioca Fernanda Muniz da Silva, 29 anos, diz que faz sexo sem compromisso quando não está namorando. “É lógico que acontece. Como está cada vez mais difícil ter uma relação estável, o sexo casual rola mesmo. Consigo diferenciar amor de sexo”, garante. Em janeiro deste ano, Fernanda estava em um bar com as amigas no Rio de Janeiro lamentando o fim de um relacionamento de três anos quando dois caras ofereceram uma cerveja para o grupo. Um deles era holandês. Fernanda e ele conversaram, o bar fechou e eles continuaram de papo. Acabaram transando. “Foi maravilhoso. Não namoramos, mas ele virou um superamigo.”

Não confunda sexo com afeto

Transar por transar é uma decisão pessoal e não há nada de errado nisso. “Cada um sabe com quem, quando e de que maneira deve ter uma relação”, afirma Alexandre Saadeh. Está decidida a embarcar numa noite caliente com o cara do bar que acabou de conhecer? Então esteja pronta para arcar com o risco da aventura, seja ela boa ou ruim. Se não for legal ou se ele julgá-la depois, não se abale por causa disso.

Sexólogos e psicólogos aconselham um pequeno teste antes de se render ao amor livre. É para extravasar a libido, para curtir um amasso? Ok, tudo certo. Mas se estiver carente e topar ir para a cama só para ter uma companhia, cuidado. Você pode acabar a noite na pior. “Fome de sexo se mata com sexo. Fome de carência afetiva se mata com afeto. Se topou transar porque está carente, pode se sentir solitária ou deprê depois”, avisa Picazio.

Também não adianta se iludir. Se no fundo você torce para que o telefone toque, mude o modo de encarar a situação. Érica, por exemplo, conta que demorou para não esperar um contato no dia seguinte. “Já sofri bastante...”

Todo cuidado é pouco

Camisinha sempre, sempre, sempre... Carregue várias na bolsa. Se ele não quiser colocar, use camisinha feminina. Se ele não topar, cancele tudo!

Só faça o que estiver a fim e nunca ultrapasse seus limites. Se perceber que entrou numa fria, não tenha pudor de simplesmente ir embora.

Se ele for um desconhecido, tente descobrir o nome, sobrenome, o telefone, onde trabalha. E procure avisar a uma amiga para onde está indo.

Não caia na gandaia sem sentir segurança. Se não conhece o parceiro, evite ir para sua casa ou para a casa dele. Os motéis são mais seguros.

Fonte: Regina Terraz – site Gloss

A saúde e as emoçoes


* A saúde e as emoções


Qual adoece primeiro: o corpo ou a alma?

A alma não pode adoecer, porque é o que há de perfeito em ti, a alma evolui, aprende. Na realidade, boa parte das enfermidades são exatamente o
contrário: são a resistência do corpo emocional e mental à alma. Quando nossa personalidade resiste aos desígnios da alma, adoecemos.

A Saúde e as Emoções.

Há emoções prejudiciais à saúde ? Quais são as que mais nos prejudicam ?
70 por cento das enfermidades do ser humano vêm do campo da consciência emocional. As doenças muitas vezes procedem de emoções não processadas, não expressadas, reprimidas. O medo, que é a ausência de amor, é a grande enfermidade, o denominador comum de boa parte das enfermidades que temos hoje. Quando o temor se congela, afeta os rins, as glândulas supra renais,os ossos, a energia vital, e pode converter-se em pânico.

Então nos fazemos de fortes e descuidamos de nossa saúde ?
De heróis os cemitérios estão cheios. Tens que cuidar de ti. Tens teus limites,não vás além. Tens que reconhecer quais são os teus limites e superá-los,
pois, se não os reconheceres, vais destruir teu corpo.

Como é que a raiva nos afeta ?
A raiva é santa, é sagrada, é uma emoção positiva, porque te leva à auto afirmação, à busca do teu território, a defender o que é teu, o que é justo. Porém, quando a raiva se torna irritabilidade, agressividade, ressentimento, ódio, ela se volta contra ti e afeta o fígado, a digestão, o sistema imunológico.

Então a alegria, ao contrário, nos ajuda a permanecer saudáveis ?
A alegria é a mais bela das emoções, porque é a emoção da inocência, do coração e é a mais curativa de todas, porque não é contrária a nenhuma
outra. Um pouquinho de tristeza com alegria escreve poemas. A alegria com medo leva-nos a contextualizar o medo e a não lhe darmos tanta importância.

A alegria acalma os ânimos ?
Sim, a alegria suaviza todas as outras emoções, porque nos permite processá-las a partir da inocência. A alegria põe as outras emoções em contato com o coração e dá-lhes um sentido ascendente. Canaliza-as para que cheguem ao mundo da mente.

E a tristeza ?
A tristeza é um sentimento que pode te levar à depressão quando te deixas envolver por ela e não a expressas, porém ela também pode te ajudar. A
tristeza te leva a contatares contigo mesmo e a restaurares o controle interno. Todas as emoções negativas têm seu próprio aspecto positivo.Tornamo-las negativas quando as reprimimos.

Convém aceitarmos essas emoções que consideramos negativas como parte de nós mesmos?
Como parte para transformá-las, ou seja, quando se aceitam, fluem, e já não se estancam e podem se transmutar. Temos de as canalizar para que cheguem à cabeça a partir do coração. Que difícil! Sim, é muito difícil. Realmente as emoções básica são o amor e o medo (que é ausência de amor), de modo que tudo que existe é amor, por excesso ou deficiência. Construtivo ou destrutivo. Porque também existe o amor que se aferra, o amor que
super protege, o amor tóxico, destrutivo.

Como prevenir a enfermidade ?
Somos criadores, portanto creio que a melhor forma é criarmos saúde. E, se criarmos saúde, não teremos que prevenir nem combater a enfermidade, porque seremos saúde.

E se aparecer a doença ?
Teremos, pois, de aceitá-la, porque somos humanos. Krishnamurti também adoeceu de um câncer de pâncreas e ele não era alguém que levasse uma vida
desregrada. Muita gente espiritualmente muito valiosa já adoeceu. Devemos explicar isso para aqueles que creem que adoecer é fracassar.
O fracasso e o êxito são dois mestres e nada mais. E, quando tu és o aprendiz, tens que aceitar e incorporar a lição da enfermidade em tua vida. Cada vez mais as pessoas sofrem de ansiedade. A ansiedade é um sentimento de vazio, que às vezes se torna um oco no estômago, uma sensação de falta de
ar. É um vazio existencial que surge quando buscamos fora em vez de buscarmos dentro. Surge quando buscamos nos acontecimentos externos, quando
buscamos muleta, apoios externos, quando não temos a solidez da busca interior. Se não aceitarmos a solidão e não nos tornarmos nossa própria
companhia, sentiremos esse vazio e tentaremos preenchê-lo com coisas e posses. Porém, como não pode ser preenchido de coisas, cada vez mais o vazio
aumenta.

Então, o que podemos fazer para nos libertarmos dessa angústia ?
Não podemos fazer passar a angústia comendo chocolate ou com mais calorias, ou buscando um príncipe fora. Só passa a angústia quando entras em teu
interior, te aceitas como és e te reconcilias contigo mesmo. A angústia vem de que não somos o que queremos ser, muito menos o que somos, de modo que
ficamos no "deveria ser", e não somos nem uma coisa nem outra. O stress é outro dos males de nossa época. O stress vem da competitividade, de que quero ser perfeito, quero ser melhor, quero ter uma aparência que não é minha, quero imitar. E realmente só podes competir quando decides ser um
competidor de ti mesmo, ou seja, quando queres ser único, original, autêntico e não uma fotocópia de ninguém. O stress destrutivo prejudica o
sistema imunológico. Porém, um bom stress é uma maravilha, porque te permite estar alerta e desperto nas crises e poder aproveitá-las como oportunidades para emergir a um novo nível de consciência.


O que nos recomendaria para nos sentirmos melhor com nós mesmos ?
A solidão. Estar consigo mesmo todos os dias é maravilhoso. Passar 20 minutos consigo mesmo é o começo da meditação, é estender uma ponte para a
verdadeira saúde, é aceder o altar interior, o ser interior. Minha recomendação é que a gente ponha o relógio para despertar 20 minutos antes,
para não tomar o tempo de nossas ocupações. Se dedicares, não o tempo que te sobra, mas esses primeiros minutos da manhã, quando estás rejuvenescido e descansado, para meditar, essa pausa vai te recarregar, porque na pausa habita o potencial da alma.

O que é para você a felicidade ?
É a essência da vida. É o próprio sentido da vida. Estamos aqui para sermos felizes, não para outra coisa. Porém, felicidade não é prazer, é integridade. Quando todos os sentidos se consagram ao ser, podemos ser felizes. Somos felizes quando cremos em nós mesmos, quando confiamos em nós, quando nos empenhamos transpessoalmente a um nível que transcende o pequeno eu ou o pequeno ego. Somos felizes quando temos um sentido que vai mais além
da vida cotidiana, quando não adiamos a vida, quando não nos alienamos de nós mesmos, quando estamos em paz e a salvo com a vida e com nossa
consciência. Viver o Presente.

É importante viver no presente? Como conseguir?
Deixamos ir-se o passado e não hipotecamos a vida às expectativas do futuro quando nos ancoramos no ser e não no ter, ou a algo ou alguém fora. Eu digo
que a felicidade tem a ver com a realização, e esta com a capacidade de habitarmos a realidade. E viver em realidade é sairmos do mundo da confusão.

Na sua opinião, estamos tão confusos assim ?
Temos três ilusões enormes que nos confundem: Primeiro: cremos que somos um corpo e não uma alma, quando o corpo é o instrumento da vida e se acaba com a morte. Segundo: cremos que o sentido da vida é o prazer, porém com mais prazer não há mais felicidade, senão mais dependência.. Prazer e felicidade não são o mesmo. Há que se consagrar o prazer à vida e não a vida ao prazer.
Terceiro: ilusão é o poder; desejamos o poder infinito de viver no mundo. E do que realmente necessitamos para viver? Será de amor, por acaso?
O amor, tão trazido e tão levado, e tão caluniado, é uma força renovadora. O amor é magnífico porque cria coesão. No amor tudo está vivo, como um rio que se renova a si mesmo. No amor a gente sempre pode renovar-se, porque ordena tudo. No amor não há usurpação, não há transferência, não há medo, não há ressentimento, porque quando tu te ordenas, porque vives o amor, cada coisa ocupa o seu lugar, e então se restaura a harmonia. Agora, pela perspectiva humana, nós o assimilamos com a fraqueza, porém o amor não é fraco. Enfraquece-nos quando entendemos que alguém a quem amamos não nos ama. Há uma grande confusão na nossa cultura. Cremos que sofremos por amor, porém não é por amor, é por paixão, que é uma variação do apego. O que
habitualmente chamamos de amor é uma droga. Tal qual se depende da cocaína, da maconha ou da morfina, também se depende da paixão. É uma muleta para apoiar-se, em vez de levar alguém no meu coração para libertá-lo e libertar-me. O verdadeiro amor tem uma essência fundamental que é a
liberdade, e sempre conduz à liberdade. Mas às vezes nos sentimos atados a um amor. Se o amor conduz à dependência é Eros. Eros é um fósforo, e quando o acendes ele se consome rapidamente em dois minutos e já te queima o dedo. Há amores que são assim, pura chispa. Embora essa chispa possa servir para acender a lenha do verdadeiro amor.. Quando a lenha está acesa, produz fogo. Esse é o amor impessoal, que produz luz e calor.

Pode nos dar algum conselho para alcançarmos o amor verdadeiro?
Somente a verdade. Confia na verdade; não tens que ser como a princesa dos sonhos do outro, não tens que ser nem mais nem menos do que és. Tens um
direito sagrado, que é o direito de errar; tens outro, que é o direito de perdoar, porque o erro é teu mestre. Ama-te, sê sincero contigo mesmo e
leva-te em consideração. Se tu não te queres, não vais encontrar ninguém que possa te querer. Amor produz amor. Se te amas, vais encontrar amor. Se não, vazio. Porém nunca busques migalhas, isso é indigno de ti. A chave então é amar-se a si mesmo. E ao próximo como a ti mesmo. Se não te amas a ti, não amas a Deus, nem a teu filho, porque estás apenas te apegando, estás condicionando o outro. Aceita-te como és; não podemos transformar o que não
aceitamos, e a vida é uma corrente permanente de transformações.

Fonte:Dr. Jorge Carvajal, médico cirurgião da Universidade de Andaluzia, Espanha, pioneiro da Medicina Bioenergética

sábado, 13 de agosto de 2011

Não precisa ser para sempre, mas precisa ser até o fim!

‘Para sempre’, em minha opinião, é nada mais nada menos que um dia depois do outro. Ou seja, é construção. Em princípio, não existe. Mas basta que façamos a mesma escolha sucessivamente e teremos construído o ‘para sempre’.

O que quero dizer é que o ‘sempre’ não é magia nem tampouco um tempo que pré-exista. Ele é conseqüência. Nada mais que conseqüência de uma sucessão de dias, vividos minuto por minuto.

Quanto ao amor, tem gente que acredita que só é de verdade se durar “até que a morte os separe”. Outras, como o grande Vinícius de Moraes poetizou, apostam no “que seja eterno enquanto dure”.

Eu, neste caso, admiro a coragem de quem vai até o fim, de quem se entrega inteiramente ao que sente, de quem se permite viver aquilo que seu coração pede até que todas as chamas se apaguem. Mais do que isso: até que as brasas esfriem e – depois de todas as tentativas – nada mais possa ser resgatado do fogo que um dia ardeu.

Claro que não estou defendendo a constância indefinida de atitudes desequilibradas, exageros desnecessários ou situações destrutivas. Mas concordo plenamente com o que está escrito no comovente “Quase”, de Sarah Westphal (muitas vezes atribuído a Luiz Fernando Veríssimo):

... “Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar” ...

Porque de corações partidos por causa de um amor vivido pela metade as ruas estão cheias. Assim como de almas que perambulam feito pontos-de-interrogação, a se questionar o que mais poderiam ter feito para que o outro também estivesse presente, para que não fugisse tão furtivamente, tão covardemente, tão sordidamente.

É por isso que insisto: muito mais do que nos preocuparmos com o ‘para sempre’, precisamos começar a investir no ‘até o fim’, para que o ‘agora’ tenha mais significado, para que as intenções, as palavras, as atitudes e todos os recomeços façam parte de uma história mais sólida, menos prostituída, que realmente valha a pena.

Então, questione-se: o coração ainda acelera quando o outro se aproxima? O peito ainda dói de saudade? O desejo ainda grita, perturbando o silêncio da noite? Não chegou ao fim! Não acabou.

Sei que, em alguns casos, motivos de força maior impedem um amor de ser vivido (e daí a separação pode ser sinal de maturidade), mas na maioria das vezes o que afasta dois corações é muito mais intolerância, ilusões ou auto-defesas tolas do que algo que realmente justifique o lamentável desfecho.

O outro não quer? Desistiu? Acovardou-se? Ok! Por mais incoerente que pareça, é um direito dele. Esteja certo de que você fez o que estava ao seu alcance e depois... bem, depois recolha-se e pondere: “pros amores impossíveis, tempo”.

Tempo em que você terminará descobrindo que a vida tem seu jeito misterioso de fazer o amor acontecer, mas que – no final das contas – feliz mesmo é quem, apesar de tudo, tem coragem de ir até o fim!

Fonte:Rosana Braga
www.rosanabraga.com.br

Amor e Sexo: Até que ponto um sustenta o outro?!

Tenho notado que muitos casais reclamam da qualidade de seus relacionamentos sexuais. No entanto, creio que antes de falarmos de atração física, disposição para o ato sexual ou sensualidade, devamos observar qual é o símbolo que a relação sexual tem num relacionamento que, a princípio, está baseado no amor!
Obviamente, a convivência entre um casal pede contato físico, intimidade e, conseqüentemente, sexo. Mas a questão é: até que ponto um sobrevive sem o outro? É possível amar sem transar? É possível transar sem amar? Por quanto tempo? Quanto vale uma relação onde o sexo insiste em existir sem o amor, ou vice-versa?

Sinceramente, acredito que a melhor tradução para o ato sexual entre duas pessoas que vivem juntas e que compartilham a mesma cama, a mesma mesa, enfim, o mesmo teto, seja a tradicional expressão fazer amor. Então, se o que os casais desejam é, sobretudo, fazer amor, a resposta é óbvia! Ou seja, devemos fazer amor em todos os sentidos, em todas as suas possibilidades. Não dá para pensar num amor que teima em aparecer somente no quarto, somente sem roupa, quando o que se espera são beijos, carícias, entrega, confiança, desejo, atração, cheiro, gosto, toque, sussurros e, de preferência, prazer! Não dá para fazer amor com uma pessoa durante 30 minutos ou uma hora se, durante o resto das 23 horas do dia, o que se consegue ter com ela são discussões, desconfianças, críticas, grosserias ou, o que ao meu ver é ainda pior, um silêncio cortante e esmagador, uma ausência absoluta de afeto. Enfim, não há tesão que resista à indiferença, à falta de companheirismo, compreensão e paciência, muita paciência!!!
Então, o que fazer? Desistir? Começar de novo? Sair com outra pessoa? Ou investir de verdade nesta relação e se dar uma nova chance?

Estou certa de que cada um tem a melhor resposta para si mesmo, mas a minha sugestão é que homens e mulheres comprometidos decidam, de fato, se comprometerem. Primeiro consigo mesmos, com seus conceitos e com o que esperam de suas relações. E depois, que possam se comprometer com seus parceiros, propondo uma nova maneira de amar.
Isto é, que os casais compreendam que o ato sexual é conseqüência de uma série de outros atos; que a qualidade do sexo está diretamente relacionada com a qualidade que se tem em todos os outros setores do relacionamento, tais como respeito, admiração, confiança, entre outros já citados. Portanto, para conquistar (ou reconquistar) um relacionamento sexual satisfatório, prazeroso e intenso, é necessário (é absolutamente imprescindível) que os envolvidos invistam, primeiro, nas demais áreas da relação.

Elogios, convites para passeios a dois, comentários que elevam a auto-estima e a autoconfiança da pessoa amada, colaboração mútua, companheirismo, troca de idéias, diálogo (muito diálogo) e transparência são alguns dos mais importantes ingredientes para que se possa obter um relacionamento saudável. Tente ser o mais verdadeiro possível, expondo os seus medos, as suas inseguranças, os seus sentimentos mais profundos. Crie uma atmosfera amigável e dê o melhor de si. Comporte-se como um autêntico Don Juan ou como uma adorável sedutora e garanta o sucesso do seu amor.

E quando você titubear, com medo de sofrer, de quebrar a cara ou de ser passado como tonto, lembre-se que a vida é um risco. Saiba que o amor é um grande risco. Mas que se você nunca correr este risco, poderá ter apenas uma certeza: a de nunca experimentar a plenitude do amor.
Por outro lado, se você decidir arriscar, decidir investir no amor trazendo à tona tudo o que há de mais singelo e verdadeiro dentro de você, correrá um outro sério e provável risco: o de descobrir que pode ser amado e pode amar muito mais do que imaginou um dia e que, por conta disso, pode ser muito, muito mais feliz!!! A escolha é sempre sua.

Fonte: Rosana Braga é Palestrante, Jornalista, Consultora em Relacionamentos
e Autora dos livros "O PODER DA GENTILEZA" e "FAÇA O AMOR VALER A PENA", entre outros.www.rosanabraga.com.br, www.stum.com.br

Por que temos tanto medo de ficarmos sozinhos?

Por que temos tanto medo de ficarmos sozinhos?


Em primeiro lugar, eu diria que a resposta é óbvia e até genética: somos seres criados para a troca, para o relacionamento, para o amor! Somos seres em busca do prazer, da convivência, da reciprocidade. Seria como dizer que, em princípio, somos apenas metade do que podemos vir a ser.

Quando nos apaixonamos por uma pessoa, essa felicidade que mal cabe dentro de nós está a serviço de uma sensação muito especial. Temos a nítida impressão de que nos tornamos mais inteiros, mais preenchidos, melhores, mais fortes. É isso!

O encontro com o outro através do amor nos possibilita sentir partes de nós mesmos que não conseguimos quando estamos sós. E por causa dessas sensações maravilhosas é que sentimos tanto medo. Se, por um lado, temos medo de ficarmos sozinhos e, por isso, investimos tanto tempo e tanta energia na busca de alguém especial, que nos complete; por outro, também temos muito medo de encontrarmos esta pessoa, experimentar com ela todas essas possibilidades e, depois, perdê-la.
Assim, sozinhos ou acompanhados, parece que o medo está sempre a nos rondar, sempre nos colocando em estado de alerta e, enfim, roubando parte de uma felicidade tão almejada, tão desejada por homens e mulheres.

Costumo dizer que o medo é um sentimento bom. O medo é, na verdade, um grande mestre, desde que adotemos a seguinte regra: nem ignorá-lo e nem deixar que ele nos invada e nos paralise. O problema não está no fato de sentirmos medo, mas de deixarmos de agir e de viver por causa deste medo. Ou, por outro ângulo, ele pode se tornar um problema se o desprezarmos e, desta forma, não conseguirmos enxergar que ele pode ser um valioso aviso de que estamos indo pelo caminho errado, estamos fazendo a pior escolha.
Portanto, precisamos aprender a decifrar e respeitar o medo, mas não deixarmos que ele nos paralise, nos roube a coragem de arriscar e viver e amar!

Creio que o grande segredo esteja além do medo. Na verdade, se estamos sós ou se estamos comprometidos não é o que mais importa. O mais importante é como estamos com a gente mesmo? O quanto a solidão está se caracterizando pela falta do outro ou pela falta de nós mesmos?

Definitivamente, um relacionamento não tem a função de arrancar de nós a sensação da solidão. Milhares de pessoas são casadas, dormem acompanhadas todas as noites de sua vida, têm família, amigos, emprego, vizinhos e, ainda assim, vivem mergulhados numa profunda e dolorosa solidão! São pessoas que se sentem trancadas em si mesmas, ouvindo o eco de suas próprias vozes e de suas próprias dores sem saber para onde ir, sem entender que para aflorar e renascer para o mundo é preciso que encontrem não um grande amor, não um parceiro melhor ou que lhes pareça mais adequado, mas que se permitam, antes, um encontro consigo mesmas!

A meu ver, as palavras-chaves para a grande transformação, para a felicidade continuada e genuína, são: autoconhecimento e consciência! Quanto mais consciente de si mesmo você estiver, mais você saberá o que quer, para quê está aqui, o que veio fazer na Terra e, enfim, quem é você!

O amor, o casamento, o romance ou qualquer outro tipo de relacionamento só podem nos trazer preenchimento, prazer e respostas se, antes de mais nada, soubermos onde estão as nossas portas. Precisamos aprender a entrar dentro de nós. Precisamos conhecer cada um de nossos cômodos, de nossas luzes, de nossos cantos, de nossas janelas... Precisamos decifrar nossos enigmas, encontrar nossos tesouros e, por mais difícil que seja, admitir nossos lixos e limpar e organizar a imensa bagunça que nós mesmos fizemos (ou deixamos que fizessem) dentro de nós!

Isso tudo não é trabalho para um final de semana prolongado, mas para a vida inteira, todos os dias! E por mais trabalho que dê (e dá mesmo!), volto a repetir: não existe nenhuma outra chance de você se tornar inteiro e sentir-se, de uma vez por todas, livre da solidão, a menos que você resolva parar de buscar lá fora e comece a procurar dentro de você o que há de mais importante: a sua singularidade.

Porque uma vez encontrada, você estará pronto para o amor e saberá que a solidão é somente uma questão de acender ou apagar a sua luz, de abrir ou fechar a sua porta. De entrar ou sair de dentro de você!

Fonte: Rosana Braga - www.stum.com.br

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Dar não é Fazer Amor

Dar não é Fazer Amor



Dar é dar.
Fazer amor é lindo,
é sublime,
é encantador,
é esplêndido,
mas dar é bom pra cacete.

Dar é aquela coisa
que alguém te puxa os cabelos da nuca,
te chama de nomes que eu não escreveria,
não te vira com delicadeza,
não sente vergonha de ritmos animais.

Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.

Dar sem querer casar,
sem querer apresentar pra mãe,
sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.

Dar porque
o cara te esquenta a coluna vertebral,
te amolece o gingado, te molha o instinto.

Dar porque
a vida de uma publicitária em começo de carreira
é estressante, e dar relaxa.

Dar porque
se você não der para ele hoje,
vai dar amanhã, ou depois de amanhã.

Dar sem esperar ouvir promessas,
sem esperar ouvir carinhos,
sem esperar ouvir futuro.

Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para as mais desavisadas, talvez anos.
Mas dar é dar demais e ficar vazia.

Dar é não ganhar.
É não ganhar
um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro
quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém pra querer casar,
para apresentar pra mãe,
pra dar o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar:
"Que cê acha amor?".

Dar é inevitável,
dê mesmo, dê sempre, dê muito.
Mas dê mais ainda,
muito mais do que qualquer coisa,
uma chance ao amor, esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa,
cura o mau humor,
ameniza todas as crises e faz você flutuar
o suficiente pra nem perceber as catarradas na rua.

Se você for chata, suas amigas perdoam.
Se você for brava, suas amigas perdoam.
Até se você for magra, as suas amigas perdoam.
Mas... experimente ser amada."

Fonte: Luis Fernando Veríssimo

Lingerie Sensual

Mulheres em geral adoram a beleza e sofisticação de lingeries sensuais. Peças em renda, com cortes minúsculos, detalhes em veludo, cetim, estampas provocativas são alguns dos detalhes que fazem parte deste importante aliado patra sedução.

Mais do que despertar os desejos do seu parceiro, a lingerie sensual tem um papel importante na auto-estima da mulher. Usando uma lingerie bonita a mulher se sente mais solta e ainda mais mulher, tornando a relação com seu parceiro ainda mais prazerosa.

Na hora de escolher uma lingerie o mais importante é que você goste dela e se sinta bem usando-a. As cores são variadas mas as mais encontradas são a branca, preta e vermelha.

Se você estiver um pouco acima do peso não se sinta inibida na hora de usar lingerie. Ela embeleza todo tipo de mulher e com certeza fará muito bem para você.

Um outro quesito importante e torna-se um ótimo aliado à lingerie sensual é o cenário. Capriche e decore o ambiente com velas, rosas, aromatizantes e deixe sua noite ainda mais sensual e romântica.

Fonte:Mulher Moderna

Razões pelas quais mulheres acima de 40 têm uma melhor vida sexual

6 razões pelas quais mulheres acima de 40 têm uma melhor vida sexual

Pesquisas recentes confirmaram o que mulheres com mais de 40 anos já sabiam, mas que a maioria das pessoas mais novas não conseguem acreditar: Mulheres acima dos 40 têm a melhor vida sexual. A maioria das mulheres acima dos 40 que foram entrevistadas confirmaram que elas sentem mais prazer hoje em dia e que nunca sexo foi tão bom.

Existem diversas razões pelas quais mulheres acima dos 40 têm uma vida sexual melhor. Nós selecionamos abaixo as razões principais:

Mulheres com mais de 40 anos são mais confiantes sobre sua aparência
Qualquer mulher que já tenha passado pela adolescência e juventude confirmará que, ironicamente, quando eram jovens, magras sem rugas ou celulites, eram extremamente inseguras. Com a idade, mesmo se seus corpos não se enquadrem mais no “padrão de beleza” promovido pelo Mercado, elas se tornam mais confortáveis em sua própria pele.
Mulheres com mais de 40 anos são mais confiantes sexualmente
Porque mulheres acima dos 40 também são mais confiantes na cama. Elas não tem medo de dizer o que gostam ou o que não gostam.
Mulheres mais velhas são mais experientes
Mulheres com mais de 40 anos já tiveram tempo para descobrir o que funciona e o que não funciona – para elas mesmas e para seus parceiros também.
Mulheres acima dos 40 que estão felizes em relacionamentos longos
Enquanto jovens mulheres geralmente estão insatisfeitas em seus relacionamentos, sempre pensando se existe algo melhor lá fora, mulheres com mais de 40 que estão em relacionamentos longos geralmente estão felizes, tranquilas e satisfeitas com seus parceiros.
Mulheres solteiras com mais de 40 descobrem novos prazeres no sexo.
Com a chegada da crise da meia idade, mulheres acima dos 40 geralmente reavaliam seus relacionamentos. Se elas terminam uma relação, elas tendem a ter idéias bem específicas do que esperam de um homem em uma próxima relação. Isto pode incluir estes novos prazeres recém descobertos.
Mulheres acima dos 40 podem finalmente aproveitar sexo
O prazer com o sexo pode ser influenciado por questões relacionadas à fertilidade. Mulheres na adolecência ou com 20 e poucos anos devem pensar em métodos contraceptivos, previnindo assim, uma gravidez indesejada. Muitas mulheres nos seus 30, estão preocupadas em engravidar, ou como criar e cuidar de seus filhos. Mulheres com seus 40 anos, podem simplesmente aproveitar e não pensar em nenhum destes assuntos. Ou já são mães de filhos um pouco mais crescidos ou simplesmente decidiram não ter filhos, então podem aproveitar o quanto desejarem.

Fonte: Mulher Moderna

O formato do seu corpo revela sua personalidade

O formato do seu corpo revela sua personalidade


O formato do corpo revela características e traços de personalidade, identificando como cada um lida com suas emoções. O tamanho dos quadris, glúteos, ombros, peito e mamas, abdome, panturrilha, a papeira, além da flacidez, gordura localizada, culotes, entre outros problemas estéticos, demonstram como está o interior do ser humano e seus conflitos mais íntimos (veja relação abaixo). O exterior reflete o interior.

Este estudo, apresentado no livro LINGUAGEM DO CORPO 2 – Beleza e Saúde, demonstra que o corpo se modifica em tamanho, largura, espessura, altura e silhueta, tanto em músculos e células, quanto em ossos e articulações, no todo ou em parte, conforme o estado emocional, mental e comportamental do indivíduo, com ou sem exercícios.

Como no best-seller LINGUAGEM DO CORPO – Aprenda a ouvi-lo para uma vida saudável, a LINGUAGEM DO CORPO 2 aborda outros significados psicológicos associados aos órgãos – além dos já mencionados no primeiro livro - e ao formato do corpo, e como transformar os problemas estéticos em linhas harmoniosas através de novos padrões mentais, ou seja, como modificar o formato do corpo com novas crenças, pensamentos e comportamentos. Demonstra também a atuação das cores e dos alimentos sobre o emocional, ensinando exercícios de relaxamento, que ajudam a alcançar o equilíbrio geral, mostrando como estudos científicos recentes demonstram a importância do pensamento sobre a matéria.

"Todas as doenças podem ser curadas, pois sua causa, na maioria das vezes, segundo recentes estudos da psicanálise, é o sentimento de culpa e contrariedades profundas, ou seja, causas psicossomáticas. A cabeça, o tronco, os membros e cada órgão interno recebe um impulso nervoso do cérebro que é comandado pelas emoções. Quando analisamos os movimentos do corpo ou o funcionamento de cada órgão percebemos que carregamos diferentes sentimentos para diferentes movimentos do nosso corpo: o desejo de mover os dedos faz com que movamos os dedos. Mas existem desejos inconscientes que também fazem com que o cérebro impulsione energia para mover ou imobilizar partes do corpo (...) Um pensamento crônico pode transformar seu corpo através das reações químicas comandadas pelo cérebro".

COMO O CORPO SE COMUNICA

Local ->Significado
Abdome - gordura -> O ventre está localizado no centro de equilíbrio de nosso corpo, onde estão os órgãos geradores e controladores da eliminação das toxinas: intestinos, bexiga e útero. O abdome simboliza o equilíbrio e a harmonia. Se há descontentamento, críticas ou revolta contra alguém ou alguma situação, acabam surgindo gordura e doenças nesse local. Toda mente rebelde e teimosa, aparentemente passiva ao extremo, que não acolhe com gratidão as pessoas e as coisas e não liberta a vida, provoca o desequilíbrio estético na região abdominal.

Braço - gordura -> Braços simbolizam suas conquistas, suas ambições, seus afetos, a busca do amor e do trabalho realizador. Problemas nesta área simbolizam frustração em relação às ambições, realizações e conquistas, limitadas por alguém ou alguma situação/ raiva por não ter conquistado algo ou alguém, ou de não estar se realizando em algum trabalho.

Cintura -> Os pneus nesta área denunciam pessoas de comportamento negligente, relapsas no sentido psíquico e espiritual, que não encontram equilíbrio nas suas emoções agindo, muitas vezes, com agressividade ou prepotência para protegerem sua individualidade. Simbolizam também o excesso de contrariedade que você acumula e de que não se desapega.

Culote - gordura -> Simbolizam o pai e todo relacionamento amoroso e quando ocorrem conflitos, mágoas, ressentimentos, aparecem os culotes.

Glúteos -> Os músculos dos glúteos representam o poder de tomar as próprias decisões, de ter coragem e determinação para caminhar com as próprias pernas sem depender emocional e financeiramente de ninguém. Nádegas murchas ou caídas simbolizam o medo inconsciente da solidão e de perder o controle, demonstrando o quanto se está vivendo sob a influência de terceiros, muitas vezes abrindo mão de seus prazeres pessoais. Nádegas grandes demonstram poder de decisão, pessoas que sentem mais os prazeres físicos, não aceitam ser comandadas nem controladas, gostam de mandar, muitas vezes são autoritárias.

Lado direito do corpo -> conflito com mulheres (YIN)

Lado esquerdo do corpo -> conflito com homens (YANG)

Obesidade/gordura localizada -> forma inconsciente de proteção contra problemas externos, um casulo no qual se esconde os medos, aborrecimentos, perdas, raivas, mágoas e inseguranças. É o mecanismo de defesa que o inconsciente cria para proteger-se daquilo com que o consciente não sabe lidar. A gordura localizada, dependendo de que região está, tem um significado específico (veja outros itens nessa relação de problemas estéticos).

Panturrilha -> a perna simboliza a impulsão para o futuro e é o músculo da panturrilha (gastrocnêmio) que impulsiona a coxa e, consequentemente, o corpo para a frente. Panturrilha fina indica que a pessoa não tem impulsão própria para seus ideais, falta-lhe determinação e coragem para, sozinha, ir em busca de seus sonhos. Panturrilhas tonificadas simbolizam pessoa ativa, autoconfiante, dona de suas próprias opiniões e desejos.

Papeira debaixo do queixo -> pessoas que odeiam críticas e sentem-se carentes e agressivas quando lhe apontam algum defeito. Quanto mais reagem às críticas, mais sua papeira aumenta.

Peito e mamas (flacidez)-> Toda flacidez simboliza a falta de iniciativa e força de vontade para vencer. O peitoral e as mamas expressam a coragem, a ousadia, a força interior. Se há gordura localizada nos músculos peitorais e flacidez nas mamas, isso significa que a pessoa está guardando ressentimentos e que desistiu de lutar pelos seus objetivos, por sentir-se oprimida ou por acreditar que não pode mudar o destino.

Mamas (tamanho)-> Quando as mamas são pequenas, isso denota uma mulher Yang, ou seja, que não admite autoridade sobre ela e que repudia a idéia de ficar presa ou ser comandada por alguém ou alguma situação. Quando as mamas são grandes, a mulher é Yin, ou seja, tem tendência a anular-se devido a um instinto maternal exagerado.

Quadris e ombros -> Quadris largos simbolizam princípio feminino predominante, ou seja, são pessoas sensíveis, que se magoam com facilidade, porém revelam-se ótimas para cuidar do lar e dos filhos. Ombros largos representam coragem para enfrentar as adversidades da vida. Ombros estreitos indicam ausência de ousadia e coragem, geralmente pessoas que se colocam em posição de vítimas, acusando outras pessoas pelos seus fracassos na vida.

Fonte: livro LINGUAGEM DO CORPO 2 (de Cristina Cairo)