sexta-feira, 22 de março de 2013

Romance , amor via internet vale a pena?


Romances iniciados através da Internet acontecem há mais de uma década e se tornaram parte das opções para conhecer pessoas. Alguns dão certo, outros não. Uns acontecem por acaso, outros são fruto de uma busca intencional e persistente. Será que funciona?
Virginia Cavalcanti
O que está levando homens e mulheres de todas as idades a procurarem cada vez mais por um relacionamento pela internet?
Até que ponto se pode obter satisfação emocional numa relação virtual? E o que acontece quando a emoção sai da telinha e tem que se confrontar com a realidade da vida? Quem, afinal, procura uma relação com alguém que nunca viu?
A psicanalista Alice Bittencourt, membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro, viu tantos e tão interessantes casos de relacionamentos através da Internet que resolveu escrever um livro sobre o assunto.
Sua conclusão é a de que, de fato, este tipo de relacionamento pode ser uma solução positiva para muita gente que tem dificuldades de se aproximar de pessoas no mundo real.
Quando a coisa dá certo - segundo ela, numa proporção de mais ou menos 50% dos casos - bloqueios graves podem ser resolvidos, e ela já viu muitos ganharem uma confiança que não tinham antes e conseguirem se estabilizar afetivamente.
Quando o tiro sai pela culatra, porém, e o engano se confirma, a decepção acontece e o sofrimento nada a deixa a desejar a qualquer relacionamento do mundo real que termine em desilusão.
As depressões acontecem da mesma forma quando existe perda e frustração. Portanto, é preciso ter cuidado e estar atento para todos os detalhes que compõem esta atraente faca de dois gumes que é a relação via Internet.
Por um lado, quem entra nessa pode ganhar o prêmio de um encontro mais direto com os sentimentos verdadeiros de um possível parceiro.
Existe o risco da pessoa se apaixonar por um personagem que nunca existiu. Vale a pena tentar?
Segundo a psicanilsta, “vale, desde que se saiba dosar. A Internet é como o álcool. É uma maravilha, mas só até o ponto em que começa a tirar você da realidade. É preciso saber a hora de parar. Até porque, se a pessoa perde a noção do limite, acaba caindo numa frustração. Nada substitui o toque, o cheiro, o olhar”.
Para quem está decidido a explorar as possibilidades eletrônicas de encontrar um amor virtual, vale um mergulho nas águas que atraem navegantes de todas as espécies.

O que esperar de uma relação virtual?
Como tudo na vida, um relacionamento através da Internet tem pontos positivos e negativos.
Uma vez que você se decidiu a tentar, esteja preparado(a) para qualquer possibilidade.

O lado bom de uma relação virtual pode trazer…
...no mínimo, companhias agradáveis e algumas novas amizades.
...uma oportunidade de revelar coisas suas sem medo de julgamentos e se expondo apenas na medida em que escolher. Como o nível de aceitação neste tipo de relação costuma ser maior, mais descontraído, isto pode gerar um efeito positivo sobre a sua auto-estima.
...um preenchimento do tempo ocioso.
...o encontro com novos interesses, através da quebra do isolamento e/ou da rotina.
...o despertar de emoções adormecidas, até mesmo o resgate de feridas que ainda atrapalham sua vida, já que você vai se sentir com mais espaço para falar de si mesmo e renovar expectativas.
...caso o romance engrene, o suporte emocional, o carinho, a compreensão também costumam acontecer de maneira mais fácil do que numa relação real onde as barreiras da imagem, do social, etc, muitas vezes atrapalham este processo.
...se a relação chegar à sexualidade – o que na verdade é uma masturbação a dois – você pode alcançar um nível grande de gratificação, pois a facilidade de se liberar, pode ser maior do que quando se está exposto ao vivo. A gratificação chega a ser maior ainda para quem tem dificuldades como a timidez e a insegurança que vão causar dificuldades sexuais na vida real.
...as relações virtuais que acabam por se tornar um amor concreto e se desenvolvem na vida real podem ter uma base bastante sólida, já que a tendência é de que quando dois internautas sinceros se encontram, exponham suas mais profundas emoções, e assim, o envolvimento acontece a partir da verdade, o que nem sempre é fácil quando as pessoas começam a se relacionar ao vivo.

O lado ruim de uma relação virtual pode…
...trazer momentos desagradáveis nas conversas, quando de repente alguém se revela vulgar ou agressivo.
...uma dependência dos encontros virtuais que acaba ocupando o espaço sadio de uma vida normal.
...o aprofundamento dos seus medos e inseguranças caso você fique receoso de dizer quem realmente é para não ser rejeitado e acabe não tendo como sair da mentira.
...as decepções causadas por descobrir que foi enganado por alguém que mentiu o tempo todo, criando um personagem que jamais existiu e com o qual você acabou se envolvendo.
...o risco de ser abandonado explicação e não ter a menor pista para encontrar seu interlocutor.
...a possibilidade de conhecer o parceiro no mundo real e não dar certo.

Passando do virtual para o real: o encontro
Se a vontade de passar do virtual para um encontro ao vivo e a cores vier, alguns passos intermediários são aconselháveis.

Primeiro passe do contato do computador para os telefonemas, antes de se aventurar a marcar um encontro.

Segundo a psicóloga Alice Bittencourt, este estágio é fundamental, porque a voz, a entonação e o ritmo de uma conversa ao vivo fazem com que quem está do outro lado se revele mais.

Com atenção, você vai poder perceber melhor o comportamento, as reações, as hesitações em responder, etc, e ter mais certeza de com quem está lidando.

É importante que o número de telefone utilizado seja um que não comprometa você de modo algum. Não dê o numero de telefone do seu local de trabalho, ou outro que comprometa sua privacidade. Celulares são perfeitos para esse tipo de contato.
Pode ser que, a partir das conversas por telefone, você queira marcar um encontro e seguir em frente. Ótimo!
Não esqueça, porém, de tomar algumas medidas fundamentais para sua segurança.
Marque os primeiros encontros em locais públicos. Além de evitar surpresas desagradáveis, você se sentirá mais confortável para ficar ou se bater em retirada caso não goste do que encontrar pela frente.
Uma vez ultrapassadas todas estas etapas, a relação virtual se transforma em uma romance como qualquer outro da vida real.
Fonte:vaidarcerto.com 

Dez dicas para melhorar a comunicação no relacionamento



Em geral, os casais se desentendem porque não sabem conversar. Em vez de usar a comunicação a favor do relacionamento, partem para a discussão e as ofensas. É em momentos de crise que a habilidade de se comunicar bem pode ser o diferencial entre o fortalecimento ou o afastamento do casal. Para evitar brigas e acusações causadas pela dificuldade para lidar com as próprias emoções é preciso aprender a conversar.
  Jael Coaracy
Uma das causas mais frequentes de brigas entre casais se deve à dificuldade na comunicação entre os parceiros. 
 Diante da diferença de pontos de vista,  um quer provar para o outro que está certo e que a razão está do seu lado. O resultado é que uma situação  que poderia ser resolvida sem maiores danos, através do diálogo e da compreensão, termina provocando estresse e disputas entre o casal.
Em vez do diálogo , se estabelece uma competição entre os parceiros. Cada um passa a agir como se estivesse em um campo oposto ao outro. Porém, no relacionamento amoroso competir com o parceiro é entrar em um jogo em que não há vencedores, ambos perdem.

Divergências de opinião fazem parte de qualquer relacionamento.
Cada parceiro chega na relação trazendo sua história pessoal, que abrange vivências infantis e características marcantes da relação do indivíduo com os pais, e outros adultos significativos, na infância e na adolescência.
A partir das primeiras experiências a pessoa forma o seu mapa do mundo que determinará o que vai acreditar sobre si mesmo, sobre as outras pessoas, sobre o mundo e os relacionamentos.
Sem ter consciência do quanto sua configuração emocional influi no relacionamento, a pessoa pode interpretar de forma equivocada uma atitude do outro, se ressentir do amor que acha que não está recebendo, desconfiar  que está sendo traído (a), esperar que o parceiro ( a ) atenda todos seus desejos, etc.
Uma das formas para desarmar percepções distorcidas dos acontecimentos é construir uma comunicação efetiva com o parceiro (a).
Dez dicas para evitar brigas no relacionamento

1 - Ninguém gosta de ser criticado. Portanto, resista ao impulso de criticar o parceiro ( a ).  Em vez disso,  coloque sua opinião, sentimento ou necessidade com clareza e objetividade, cuidando para não passar agressividade ou crítica no tom da voz.

2 - Não fale sem pensar ou sob efeito de emoções fortes. Se vocês estão em conflito, evite acirrar os ânimos derramando suas frustrações sobre o outro. Fale de modo respeitoso, comunicando ao outro o seu ponto de vista.

3 - Nada de colocar a culpa pelos problemas  e dificuldades que o casal enfrenta no parceiro ( a). Em um relacionamento cada parceiro é responsável por cinquenta por cento do que acontece na relação.

4 - 
Evite ficar se repetindo.  Ao falar com tranquilidade, objetividade, expressando desejo de chegar a um consenso, a outra pessoa prestará atenção no que disser.

5 - 
Nada mais devastador para o casal do que ficar trazendo o passado para o presente cada vez que ocorre um desentendimento. Ao falar de um assunto, concentre-se no presente e procure resolver o que estiver ocorrendo aqui e agora.

6 - 
Pergunte a si mesmo (a) qual é o objetivo da sua comunicação. Se você quer recuperar o prazer da convivência, não faz sentido ficar cobrando e pressionando o outro  (a) e acabar provocando um afastamento emocional.

7 - 
Não se coloque no lugar da vítima. Ao fazer isso, você abre mão do seu  poder pessoal e sua autoestima despenca.  Ninguém obriga ninguém a fazer ou a aceitar o que a pessoa não quer. Responsabilize-se por suas escolhas em vez de se sentir um (a) vítima.

8 - 
Fuja de palavras que generalizam as situações. Cada circunstância e acontecimento têm suas especificidades. Palavras como " SEMPRE " ,  " NUNCA " , " TODAS AS PESSOAS" , " EM TODOS OS LUGARES" ,  são armadilhas que podem aumentar os conflitos. Seja específico (a) e refira-se àuma determinada  situação e a fatos concretos.

9 - Uma das formas de levar a outra pessoa a ter uma atitude receptiva em relação ao seu ponto de vista, é reconhecer o direito que ela tem de pensar como quiser. Rconheça as qualidades que ele (a) tem, mostre que o(a) aprecia e então coloque seu ponto de vista.

10 - Procure se colocar no lugar do outro, isto é, calçar seus sapatos e caminhar com eles alguns metros. Ao compreender as razões que levam o (a) parceiro a agir de determinado modo,  fica mais fácil conversar sobre as verdadeiras causas que, muitas vezes, se escondem atrás das brigas.

 Fonte: Vaidarcerto

O amor como meio, não como fim


Há algo de errado na forma como temos vivido nossas relações amorosas. Isso é fácil de ser constatado, pois temos sofrido muito por amor. É preciso parar de sonhar com soluções que já não nos satisfazem a adaptar nossos sonhos à realidade da condição de vida adulta.
Há algo de errado na forma como  temos vivido nossas relações amorosas. Isso é fácil de ser constatado, pois temos sofrido muito por amor.

Se o que anda bem tem que nos fazer felizes, o sofrimento só pode significar que estamos numa rota equivocada.
Desde crianças, aprendemos que o amor não deve ser objeto de reflexão e de entendimento racional; que deve ser apenas vivenciado, como uma mágica fascinante que nos faz sentir completos e aconchegados quando estamos ao lado daquela pessoa que se tornou única e especial.
Aprendemos que a mágica do amor não pode ser perturbada pela razão, que devemos evitar esse tipo de “contaminação” para podermos usufruir integralmente as delícias dessa emoção – só que não tem dado certo.
Vamos tentar, então, o caminho inverso: vamos pensar sobre o tema com sinceridade e coragem. Conclusões novas, quem sabe, nos tragam melhores resultados. Vamos nos deter em apenas uma das idéias que governam nossa visão do amor.
Imaginamos sempre que um bom vínculo afetivo significa o fim de todos os nossos problemas. Nosso ideal romântico é assim: duas pessoas se encontram, se encantam uma com a outra, compõem um forte elo, de grande dependência, sentem-se preenchidas e completas e sonham em largar tudo o que fazem para se refugiar em algum oásis e viver inteiramente uma para a outra usufruindo o aconchego de ter achado sua “metade da laranja”.
Nada parece lhes faltar. Tudo o que antes valorizavam – dinheiro, aparência física, trabalho, posição social etc. – parece não ter mais a menor importância. Tudo o que não diz respeito ao amor se transforma em banalidade, algo supérfluo que agora pode ser descartado sem o menor problema.


Sabemos que quem quis levar essas fantasias para a vida prática se deu mal. Com o passar do tempo, percebe-se que uma vida reclusa, sem novos estímulos, somente voltada para a relação amorosa, muito depressa se torna tediosa e desinteressante.
Podemos sonhar com o paraíso perdido ou com a volta ao útero, mas não podemos fugir ao fato de que estamos habituados a viver com certos riscos, certos desafios. Sabemos que eles nos deixam em alerta e intrigados; que nos fazem muito bem.

 De certa forma, a realização do ideal romântico corresponde à negação da vida. Visto por esse ângulo, o amor é a antivida, pois em nome dele abandonamos tudo aquilo que até então era a nossa vida. No primeiro momento até podemos achar que estamos fazendo uma boa troca, mas rapidamente nos aborrecemos com o vazio deixado por essa renúncia à vida.
A partir daí, começa a irritação com o ser amado, agora entendido como o causador do tédio, como uma pessoa pouco criativa e desinteressante. O resultado todos conhecemos: o casal rompe e cada um volta à sua vida anterior, levando consigo a impressão de ter falido em seus ideais de vida.
Os doentes acham que a saúde é tudo. Os pobres imaginam que o dinheiro lhes traria toda a felicidade sonhada. Os carentes – isto é, todos nós – acham que o amor é a mágica que dá significado à vida. O que nos falta aparece sempre idealizado, como o elixir da longa vida e da eterna felicidade.
Diariamente, porém, a realidade nos mostra que as coisas não são assim, e acho importante aprendermos com ela.
Nossas concepções têm de se basear em fatos, nossos projetos têm que estar de acordo com aquilo que costuma dar certo no mundo real. Fantasias e sonhos, ao contrário, têm origem em processos psíquicos ligados à lembranças e frustrações do passado.
É importante percebermos que o que poderia ser uma ótima solução aos seis meses de idade, como voltar ao útero materno, será ineficaz e intolerável aos 30 anos. A bicicleta que eu não tive aos 7 anos, por exemplo, não irá resolver nenhum dos meus problemas atuais. É preciso parar de sonhar com soluções que já não nos satisfazem a adaptar nossos sonhos à realidade da condição de vida adulta.
Se é verdade, então, que o amor nos enche de alegria, vitalidade e coragem – e isso ninguém contesta –, por que não direcionar essa nova energia para ativar ainda mais os projetos nos quais estamos empenhados? Quando amamos e nos sentimos amados por alguém que admiramos e valorizamos, nossa auto-estima cresce, nos sentimos dignos e fortes.
Tornamo-nos ousados e capazes de tentar coisas novas, tanto em relação ao mundo exterior como na compreensão da nossa subjetividade. Em vez de ser um fim em si mesmo, o amor deveria funcionar como um meio para o aprimoramento individual, nos curando das frustrações do passado e nos impulsionando para o futuro. Casais que conseguem vivê-lo dessa maneira crescem e evoluem, e sob essa condição seu amor se renova e se revitaliza.

Fonte:Vaidarcerto.com

Quatro passos para controlar o ciume


Entenda as causas do ciúme excessivo e aprenda a controlá-lo para melhorar seus relacionamentos

De acordo com o psicólogo Michael Vincent Miller, experiências emocionais negativas que tenham sido vividas por um dos lados de um relacionamento podem afetar o desenvolvimento da relação. Atitudes como o sentimento de posse e o excesso de ciúmes, segundo Miller, são decorrentes de uma insegurança profunda, normalmente originadas nos relacionamentos familiares durante a infância. Miller afirma que pessoas com esse tipo de comportamento na idade adulta em geral tiveram uma infância e adolescência conturbadas e, provavelmente, relacionamentos difíceis com os pais e pessoas mais próximas.
O ciúme é um sentimento próprio do ser humano, mas passa a ser um problema a partir do momento em que deixa de ser apenas um sentimento esporádico para se tornar uma obsessão constante.
Um relacionamento deve ser encarado como uma forma de agregar valores positivos à sua vida. Serve para que se tenha companhia e apoio em diversas situações ao longo da vida, mas não pode tornar-se “muleta” para suprir carências emocionais ocasionadas por traumas ou perdas anteriores. Devemos respeitar a individualidade do outro, e entender que há um conjunto de fatores que tornam uma pessoa quem ela é. Estes fatores estão relacionados ao seu passado, suas amizades, experiências que viveu e outros inúmeros detalhes que não podem ser controlados pelo parceiro.
Vamos encarar o processo de possessividade e ciúme patológico como um ciclo. A autoestima baixa e a falta de amor próprio fazem com que a pessoa se enxergue de modo inferior, mais feia, menos inteligente ou bem-sucedida. Esses sentimentos de inferioridade levam à insegurança nos relacionamentos em que essa pessoa se envolver.
Essa insegurança diz respeito principalmente ao medo de perder o “objeto” amado – no caso, o parceiro. O ciumento passa a acreditar que “não merece ser amado” e, portanto, será trocado por alguém melhor. A insegurança por sua vez, gera a desconfiança: a pessoa passa a suspeitar de traição e a enxergar fatos corriqueiros da relação como grandes problemas. Quanto maior a desconfiança de uma “troca” iminente, mais baixa a autoestima – e assim o ciclo volta a se iniciar, aprofundando-se mais a cada vez.
Mas o que fazer para lidar com esses sentimentos tão complexos?
Cuide da autoestima
A máxima de que você precisa primeiro se amar para depois ser amada pelos demais cabe perfeitamente aqui. Elabore uma lista com as suas principais qualidades e cole em algum lugar visível – pode ser o espelho ou a parede em frente ao computador, a ideia é vê-la muitas vezes ao dia para se lembrar do que é muito bom em você.
Todo mundo tem defeitos, mesmo pessoas de sucesso, lindas e simpáticas. O truque é aprender a conviver com eles, tentando melhorá-los quando possível, mas sem se martirizar por possuí-los. Tem o dedo torto? Ronca? É desastrada? Encontre seus defeitos e ria deles, faça piada de si mesma. Nada supera o bom-humor – e seus efeitos a longo prazo são maravilhosos para a autoestima.
Homens também adoram mulheres alto astral. Ao invés de ficar emburrada porque uma mulher bonita passou e seu namorado olhou de canto de olho, faça um comentário bem humorado sobre o ocorrido. Ele vai passar a te admirar mais e a qualidade da relação vai subir, sem essas discussões bobas e desnecessárias.
Releve
É preciso deixar claro: seres humanos olham para o que chama a atenção. Você olha, suas amigas olham, o tio da padaria olha, até seu pai olha. Por quê, então, seria diferente com o seu namorado?
Não há nada de extraordinário em admirar o que é obviamente bonito, não queira exigir que seu parceiro seja indiferente a outras mulheres. Esteja mais interessada no respeito propriamente dito. Não estamos dizendo que você deve ou não deve perdoar traições concretas, porque isso é uma questão pessoal. Mas não faça um escândalo porque ele olhou uma bunda, ou porque ele disse que acha a Megan Fox uma gata. Saiba diferenciar o que é falta de respeito e o que é simplesmente uma condição humana.
Controle-se
Se acontecer – vai acontecer – de notar que uma situação x não se tratou de falta de respeito mas, ainda assim, sentir vontade de iniciar uma discussão, conte até mil – ou dez mil. Cante uma música mentalmente, lixe as unhas, leia um livro, qualquer coisa. Exercite o autocontrole. É difícil, mas com o tempo você vai notar que está se tornando uma pessoa mais tranquila e menos ansiosa, o que é benefício para o amado e, principalmente, para sua própria saúde.
Procure ajuda profissional
Se, mesmo depois de tentar os passos anteriores, você perceber que não conseguiu avançar, sempre é válido buscar a ajuda de um bom terapeuta. Alguns traumas e carências estão tão estigmatizados na mente que fica difícil livrar-se deles sozinha. Um psicólogo ou psicoterapeuta pode te ajudar a enxergar melhor as causas da sua insegurança e a encontrar a melhor forma de lidar com ela.

Fonte:  Dicas de Mulher - Por Carolina Werneck

Pessoas Passionais, levadas pela emoção


Quando você está apaixonada ou com raiva de alguém, seus sentimentos se sobrepõem a qualquer pessoa?

Cuidado! Isso pode afetar a sua vida sem você perceber!




No auge de seus 55 anos e mais bela do que nunca, Natália do Vale, está de volta à telinha, na pele da impetuosa e passional Carmem, de Páginas da Vida.

A personagem, que é completamente emotiva e só age por impulso, cria situações desastrosas e não consegue raciocinar quando o assunto é sentimentos. Tanto que ao descobrir que o marido, o galã José Mayer, no papel do canastrão Greg, dá dinheiro a Sandra, Danielle Winits, tentará matá-lo. 

A psicoterapeuta Olga Tessari, de São Paulo (SP), explica que pessoas que não conseguem equilibrar a emoção com razão sofrem demais. “Quando têm uma crise, recebem um não ou as coisas não saem da maneira como haviam planejado, elas exacerbam as emoções e perdem o controle, não conseguindo definir o que é certo ou errado.” 


Como uma pessoa se torna passional, esquecendo a razão?  

Para Olga Tessari, existem três motivos que podem desencadear esse comportamento:

 “Ou a pessoa está com problemas que não consegue resolver e, assim, não mantém a serenidade, ou foi uma criança muito mimada que não recebeu limites e agora não sabe receber um não, ou ainda não sabe expressar aos poucos o que sente, represa suas emoções e, quando não aguenta mais, simplesmente explode”, esclarece a especialista. 


A solução?

A conversa é a melhor saída, tentando mostrar para que é preciso mudar essa situação. Escolha alguém em quem a pessoa “explosiva” confie bastante e indique que está precisando de ajuda. Caso contrário, ela pode acabar sozinha. 

No amor ou na raiva, Carmem é totalmente impulsiva e descontrolada. Quando algo sai fora do controle, ela parte para cima. Para a terapeuta Olga Tessari, isso ocorre porque pessoas muito passionais, são egoístas ao ponto de fazer o que bem entendem em prol de si mesmas sem medir as consequências. 

Em Mulheres Apaixonadas, Heloísa – muito bem representada por Giulia Gam – era o retrato da mulher que ama demais, sem limites. “Geralmente, uma mulher assim é tão controladora que os amigos, o companheiro e a família se afastam, para acabar com a manipulação”, diz Olga Tessari.

Fonte: Dra. Olga Inês Tessari

Menopausa, homens e mulheres entendam o que acontece nessa fase



A menopausa é apenas mais uma das fases da vida reprodutiva da mulher...
Mas é a fase onde ocorre o maior número de sintomas e sofrimento para a mulher que não souber administrar e lidar bem com este período...
É nesta fase, entre os 40 e 50 anos, mais ou menos, que o organismo feminino diminui a produção de estrógenos, levando a um desequilíbrio hormonal. Surge, então, uma série de sintomas: ondas de calor, suores noturnos, insônia, diminuição do desejo sexual, irritabilidade, depressão, ressecamento vaginal, diminuição da atenção e da memória, entre outros.
É nesta fase da vida, do ponto de vista emocional, que a mulher passa a viver uma série de conflitos...
A mulher que chega hoje aos 40/50 anos, é uma mulher que tomou pílula anticoncepcional, que efetuou um planejamento familiar, que está, profissionalmente, no auge de sua carreira, ocupando lugares de grandes exigências e de muita responsabilidade.
Além disso, neste período, a mulher se depara mais fortemente com o dilema da atualidade: manter-se eternamente jovem, porque a sociedade cultua a juventude e a beleza...
E, ao olhar-se ao espelho, observando rugas, sua imagem envelhecida, gordurinhas a mais, não há como não ficar ansiosa ao verificar que sua juventude física está se esvaindo...
Esta também é uma fase onde os filhos já crescidos e criados ou a caminho da emancipação não exigem mais os cuidados maternos de antes.
É, também, neste período da vida, que os pais da mulher passam a exigir maiores cuidados por parte dela...
Este conjunto de alterações dos papéis familiares exigem uma readaptação da mulher...
É nesta fase, também, que a perda de familiares ou de amigos ocorre com maior freqüência.
Este período da vida da mulher é o momento em que ocorre um grande número de perdas simultaneamente: perda do papel maternal, da juventude, da vida reprodutiva, de entes queridos...
Uma mulher que não esteja preparada para vivenciar esta fase com toda esta problemática, com certeza ficará ansiosa e depressiva....

Afinal, como lidar com todas estas mudanças?
Se ela passou a vida a se preocupar com os filhos, o dia a dia deles, como lidar com o vazio que a independência deles gera?
E como lidar com a mudança do papel de filha?
Afinal, seus pais, que sempre se dedicaram e cuidaram dela , passam agora a exigir que ela cuide deles...
Que mudança!!!
Além disso como lidar com o envelhecimento do corpo numa sociedade que privilegia a juventude eterna?
É muito comum, as mulheres, nesta fase da vida, entrarem em depressão tanto pela variação hormonal, como pela dificuldade de encarar todas estas mudanças...
Mas é importante que ela se conscientize de que esta fase, apesar das perdas, é maravilhosa também...
Não há mais a preocupação com uma possível gravidez!
É o momento em que a diminuição da preocupação com a educação dos filhos proporciona um tempo maior onde ela pode se dedicar a seus projetos pessoais engavetados pela falta de tempo (aquele curso, aquela 2* lua de mel com o marido, etc...).
É o momento para repensar sua relação com seus pais e se permitir retribuir a eles todo o amor do mundo que eles dedicaram a ela!
É hora, também, de repensar o culto ao corpo e aceitar o fato de que se o corpo está envelhecendo...
A mente, por sua vez, está no seu ápice...
Deve-se usar e abusar das experiências de vida acumuladas ao longo dos anos...
E permitir-se viver!!, apesar dos sintomas físicos desta fase (que podem ser facilmente tratados através da reposição hormonal), é importante repensar e aceitar as mudanças que nela ocorrem....
Fonte: Dra. Olga Inês Tessari

À espera do príncipe encantado


Pesquisa revela que mulheres brasileiras ainda sonham com o homem perfeito



Independentes, trabalhadoras, inteligentes e ... românticas. Segundo uma pesquisa realizada pelo Portal Educacional, esse é o perfil da mulher brasileira, que ainda espera a chegada triunfal, em sua vida, de um príncipe feito só para ela. Das mais de 900 mulheres entrevistadas, 46% acreditam que haja um príncipe para cada mulher. “Não se trata de um príncipe que vai salvá-la da madrasta para serem felizes para sempre, mas do príncipe moderno, o companheiro ideal”,explica a socióloga Adriana Domingos, coordenadora do levantamento.


Quem é o homem ideal, segundo as mulheres:

67%  Carinhoso
67%  Apóia e incentiva a parceira em seus projetos pessoais
39%  Bom pai
27%  Divide as tarefas de casa
23%  Faz companhia durante o tempo livre
22%  Protetor
12%  Proporciona uma vida melhor
5%   Paga as contas
2,5%Não a deixa dormir sozinha
98% das mulheres veem a sociedade como machista


Onde ele está?

48% das mulheres saem atrás do parceiro em situações do dia-a-dia (trabalho, escola, igreja, ônibus, amigos, viagens, celular, shows e festas)
40% o procuram em bares, cinemas e outros lugares públicos
18% vasculham a internet em busca da alma gêmea


Companheirismo
De acordo com a pesquisa, a brasileira prefere um homem que a apoie e incentive em seus projetos pessoais e que seja carinhoso do que aquele que pague suas contas. Para a socióloga, esse resultado pode ser explicado pela modificação nas relações estabelecidas ao longo do século 20, que tiveram as conquistas profissionais femininas como sua principal marca. “Algumas mudanças foram bastante radicais e ainda estão, aos poucos, moldando essas novas relações”, explica. “As mulheres mais jovens já são mais realistas quanto a isso porque assimilaram a independência da mulher com mais naturalidade”.


Exigentes demais?
Enquanto as novas gerações de mulheres já lidam com tranquilidade com seu papel social, muitos homens ainda resistem à aceitação das conquistas femininas. O resultado? Frustrações no amor. “Com um pensamento novo, a mulher não aceita mais o homem considerado ideal na visão de sua mãe, por exemplo, e fica mais exigente”, diz Adriana. “A tendência é que ela se frustre mais vezes e de forma mais intensa por conta disso”, completa. Na pesquisa, 37% das mulheres assumiram que não lidam bem com insatisfações amorosas.


Machismo
Mesmo assim, a socióloga acredita que os universos masculino e feminino façam parte de uma interação dinâmica e, portanto, a postura dos homens também esteja mudando. “Há indícios de que a mulher ainda esteja insatisfeita com a abertura que conseguiu. Muitas gostariam de ter um papel mais expressivo de mãe e esposa ao invés de assumir a responsabilidade de encabeçar a família, como vem acontecendo bastante”, explica. O levantamento revelou que 95% das mulheres vêem a sociedade como machista, enquanto 35% disseram já ter sofrido ofensas pessoais por ser mulher.


10 alertas antes do “sim”
“No começo era tudo de bom...” Quantas vezes você já ouviu alguém casado dizer isso? É que nunca é completamente natural a convivência com uma pessoa do sexo oposto, cheia de experiências e valores diferentes dos seus. Tudo depende de você estar preparada para não se decepcionar mais tarde. Confira algumas dicas da psicóloga Olga Tessari, especialista em casais e família, sobre o que fazer para preservar sua relação antes ou depois do casamento.


1. Aprenda a falar sobre seus sentimentos
Pode até ser mais fácil se trancar no quarto quando algo a incomoda no parceiro, mas isso não vai mudar nada na relação. Se quiser, acalme-se primeiro e depois converse com seu amor. “É preciso falar o que sente de forma clara com a certeza de que a outra pessoa vai entender”, afirma a especialista.


2. Estabeleça seus limites
Tudo mundo tem coisas que tolera e outras que não aceita. Por exemplo: para ele, tomar um chopinho com os amigos depois do trabalho pode ser algo normal. Já você não suporta não ser comunicada sobre a decisão antes. O ideal é colocar os pingos nos is o quanto antes e combinar como essa situação será resolvida, com os dois aceitando ceder.


3. Alimente a relação
Como uma plantinha, a relação amorosa precisa de tempo e dedicação para permanecer viva. Ela precisa ser regada com carinho, conversas maduras, brincadeiras, compreensão... “Manter o bom humor é fundamental”, explica Olga.


4. Procure ser feliz sozinha
Claro que a companhia do parceiro é uma delícia e faz você se sentir alguém especial. Mas isso é diferente de esperar que ele a faça feliz sem esforço de sua parte. Não deposite todas as suas esperanças de felicidade sobre o casamento. Crie sua alegria interior.


5. Preserve a relação de casal
De acordo com Olga, o casal é o início e o alicerce da família e, por isso, precisa estar sempre unido para que ela dê certo. Mesmo quando vierem os filhos, continue se dedicando ao seu parceiro e insista na idéia de que se trata  do seu companheiro, não só do pai das crianças. Priorize a relação.


6. Converse, converse, converse...
Seja verdadeira com quem ama. Fale sobre seu dia, relate suas frustrações com a vida e conte coisas boas também. Desabafe! Envolva o parceiro no seu mundo e deixe que ele faça o mesmo com você.


7. Seja independente
“Nunca deixe de fazer algo que tem muita vontade porque o outro não quer”, orienta Olga. Segundo ela, quem se anula por causa do outro acaba cobrando a mesma atitude e assim é que começam os conflitos. A relação deve ser uma soma, jamais uma dependência.


8. Perdoe
Se vocês já conversaram sobre algo que os incomodava e acertaram como devem agir a partir daquele momento, por que voltar a falar no assunto? “Fazendo isso, você leva o outro a pensar que a conversa anterior não serviu para nada e que foi falsa ao dizer que estava tudo bem”, diz a psicóloga.


9. Tirem um tempo para vocês
A rotina estressante de trabalho, filhos, problemas financeiros e familiares acabam com qualquer paixão. Por isso, nada melhor do que desfrutarem de um tempo de lazer só para os dois. “E importante ter um dia ou noite por semana, toda semana, somente para o casal namorar”, sugere Olga Tessari.


10. Não fuja: persista!
O sucesso ou o fracasso da relação depende de quem faz parte dela,ou seja, você e seu par. Não abandone o barco antes de começar a remar. Não saia correndo na primeira dificuldade. Seja persistente e faça tudo o que puder.

Fonte: Dra. Olga Inês Tessari