terça-feira, 16 de agosto de 2011

Aproveitar um "PA" para o sexo sem compromisso, vale à pena?

Chamados de sex friend, fucking friend, fuck buddy, ou “pinto amigo”, o amigo com quem transamos se converteu em uma nova forma de ter nossa vida sexual. Já faz tempo que essa opção foi escolhida pelas mulheres que não suportavam estar solteiras e, hoje se transformou em um fenômeno escolhido por mulheres que, seja no trabalho ou na vida social, buscam o prazer acima de tudo, fugindo de compromisso.
Longe de ser uma moda, o “pinto amigo” é mais um fenômeno social das mulheres que vivem no o século XXI. Baseando-se na estreia da comédia romântica “Sexo sem compromisso”, aproveitamos para falar sobre essa tendência. “Sexo Sem Compromisso” discute um tema recorrente entre mulheres independentes e vale pela reflexão.
Como funciona? Eles são simplesmente amigos que fazem sexo sem ter um caso emocional. Para ir mais longe, as pessoas muitas vezes têm medo de cometer ou sofrer o medo do abandono, e eles pensam que não precisam de mais ninguém em suas vidas. Esse fenômeno também se espalhou devido à liberação sexual e a chegada de anticoncepcionais, que permitiram a “utilização” de sexo em menos comprometida.
No filme “Sexo Sem Compromisso”, Emma (Nathalie Portman) é a primeira a propor a relação. Na vida real, a liberação das mulheres incentivou para que elas curtam a vida e façam o que quiserem. Mas também, não podemos esquecer que, muitos homens têm ajudado as mulheres que adotaram esse comportamento.
Você pode traçar um paralelo com o personagem de Emma. Ela é uma enfermeira e não tem nenhum segundo para ela durante o dia. Trabalha sem parar e só quer um “pinto amigo” para desabafar e relaxar. Ela acredita que ter um relacionamento é um desperdício de tempo. Mas, um relacionamento somente traz mais felicidade quando você leva algum tempo para se conhecer: a fase do encontro, da sedução de descobrir a outra pessoa. Mas a sociedade de hoje quer tudo mais rápido, nos tornamos egoístas e ignoramos o fato de conhecer outra pessoa.
Se mesmo assim, você acha que vale à pena. Tente sabendo que primeiramente, deve haver uma longa amizade, conhecer bem um ao outro e ser confiante o suficiente para dizer: “OK, estamos indo para a cama juntos, mas nada mais!” É muito difícil conseguir esse tipo de relacionamento com uma mulher ou um homem que conheceu na noite anterior em um bar.
Fonte: site As Marias

Meninas confessam: "Eu faço sexo sem compromisso"

O sexo casual já foi o símbolo da liberalização feminina. Com as primeiras pílulas anticoncepcionais nas mãos, a mulherada quebrou as unhas pelo direito de também transar sem compromisso. Décadas depois dessa virada histórica, encarar uma noite e nada mais é cada vez mais comum entre as mulheres. Mas ainda são poucas as que escancaram ao mundo essa liberdade. No geral, confessar só mesmo na roda de amigas íntimas.

“O problema é que muitas mulheres ainda se comportam de acordo com regras de uma sociedade com visão moralista da sexualidade feminina”, afirma Alexandre Saadeh, psiquiatra do Hospital das Clínicas e professor da PUC-SP. “A mulher sexualmente liberal infelizmente ainda é vista por alguns homens como galinha”, completa.

O sexólogo Cláudio Picazio acredita que, até pouco tempo, as mulheres inventavam paixões para poder transar apenas por desejo. “Elas sentiam tesão, mas não podiam admitir. Então inventavam que estavam apaixonadas”, diz. “Hoje muitas já assumem que é só atração. É mais honesto.”

Érica: "É uma decisão minha"

"Se os homens podem transar por transar, por que eu não posso?”. É assim que a estilista paulistana Érica Barros Martinez, 28 anos, encara o sexo casual – aquele que se faz exclusivamente por prazer, sem que se espere um telefonema no dia seguinte. Com esse mantra da igualdade entre gêneros na cabeça, Érica não faz da transa sem compromisso um estilo de vida, mas também não reprime o tesão quando pinta um clima com o cara mais interessante da festa. “Se ele é legal e estou com vontade, transo. Se não estou, não transo. É uma decisão minha. Ninguém tem nada a ver com isso.”

Fernanda: "Consigo diferenciar amor de sexo"

A advogada carioca Fernanda Muniz da Silva, 29 anos, diz que faz sexo sem compromisso quando não está namorando. “É lógico que acontece. Como está cada vez mais difícil ter uma relação estável, o sexo casual rola mesmo. Consigo diferenciar amor de sexo”, garante. Em janeiro deste ano, Fernanda estava em um bar com as amigas no Rio de Janeiro lamentando o fim de um relacionamento de três anos quando dois caras ofereceram uma cerveja para o grupo. Um deles era holandês. Fernanda e ele conversaram, o bar fechou e eles continuaram de papo. Acabaram transando. “Foi maravilhoso. Não namoramos, mas ele virou um superamigo.”

Não confunda sexo com afeto

Transar por transar é uma decisão pessoal e não há nada de errado nisso. “Cada um sabe com quem, quando e de que maneira deve ter uma relação”, afirma Alexandre Saadeh. Está decidida a embarcar numa noite caliente com o cara do bar que acabou de conhecer? Então esteja pronta para arcar com o risco da aventura, seja ela boa ou ruim. Se não for legal ou se ele julgá-la depois, não se abale por causa disso.

Sexólogos e psicólogos aconselham um pequeno teste antes de se render ao amor livre. É para extravasar a libido, para curtir um amasso? Ok, tudo certo. Mas se estiver carente e topar ir para a cama só para ter uma companhia, cuidado. Você pode acabar a noite na pior. “Fome de sexo se mata com sexo. Fome de carência afetiva se mata com afeto. Se topou transar porque está carente, pode se sentir solitária ou deprê depois”, avisa Picazio.

Também não adianta se iludir. Se no fundo você torce para que o telefone toque, mude o modo de encarar a situação. Érica, por exemplo, conta que demorou para não esperar um contato no dia seguinte. “Já sofri bastante...”

Todo cuidado é pouco

Camisinha sempre, sempre, sempre... Carregue várias na bolsa. Se ele não quiser colocar, use camisinha feminina. Se ele não topar, cancele tudo!

Só faça o que estiver a fim e nunca ultrapasse seus limites. Se perceber que entrou numa fria, não tenha pudor de simplesmente ir embora.

Se ele for um desconhecido, tente descobrir o nome, sobrenome, o telefone, onde trabalha. E procure avisar a uma amiga para onde está indo.

Não caia na gandaia sem sentir segurança. Se não conhece o parceiro, evite ir para sua casa ou para a casa dele. Os motéis são mais seguros.

Fonte: Regina Terraz – site Gloss

A saúde e as emoçoes


* A saúde e as emoções


Qual adoece primeiro: o corpo ou a alma?

A alma não pode adoecer, porque é o que há de perfeito em ti, a alma evolui, aprende. Na realidade, boa parte das enfermidades são exatamente o
contrário: são a resistência do corpo emocional e mental à alma. Quando nossa personalidade resiste aos desígnios da alma, adoecemos.

A Saúde e as Emoções.

Há emoções prejudiciais à saúde ? Quais são as que mais nos prejudicam ?
70 por cento das enfermidades do ser humano vêm do campo da consciência emocional. As doenças muitas vezes procedem de emoções não processadas, não expressadas, reprimidas. O medo, que é a ausência de amor, é a grande enfermidade, o denominador comum de boa parte das enfermidades que temos hoje. Quando o temor se congela, afeta os rins, as glândulas supra renais,os ossos, a energia vital, e pode converter-se em pânico.

Então nos fazemos de fortes e descuidamos de nossa saúde ?
De heróis os cemitérios estão cheios. Tens que cuidar de ti. Tens teus limites,não vás além. Tens que reconhecer quais são os teus limites e superá-los,
pois, se não os reconheceres, vais destruir teu corpo.

Como é que a raiva nos afeta ?
A raiva é santa, é sagrada, é uma emoção positiva, porque te leva à auto afirmação, à busca do teu território, a defender o que é teu, o que é justo. Porém, quando a raiva se torna irritabilidade, agressividade, ressentimento, ódio, ela se volta contra ti e afeta o fígado, a digestão, o sistema imunológico.

Então a alegria, ao contrário, nos ajuda a permanecer saudáveis ?
A alegria é a mais bela das emoções, porque é a emoção da inocência, do coração e é a mais curativa de todas, porque não é contrária a nenhuma
outra. Um pouquinho de tristeza com alegria escreve poemas. A alegria com medo leva-nos a contextualizar o medo e a não lhe darmos tanta importância.

A alegria acalma os ânimos ?
Sim, a alegria suaviza todas as outras emoções, porque nos permite processá-las a partir da inocência. A alegria põe as outras emoções em contato com o coração e dá-lhes um sentido ascendente. Canaliza-as para que cheguem ao mundo da mente.

E a tristeza ?
A tristeza é um sentimento que pode te levar à depressão quando te deixas envolver por ela e não a expressas, porém ela também pode te ajudar. A
tristeza te leva a contatares contigo mesmo e a restaurares o controle interno. Todas as emoções negativas têm seu próprio aspecto positivo.Tornamo-las negativas quando as reprimimos.

Convém aceitarmos essas emoções que consideramos negativas como parte de nós mesmos?
Como parte para transformá-las, ou seja, quando se aceitam, fluem, e já não se estancam e podem se transmutar. Temos de as canalizar para que cheguem à cabeça a partir do coração. Que difícil! Sim, é muito difícil. Realmente as emoções básica são o amor e o medo (que é ausência de amor), de modo que tudo que existe é amor, por excesso ou deficiência. Construtivo ou destrutivo. Porque também existe o amor que se aferra, o amor que
super protege, o amor tóxico, destrutivo.

Como prevenir a enfermidade ?
Somos criadores, portanto creio que a melhor forma é criarmos saúde. E, se criarmos saúde, não teremos que prevenir nem combater a enfermidade, porque seremos saúde.

E se aparecer a doença ?
Teremos, pois, de aceitá-la, porque somos humanos. Krishnamurti também adoeceu de um câncer de pâncreas e ele não era alguém que levasse uma vida
desregrada. Muita gente espiritualmente muito valiosa já adoeceu. Devemos explicar isso para aqueles que creem que adoecer é fracassar.
O fracasso e o êxito são dois mestres e nada mais. E, quando tu és o aprendiz, tens que aceitar e incorporar a lição da enfermidade em tua vida. Cada vez mais as pessoas sofrem de ansiedade. A ansiedade é um sentimento de vazio, que às vezes se torna um oco no estômago, uma sensação de falta de
ar. É um vazio existencial que surge quando buscamos fora em vez de buscarmos dentro. Surge quando buscamos nos acontecimentos externos, quando
buscamos muleta, apoios externos, quando não temos a solidez da busca interior. Se não aceitarmos a solidão e não nos tornarmos nossa própria
companhia, sentiremos esse vazio e tentaremos preenchê-lo com coisas e posses. Porém, como não pode ser preenchido de coisas, cada vez mais o vazio
aumenta.

Então, o que podemos fazer para nos libertarmos dessa angústia ?
Não podemos fazer passar a angústia comendo chocolate ou com mais calorias, ou buscando um príncipe fora. Só passa a angústia quando entras em teu
interior, te aceitas como és e te reconcilias contigo mesmo. A angústia vem de que não somos o que queremos ser, muito menos o que somos, de modo que
ficamos no "deveria ser", e não somos nem uma coisa nem outra. O stress é outro dos males de nossa época. O stress vem da competitividade, de que quero ser perfeito, quero ser melhor, quero ter uma aparência que não é minha, quero imitar. E realmente só podes competir quando decides ser um
competidor de ti mesmo, ou seja, quando queres ser único, original, autêntico e não uma fotocópia de ninguém. O stress destrutivo prejudica o
sistema imunológico. Porém, um bom stress é uma maravilha, porque te permite estar alerta e desperto nas crises e poder aproveitá-las como oportunidades para emergir a um novo nível de consciência.


O que nos recomendaria para nos sentirmos melhor com nós mesmos ?
A solidão. Estar consigo mesmo todos os dias é maravilhoso. Passar 20 minutos consigo mesmo é o começo da meditação, é estender uma ponte para a
verdadeira saúde, é aceder o altar interior, o ser interior. Minha recomendação é que a gente ponha o relógio para despertar 20 minutos antes,
para não tomar o tempo de nossas ocupações. Se dedicares, não o tempo que te sobra, mas esses primeiros minutos da manhã, quando estás rejuvenescido e descansado, para meditar, essa pausa vai te recarregar, porque na pausa habita o potencial da alma.

O que é para você a felicidade ?
É a essência da vida. É o próprio sentido da vida. Estamos aqui para sermos felizes, não para outra coisa. Porém, felicidade não é prazer, é integridade. Quando todos os sentidos se consagram ao ser, podemos ser felizes. Somos felizes quando cremos em nós mesmos, quando confiamos em nós, quando nos empenhamos transpessoalmente a um nível que transcende o pequeno eu ou o pequeno ego. Somos felizes quando temos um sentido que vai mais além
da vida cotidiana, quando não adiamos a vida, quando não nos alienamos de nós mesmos, quando estamos em paz e a salvo com a vida e com nossa
consciência. Viver o Presente.

É importante viver no presente? Como conseguir?
Deixamos ir-se o passado e não hipotecamos a vida às expectativas do futuro quando nos ancoramos no ser e não no ter, ou a algo ou alguém fora. Eu digo
que a felicidade tem a ver com a realização, e esta com a capacidade de habitarmos a realidade. E viver em realidade é sairmos do mundo da confusão.

Na sua opinião, estamos tão confusos assim ?
Temos três ilusões enormes que nos confundem: Primeiro: cremos que somos um corpo e não uma alma, quando o corpo é o instrumento da vida e se acaba com a morte. Segundo: cremos que o sentido da vida é o prazer, porém com mais prazer não há mais felicidade, senão mais dependência.. Prazer e felicidade não são o mesmo. Há que se consagrar o prazer à vida e não a vida ao prazer.
Terceiro: ilusão é o poder; desejamos o poder infinito de viver no mundo. E do que realmente necessitamos para viver? Será de amor, por acaso?
O amor, tão trazido e tão levado, e tão caluniado, é uma força renovadora. O amor é magnífico porque cria coesão. No amor tudo está vivo, como um rio que se renova a si mesmo. No amor a gente sempre pode renovar-se, porque ordena tudo. No amor não há usurpação, não há transferência, não há medo, não há ressentimento, porque quando tu te ordenas, porque vives o amor, cada coisa ocupa o seu lugar, e então se restaura a harmonia. Agora, pela perspectiva humana, nós o assimilamos com a fraqueza, porém o amor não é fraco. Enfraquece-nos quando entendemos que alguém a quem amamos não nos ama. Há uma grande confusão na nossa cultura. Cremos que sofremos por amor, porém não é por amor, é por paixão, que é uma variação do apego. O que
habitualmente chamamos de amor é uma droga. Tal qual se depende da cocaína, da maconha ou da morfina, também se depende da paixão. É uma muleta para apoiar-se, em vez de levar alguém no meu coração para libertá-lo e libertar-me. O verdadeiro amor tem uma essência fundamental que é a
liberdade, e sempre conduz à liberdade. Mas às vezes nos sentimos atados a um amor. Se o amor conduz à dependência é Eros. Eros é um fósforo, e quando o acendes ele se consome rapidamente em dois minutos e já te queima o dedo. Há amores que são assim, pura chispa. Embora essa chispa possa servir para acender a lenha do verdadeiro amor.. Quando a lenha está acesa, produz fogo. Esse é o amor impessoal, que produz luz e calor.

Pode nos dar algum conselho para alcançarmos o amor verdadeiro?
Somente a verdade. Confia na verdade; não tens que ser como a princesa dos sonhos do outro, não tens que ser nem mais nem menos do que és. Tens um
direito sagrado, que é o direito de errar; tens outro, que é o direito de perdoar, porque o erro é teu mestre. Ama-te, sê sincero contigo mesmo e
leva-te em consideração. Se tu não te queres, não vais encontrar ninguém que possa te querer. Amor produz amor. Se te amas, vais encontrar amor. Se não, vazio. Porém nunca busques migalhas, isso é indigno de ti. A chave então é amar-se a si mesmo. E ao próximo como a ti mesmo. Se não te amas a ti, não amas a Deus, nem a teu filho, porque estás apenas te apegando, estás condicionando o outro. Aceita-te como és; não podemos transformar o que não
aceitamos, e a vida é uma corrente permanente de transformações.

Fonte:Dr. Jorge Carvajal, médico cirurgião da Universidade de Andaluzia, Espanha, pioneiro da Medicina Bioenergética