sábado, 29 de janeiro de 2011

TRANSAR OU NÃO NO PRIMEIRO ENCONTRO: ESSA DISCUSSÃO NUNCA ACABA?


Errado, não, mas é arriscado. Tente adiar não porque “‘garotas decentes não dão no primeiro encontro”, mas para vocês estabelecerem laços mais fortes, tanto físicos quanto emocionais”.

Quantas vezes a sua primeira transa com alguém foi uma porcaria e aos poucos foi melhorando? Se o sexo é ruim em um primeiro encontro, vocês dois não vão querer se ver nunca mais! Agora, se a sua intenção é só “uma noite e nada mais”, a coisa muda de figura.

Transar ou não no primeiro encontro é sempre uma dúvida. O encontro foi maravilhoso, a sintonia é perfeita, você quer prolongar a noite, mas fica cheia de encanações, pensando que poderá ser vista como uma mulher "fácil" e que, por isso, ele poderá sumir do mapa sem a mínima consideração. Mas o que fazer? Deixar rolar ou fazer jogo duro?

Para eles, química e afinidade é fundamental para uma segunda vez. A dica é sentir a situação e deixar rolar. Outra dica importante: prestar mais atenção nas atitudes do seu alvo. Pode ser, justo naquele dia, o objetivo dele seja mesmo apenas uma aventura. "O que eu vou achar ou o que eu vou querer com ela vai depender da química e do meu objetivo no dia: se eu quiser só satisfazer um desejo ou se eu sair com a intenção de conhecer uma pessoa de verdade", contou um certo rapaz.

A maioria dos homens afirmam não fazer julgamento das mulheres que transam no primeiro encontro. Mas, se você se sentir à vontade e acha que a noite tem tudo para dar certo, aproveite, pois eles se contradizem em um ou outro detalhe.

Cada situação é única e por este motivo, a mulher deve sentir o clima e manter a naturalidade. "Todo mundo sabe diferenciar uma garota legal de uma vulgar. O cara sente, por isso não dá pra julgar", dizem os homens.

Então transar ou não no primeiro encontro, depende de você, leve em conta seus sentimentos, se você quer ou não, nada de transar só para satisfazer o carinha, ou deixar de transar “mesmo querendo” com medo de ser rejeitada. Se liberte de preconceitos, faça o que você tem vontade de fazer, se ele sumir, azar o dele que perdeu a oportunidade de conhecer melhor uma grande mulher...

E sabe? Faça a fila andar, não vale a pena ficar se remoendo por um cara desses não é mesmo?

Seja sempre você mesma e faça somente o que tem vontade de fazer, porque você quer e assim essa questão não fará mais parte do seu cotidiano, afinal, “você ta dando o que é seu” e não o que é dos outros, portanto, ninguém tem nada a ver com isso, e se fizerem mal juízo, azar, a vida é sua, viva-a da maneira que você considerar correta, com respeito a si mesma e sempre com segurança nos seus atos. Seja sempre 100% Você mesma.

AGORA VOCÊ IRÁ VOAR NA IMAGINAÇÃO COM ESSE RELATO... PRONTO(A)?


Se você, mulher indecisa, ainda não sabe o que fazer, dar ou não dar, quando sair a primeira vez com aquele bonitão; talvez este texto poderá ajudá-la.

Versão Feminina:

Você está lá, tranqüilinha no seu carro. O sinal está fechado e você aproveita para retocar o seu batom Pérola do Oriente. Você olha no espelhinho e percebe que o cara de trás não desgruda os olhos da sua boquinha. Sim, ele é bonito e tem um baita carrão…
Deve ser impressão minha, pensam os seus neurônios, com toda a auto-estima que Deus lhe deu, imaginando que:
- “Imagina se um cara desses vai olhar para mim…”
O sinal abre, você anda uns 100 metros. Do seu lado direito, para um vendedor de chicletes, um cara de cadeira de rodas e um Hare Krishna. Do seu lado esquerdo, para o bonitão, vidradão em você. Discretamente, você olha para as mãos dele no volante… Não, amiga, ele não usa aliança!!!
Os carros andam mais 50 metros e param de novo. Ele abaixa o vidro elétrico e diz:
- “Me dá o seu telefone?”
Como você está completamente abobalhada com o que está acontecendo, pega o celular para jogar dentro do carro dele, mas Shiva te ilumina a tempo e você passa, lentamente, seu cartãozinho pela janela. Três horas mais tarde, ele te liga convidando para jantar. Você aceita, desliga o telefone e começa a cantar bem alto:
- “Tá dominado! Tá tudo dominado!!!”
Na hora do almoço, você corre pro Shopping, gasta os tubos numa saia nova, afinal, investimento é tudo nessa vida. Ele vem te buscar em casa, chique e perfumadão, e te leva num restaurante francês para comer ‘Foie Gras’, com direito a ‘Moet Chandon’. O champanhe está em promoção e vocês, romanticamente, preenchem cupons que dão direito a uma viagem a Paris.
- “Ah, Parrrriii!!!”
Ele paga a conta, vocês saem, ele bota um cd da Sade e chega até a porta do seu prédio. Você o convida para um licorzinho básico, mas jura, jura e jura para si mesma que não vai dar, mesmo porque você não fez depilação e, a última coisa que você quer na vida, é que ele te confunda com a ‘Monga, a mulher macaca’. Vocês sobem, rola aquele rala previsível e irresistível… Ele tenta avançar o sinal, você breca. Ele tenta de novo, você breca de novo. E assim caminha a humanidade… Algumas horas, depois que você ganhou a partida, ele se despede com um beijo e um abraço carinhoso e com aquela sinfonia para os nosso ouvidinhos:
- “Amanhã te ligo…”
No dia seguinte, você vai de novo ao Shopping, gasta outros tubos num vestidinho, em depilação completa e na lingerie La Perla, dispensa todos os convites das suas amigas para badalar e…
Espera sentada pelo telefonema dele… que nunca vem. Sua vizinha chama, sua mãe chama, sua avó chama, o Ibope chama, até Avon chama… só ele que não chama… E você vai dormir com aquela sensação horrível de que, nem um passeio pelo Taboão da Serra, em pleno apagão, seria pior que isso.
É amiga, aquele cara gostosão, bem de vida… nunca mais, nunca mais meeeeeeesmo, vai te ligar… Mas, por que os homens dizem que vão ligar e não ligam???
Conclusão: no primeiro encontro dê mesmo! Se ele não ligar mais, pelo menos você deu uma bem dada e vai se sentir bem por uma semana pelo menos!

Versão Masculina:

Você vem dirigindo normalmente o seu carro, e está até com um pouquinho de pressa, afinal chegar em casa depois de um dia cansativo de trabalho é uma das melhores coisas do mundo… Aproximando-se de um sinal de trânsito, que por acaso acaba de ficar amarelo, um carro à sua frente freia bruscamente, forçando-o a frear mais bruscamente ainda… O primeiro pensamento que lhe ocorre é:
- “Que merda!!! Deve ser alguma ‘vaca’ dirigindo, e que só usa a porra do retrovisor para retocar a maquiagem!!!”
Olha para frente e qual não é sua surpresa… Realmente era uma ‘vaca’, e realmente ela estava retocando a maquiagem, passando batom, sei lá… mas até que a ‘vaquinha’ era bonitinha, comível… 2º pensamento:
- “É… ela é bonitinha e tudo mais… mas se eu bato com o meu carro naquela carroça.”, 3º pensamento:
- “Vou cantar ela só de sacanagem, vai ver meu carro, vai me dar mole na hora, afinal de contas: Quem gosta de homem bonito é viado, mulher gosta é de dinheiro!!!”
O sinal abre, ela fica 5 segundos acelerando a porra do carro, para sair lentamente até arranhar a marcha na troca. Haja paciência… Andam uns 100 metros e param em outro sinal, só que desta vez lado a lado. Discretamente, e com movimento quase que síncrono você tira a aliança e coloca as mãos no volante. Ufa!!! Deu tempo…. Olha para ela e ela está olhando.
- “Vai ser a maior moleza, Não vou nem gastar saliva, vou logo pedir o telefone, e aposto que ela vai querer jogar o celular aqui dentro do meu carro.”, você pensa. Andam mais alguns metros e param de novo lado a lado. Você abaixa o vidro elétrico e faz sinal com a mão pedindo para ela rodar a maçaneta para abrir o vidro dela também e diz:
- “Me dá o seu telefone?”. O trânsito começa a andar e ela tá gritando:
- “Peraí!!!”, enquanto procura alguma coisa… Pessoas xingam-na de tudo quanto é nome, acabam te xingando também, afinal de contas você também está parado no meio da rua esperando sei lá o quê… Enfim, ela entrega um cartão meio amassado com o nome, telefone e bordas com florzinhas e corações. Você vai para casa, entra meio afobado, e a sua mulher pergunta:
- “Oi amor, como foi o seu dia?” Você responde:
- “Oi amorzinho,infelizmente meu dia não acabou, só vim em casa trocar de roupa, pois tenho uma auditoria para fazer em um cliente, e só pode ser à noite, sabe como é, as empresas não podem parar para eu trabalhar, você entende né?
- “Mas de novo? Ah, não vai não!!!
- “Desculpa, mas tenho que ir… Te amo… Tchau!!!”
Pega o celular, o cartão amassado da mulher, e liga:
- “Oi, lembra de mim, o cara do Audi preto de hoje no trânsito, quer jantar comigo?”
- “Claro!!!” Ela responde. Você marca de buscar ela em casa, desliga, e grita, bem alto:
- “Mais uma!!! Mais uma!!!”
No horário combinado, você chega na casa dela, e ela vem com uma saia ridícula, estilo R$ 1,99, se apresentam melhor, entram no carro e vão… Você pensa:
- “Vou levá-la a um restaurante legalzinho, afinal de contas vale tudo para faturar uma mulher. Vão a um restaurante Francês para comer ‘Foie Gras’, com direito a ‘Moet Chandon’. O champanhe está em promoção e, vocês preenchem cupons que dão direito a uma viagem para Paris. Você pensa:
- “Se eu ganhar, quem eu levo?” Você paga a conta, entram no carro, você bota um cd pirata da Sade especial para cantar a mulherada, para na porta do prédio dela e pensa:
- “Ela tem que me chamar para subir, senão vou ter que arrastá-la para um motel, e é mais grana que eu gasto com essa mulher. Ela não vale tudo isso não!!! Ou então ela vai ter que fazer aqui dentro do carro mesmo. Putz grila!” Ela chama:
- “Vamos subir, tomar um licorzinho, conversar um pouquinho mais?”” E você pensa:
- “Booaaa. Conversar porra nenhuma! Vocês sobem e já no elevador você ataca. Destrói a mulher, deixa-a mais molhada do que a Marginal Tietê em noite de enchente. Entram no apartamento dela, e como um touro você já vai querendo rasgar a blusa e a saia dela, até que ela grita:
- “Para!” Você para, sorri, descansa um pouco, a acaricia, e começa de novo lentamente, até os movimentos das mãos começarem a retomar o ritmo inicial, vai ficando quente de novo até que:
- “Para!”, grita ela novamente em tom meio histérico. Conversam um pouco, bebem o tal licor, e dessa vez ela vem para cima de você, chegando até a surpreender, tal a empolgação, fazendo coisas com a boca que nem Madonna sabia que dava para fazer. Até que:
- “Para, para…”
- Puta que pariu!!! você pensa. Você gentilmente diz que tem que ir embora e fala para ela:
- “Amorzinho, adorei sair com você, você é maravilhosa, linda, e quero muito sair com você de novo, posso te ligar amanhã?”
- Claro!!!, responde ela completamente apaixonada e vocês se despedem. Você desce no elevador puto da vida, com uma dor no saco de matar (pois é, mulherada, dói, se vocês não sabem…), pensando:
- “Quando eu chegar em casa vou ter que descarregar na minha mulher, que merda!” Pega o carro, para num posto de gasolina para abastecer, vai na loja de conveniências, compra uma cerveja, e volta para o carro. Coincidentemente, uma amiga da época da faculdade para com o carro dela do lado do seu, e surpresa…. ela tá gostosíssima, com uma minisaia show e uma blusa decotada que, para aparecer os peitos, é só ela respirar.
Conversa vai, conversa vem, e onde acaba a história? Ela te leva no carro dela para um motel, vocês transam loucamente durante duas horas consecutivas, sem descanso, nem para beber água. Acabam, tomam banho, se arrumam e saem… Qual não é a sua surpresa quando ela diz:
- “Essa eu faço questão de pagar!” Meio sem jeito você aceita e vão embora pegar o seu carro no posto. Trocam telefone e até hoje se ligam eventualmente quando querem uma boa transa. E a amizade continua…

Conclusão: Adivinha quem vai para Paris?

PS.: O ministério da saúde adverte, ter preguiça de ler texto grande faz mal à saúde!

Fonte: coisasdehomem.com

Essa é apenas uma história corriqueira, que acontece de verdade. No entanto, cabe ressaltar que um homem maduro, não tem esse tipo de atitude, a não ser que seja como o da história, um verdadeiro canalha, inseguro e mau amado, sem amor próprio,  sem respeito a ele mesmo e a sua esposa.
Um D. Juan, ultrapassado, querendo viver aventuras sexuais, seja lá com quem for.  Se não é sua intenção, viver tórridas aventuras sexuais com um cara desses, descarte-o! Afinal  esse tipo de homem é totalmente descartável não é mesmo? Nem vale a pena guardar o telefone e muito menos lembrar que existe. E nada de reciclar...Jogue no lixo e se possível com uma pá de cal em cima, afinal esse tipo de "cara" é nocivo e pode contagiar e degradar outros "homens"... O mundo precisa de pessoas mais responsáveis e que tenham amor para oferecer e não apenas espermatozóides. 

CONCLUINDO: SÓ TRANSE SE ESTIVER A FIM, NADA DE COBRANÇAS DEPOIS, UMA TRANSA NÃO SIGNIFICA AMOR ETERNO, MAS SE FOR UMA BOA TRANSA...E VC SE SENTIR BEM, VALE A PENA GUARDAR NA CAIXINHA DE LEMBRANÇAS, ISSO VALE TANTO PARA HOMENS, QUANTO PARA MULHERES...AFINAL: TRANSAR OU NÃO NO PRIMEIRO ENCONTRO É UMA DECISÃO QUE DEVE SER TOMADA A DOIS.

Célia Pereira

SENSUALIDADE FEMININA

Os homens garantem: ser espontânea é a melhor arma de sedução

O problema é quando essa "alegria" torna-se excessiva e descamba no erotismo. A linha que separa o sensual do grotesco é bem tênue. "Usar uma microssaia, um superdecote e roupas apertadas não significa que você seja sensual. É lógico que a sexualidade ofensiva, farta e gratuita mexe com o instinto masculino, mas depois que o desejo é satisfeito, tudo se acaba", esclarece o ilustrador Fábio Pacheco. "Não dá para dizer que a Mulher Melancia é sensual, né?", provoca.
“A pessoa sabe influenciar os outros que estão ao seu redor. Sua presença é esperada e também muito bem-vinda. Sabe por quê? Porque está sempre alegre, bem humorada, e sabe administrar sua vida com ar de superação”
Para Fábio, os homens atualmente não sabem o que é sensualidade. "Nós somos bombardeados com sexo, tudo tem conotação sexual. Tem muitas que crêem que os homens as acham sensuais, mas que na verdade eles só querem levá-las para a cama". Já para Esteban Cunha, várias mulheres confundem o que seja uma simples provocação de uma "oferta de sexo barata", "Fala sério, quem se veste toda decotada, com uma roupa curta e tem uma postura vulgar não está querendo ser sedutora, quer é ser fácil. Infelizmente, é cada dia mais comum ver meninas assim. Até porque os exemplos que temos na televisão são todos desse tipo", pondera o médico.
Beth Valentim, no entanto, acredita que o erotismo pode ser parceiro da sensualidade, sim. "As mulheres sensuais possuem o erotismo romântico, isto é, não aquele que agride, mas o que complementa a sensualidade que transmite. É sutil, mexe com homens, fazendo com que eles se sintam naturalmente atraídos por elas. Nada que seja forçado é bonito", argumenta. Para Vana Charbel Moura, professora de artes sensuais, o apelo erótico nada mais é que uma ferramenta para exercer a sensualidade. "Filmes, brinquedinhos, lingeries são apenas chamativos", justifica.
Ponha a sensualidade para fora
Desfeita a confusão, é hora de despertar a sensualidade que existe em você. Sim, para os especialistas não existe caso perdido! Longe de seguir regras, a dica é desenvolver o amor próprio. "Os homens buscam na mulher a energia, a feminilidade que muitas de nós deixamos de lado no momento em que entramos na briga pela igualdade. Na verdade, podemos ser iguais a eles em tudo e somos, mas NÃO podemos deixar de nos diferenciar pela sensualidade, pelo jogo da sedução. A busca do homem hoje é por essa mulher, fêmea, quase gueixa", descreve Vana.
A receita de Sérgio Savian é praticar. Praticar? Sim!! A sensualidade nada mais é que um hábito. Ele se explica: "Quanto mais se beija, mais o beijo fica bom, quanto mais se transa, mais o sexo fica bom. Quando se tem uma vida sexual saudável, a sensualidade vem de forma natural, ela exala. E o homem percebe isso", afirma. Entretanto, antes de se entregar às práticas por aí, o consultor afirma que é preciso deixar a superficialidade de lado. Antes de qualquer coisa, ser sensual é um estado de espírito, segundo ele. "É tudo baseado em valores mais profundos, como energia, alma, bondade, solidariedade. Nós nos colocamos como objetos numa vitrine e não se deve ser assim. A referência não é nos outros, mas sim em nós mesmos, precisamos desenvolver esses valores. A mulher sensual, que se conhece a fundo, faz promessas na fantasia. Ela promete um futuro prazeroso para o parceiro. A sedução nada mais é que a percepção do outro. É um jogo de formas, atitudes", filosofa.

"Sensual é a mulher que se sente, se conhece, conhece o próprio corpo, se ama, mantém à flor da pele essa energia que seduz e se completa no momento que se estabelece com o outro. É preciso explorar seus pontos fortes e valorizá-los com sutileza, mas com atitude", ensina Vana Charbel Moura. Beth Valentim, por sua vez, afirma que a sensualidade é algo que "fisga" e não aparece de maneira direta. "A pessoa sabe influenciar os outros que estão ao seu redor. Sua presença é esperada e também muito bem-vinda. Sabe por quê? Porque está sempre alegre, bem humorada, e sabe administrar sua vida com ar de superação. E em relação ao parceiro, tem o tempero certo para levantar a libido dele", descreve a psicanalista.
A mulher sensual na visão deles
Os homens também dão o caminho das pedras... "Se cuide, mas antes para você mesma e não para os outros. É preciso estar bem consigo mesma. É aquela história de cuidar do seu jardim porque assim as borboletas vêm", indica Fernando Ribas, que também gosta das bem informadas, que saibam conversar.
Rogério Calamares diz que as misteriosas são as mais instigantes. "A gente fica com vontade de virá-las do avesso para descobrir o que tanto escondem. É delicioso...", suspira. Já Esteban Cunha gosta de analisá-las pelo andar. "O jeito de caminhar, firme, decidido, mas ao mesmo tempo delicado é impressionante. São poucas que sabem ter esse molejo. Mas de nada adianta se não tiverem assunto", garante. Já Fábio Pacheco dá a dica mais curiosa: " Não acreditem no 'Sex in the City'. Você não precisa tomar um drinque fazendo caras e bocas", finaliza.
Depois dessa, dêem adeus aos velhos e ultrapassados manuais de sedução... E boa sorte!


Fonte: Bolsa de Mulher

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OS NOVE MESES DE UM HOMEM

O que eles sentem enquanto as mulheres esperam o bebê e como podem participar mais da gravidez.

Os Nove meses de um Homem - Verdade seja dita: as mulheres, por menos que estejam preparadas, ganham a condição de mães no momento em que se descobrem grávidas. Até os hormônios trabalham para deixá-la mais receptiva para a maternidade. Os homens não têm esse privilégio. Seu relacionamento com o futuro bebê é algo que deve ser conquistado. Além disso, precisam driblar as próprias inseguranças e aprender a lidar com essa nova mulher. Por isso a gravidez é bastante diferente para eles. Felizmente, para os relacionamentos, os homens que preferem passar os nove meses distantes de todo o processo diminuíram bastante.
Um bom indício é o aumento na frequência de homens nos cursos de gestante. Hoje em dia 99% das mulheres chegam acompanhadas do marido. "Há cinco anos, elas vinham com a mãe ou sozinhas. Agora, os pais são os que mais fazem perguntas e compram livros para se informar", observa a especialista. É bom sinal. Entender os sentimentos e as dúvidas masculinas pode ser um ótimo caminho para os nove meses serem ainda melhores. Conheça as dúvidas mais comuns.

Como ficará o corpo da mulher
- Confessar mesmo eles não confessam. São até sinceros ao dizer que o importante é a saúde da mulher. Mas os homens, em geral, importam com a estética da mulher. A preocupação é fruto de uma fantasia coletiva. Ainda é forte a referência que temos de mães, avós, sogras que, pela falta de informação, não cuidaram do corpo na gravidez. Hoje já se sabe que a própria amamentação ajuda a voltar à boa forma.

Quais os modos de participar
- Os homens se tornam bastante criativos durante a gravidez. Há desde os que vão em todas as consultas e conversam com o bebê colocando a boca perto da barriga, até aqueles que fazem questão de acordar com a mulher todas as vezes que ela levanta à noite para ir ao banheiro. A preocupação com a saúde influencia até a vida sexual do casal. "O homem tem a fantasia de que seu órgão sexual pode ferir o bebê", conta o médico. "Quando não há restrição médica, o sexo pode ocorrer normalmente, com adaptações conforme a barriga cresce", diz.

Controle total
- A vontade de fiscalizar o comportamento da mulher é coerente com o sentimento masculino de proteção. Alguns confundem com o direito de controlar tudo, dos passeios ao que vai no prato dela. Não precisa ser assim. Mas um pouco de cuidado é bom. Os obstetras acreditam que os maridos ajudam bastante, servindo quase como um intérprete entre os dois.

Não me sinto pai
- Apesar de não acontecer com todos, é comum não se sentir pai durante a gravidez. Culturalmente, e com boas exceções, os homens não estão acostumados a lidar com ações afetivas. Atitudes racionais, como escolher a maternidade, o berço e o carrinho, são mais a praia deles. Mas também querem um contato mais íntimo com a gravidez. E dão sinais disso quando, por exemplo, prestam atenção na presilha que a sobrinha usa.

Oscilações de humor
- Toda mulher, por mais equilibrada que seja, vai sofrer mudança de humor na gravidez. Culpa dos hormônios - uns têm a produção aumentada, outros passam a ser produzidos. Se apelar para o bom humor, dá para o homem encarar isso como algo pitoresco, achando as novas atitudes da mulher até engraçadas.

Ciúme da barriga
- Pode ocorrer, dependendo do relacionamento que o casal tem. É quase certo quando a mulher é superprotetora, tratando o marido como um filhão. Toda a energia maternal vai para o futuro filho e o homem pode se ressentir ao ser obrigado a amadurecer. Alguns chegam a disputar a atenção da mulher com o bebê.

E mais...

Ele também fica grávido. Mas de outro jeito. Confira. 
Gravidez da mulher - Ocorre no útero, com repercussões na cabeça;
Existe a possibilidade de rejeição psicológica da gravidez;
Os hormônios da gravidez podem afetar o humor da gestante, que fica imprevisível e explosivo;
Desejos alimentares inquietam e tiram o sono;
A gestante pode sentir os movimentos do feto a partir da 20ª semana;
Após o parto, a mulher perde peso rapidamente.
Gravidez do homem - Ocorre na cabeça, com repercussões no corpo;
Rejeição impossível: estar grávido significa aceitação;
Os hormônios e a instabilidade emocional dela podem afetá-lo: você fica de mau humor;
Desejos alimentares acordam e não deixam dormir;
O gestante tenta sentir os movimentos do feto a partir da 20ª semana;
Após o parto, o homem não perde peso.

Fonte: www.topgyn.com.br

SEXO NA GRAVIDEZ

Sexualidade na gravidez

Este é, talvez, o tema mais delicado e difícil de ser abordado pelo casal grávido, não obstante as dúvidas e ansiedades que suscita.
Homens e mulheres ainda sentem muito constrangimento em falar sobre sua própria sexualidade, principalmente no tocante às dificuldades, mesmo que seja entre parceiros.
Assim, quando o obstetra afirma que o casal deve abster-se de sexo por ser uma gravidez de risco, ninguém contesta nem sequer procura saber o que é ou não permitido e o que fazer quando a sexualidade aflora, uma vez que ela não deixa de se manifestar porque houve uma restrição médica.
Emocionalmente, uma bomba foi lançada no relacionamento conjugal. O casal, assustado, passa a evitar todo tipo de contato, fica muito mais fragilizado e distante e a ansiedade que poderia ser amenizada momentaneamente através do orgasmo, intensifica-se, criando novos temores e angústias.
Este pode ser, então, o momento de grandes descobertas amorosas. Se o casal encontra-se num relacionamento estável, maduro e sólido, quando a vinda de um filho poderá uni-los de modo mais pleno ou mesmo se a intimidade entre os parceiros propicia um diálogo aberto e honesto, há possibilidade de se poder descobrir outros jeitos de fazer amor, sem que haja penetração.
A criatividade sexual pode entrar em cena, através de jogos eróticos, novas posições e novas fontes de prazer, que transformarão tudo numa grande aventura, plena de lances inusitados e estimulantes, onde cada um poderá expressar suas preferências e fantasias mais íntimas. Tudo é permitido desde que haja harmonia entre o casal, que deve buscar o bem-estar mútuo e um maior equilíbrio emocional, diminuindo as ansiedades e angústias próprias desse período.
Essas experiências amorosas e sensuais marcarão o início de uma vida sexual mais prazerosa e satisfatória e, certamente, aprofundarão o relacionamento conjugal de maneira mais duradoura.
Mesmo o casal que não sofreu restrição quanto às relações sexuais, também deveria fazer uso destes jogos de sedução, descobrindo e intensificando as carícias e o prazer.
Mas não é o que comumente acontece. Vários fatores, conscientes e inconscientes, contribuem para a alteração do desejo sexual.
No início da gravidez, muitas gestantes manifestam sintomas como náuseas, vômitos, hipersonia e o grande temor do aborto, por acreditarem que o feto ainda não está suficientemente aderido ao útero, e isso compromete sobremodo o desejo sexual.
Os aspectos regressivos inconscientes ocorrem desde o início da gravidez, fazendo com que a gestante se identifique com o feto, o que a torna mais sensível e vulnerável, com intensa necessidade de proteção e carinho. Neste momento, volta-se para si mesma, num movimento de introspecção, evitando qualquer estímulo que interfira neste processo ; e aqui pode-se incluir o sexo, como uma espécie de preparação para todas as mudanças físicas e emocionais que têm início. Com o passar do tempo, a intensidade da angústia do perigo do aborto diminui consideravelmente, podendo até cessar.
Com o corpo visivelmente grávido, seios e ventre avolumados, muitas gestantes percebem-se mais femininas e sensuais, o que faz aumentar o desejo sexual e a procura pelo parceiro.
Outras, ainda, por já se encontrarem grávidas, liberam a sexualidade mais espontaneamente, por vezes experimentando pela primeira vez o orgasmo pleno. Alguns homens chegam a estranhar o comportamento de suas mulheres, pois não condiz com a imagem idealizada da figura materna, que é assexuada e pura. Passam, assim, a evitar o contato físico como se este fosse pecado e, portanto, inadequado para a situação presente.
A raiz de tais sentimentos jaz na própria religião que, desde muito cedo ensina aos fiéis, que toda a humanidade originou-se de Adão e Eva através do "pecado original". A fatídica "mordida na maçã", símbolo do sexo pelo sexo, o prazer físico, a sexualidade propriamente dita.
Desta forma , ainda segundo a religião, o símbolo da maternidade foi dedicado a Maria, que concebeu Jesus sem pecado, continuando, portanto, pura e imaculada.
Esses conceitos religiosos que fazem distinção entre maternidade e sexualidade, inconscientemente influenciam a vida sexual, desde o momento da concepção, podendo perdurar por um tempo longo demais.
O sexo, após cumprir sua função mais importante que é a perpetuação da espécie, passa a ser "pecado".
Como a gravidez propicia à gestante e ao ambiente próximo, em especial, ao futuro papai, um estado regressivo, inconscientemente reativam a imagem da própria figura materna grávida, todos os sentimentos que a envolveram e o significado mais puro da maternidade. Daí uma das grandes dificuldades em expressar a sexualidade sem culpa, num momento tão intenso e repleto de emoções várias.
Nos casos em que a gravidez não foi desejada e mesmo não fazia parte dos planos mais imediatos, muitas mulheres, por sentirem aversão ao seu estado, apesar da decisão de lhe dar continuidade, rejeitam seus parceiros numa atitude de punição por tê-las engravidado.
Outras, psicologicamente menos amadurecidas e, portanto, mais dependentes de suas próprias mães ou de seus parceiros, enquanto figuras paternas, sentem-se mais filhas que mulheres e mães, o que também pode inibir a sexualidade.
Outros fatores de peso também alteram a vida sexual, como a vivência real de aborto espontâneo, repetido ou não, depressão materna e o medo de prejudicar o feto. Com relação a este último, se as relações sexuais foram liberadas pelo obstetra, não oferecem perigo, pois o feto está muito bem protegido pela bolsa d'água, que funciona como um amortecedor, e o colo do útero encontra-se fechado.
Também não é verdadeiro o mito que se criou em torno do orgasmo, que pode provocar o aborto. Muito pelo contrário : o orgasmo é altamente benéfico em qualquer época da gestação, pois tem a função de servir como "válvula de escape" para as ansiedades próprias da gravidez. Além disso, propicia a continuidade da harmonia conjugal, diminuindo o ciúme do casal: o do homem em relação ao bebê, que é percebido como um rival pela íntima relação mãe-bebê, da qual muitas vezes se sente excluído e, da gestante, com referência às possibilidades do parceiro sair em busca de aventuras extra-conjugais.
Há, também, um fator biológico importantíssimo a ser considerado sobre o orgasmo: exercita os músculos do períneo que serão muito solicitados por ocasião do parto.
O modo como a gestante percebe a estética de seu corpo pode influenciar na sexualidade. Se ela se sente feia e gorda ou percebe que seu parceiro a vê desta forma, fará com que altere e até cesse o desejo sexual. Muitas vezes, mesmo que ele se orgulhe de seu estado e a elogie, não modifica seus sentimentos, podendo, inclusive, irritá-la mais.
Há homens que sentem o corpo da gestante como muito sensual e atraente, pois se constitui na prova viva de sua própria virilidade.
Há outros em que ao verem a ultra-sonografia e constatar a existência real do bebê ou mesmo quando percebem os movimentos fetais no útero materno, passam a evitar as relações sexuais, pois são sentidas como realizadas a três. Outros, ainda, inconscientemente evocam a figura materna e a atividade sexual é percebida como se acontecendo com a própria mãe, o que, certamente, torna-a inviável.
As transformações hormonais que ocorrem na gestante, provocam a mudança do cheiro e o aumento da secreção vaginal o que, para alguns homens, causa estranhamento na penetração e pode fazer com que evitem o sexo oral.
Algumas gestantes necessitam neste período de maior demonstração de carinho, apoio e até de certa dose de erotismo e menos necessidade de relação sexual com penetração.
Se a gravidez ocorreu com um parceiro eventual ou numa relação cujo vínculo ainda não se fortaleceu e a comunicação entre os parceiros não atingiu o grau de confiança e cumplicidade necessários, o medo de magoar o outro muitas vezes leva a aceitar que o sexo se concretize contra a própria vontade, mais como uma obrigação conjugal.
Ao final do terceiro trimestre de gestação, quando o corpo da mulher, já bem desenvolvido, não permite as posições mais tradicionais, alguns homens não se sentem à vontade com novas posições ou mesmo por retornar o temor de prejudicar o feto.
Novamente entra em questão a possibilidade de se criar outras alternativas amorosas, para que não cesse o encontro do prazer físico-emocional, quer sejam, a masturbação a dois, sexo oral, anal, desde que não interfiram negativamente no respeito aos desejos de cada um, mais fundamental que o próprio prazer em si.
Concluindo, a sexualidade ativa nunca deveria ser interrompida em nenhum momento da gravidez, visto que não é apenas com a penetração que se atinge o orgasmo. Há várias maneiras de se atingi-lo e cada parceiro pode usar de suas próprias fantasias eróticas para que se mantenha viva esta chama tão importante na vida conjugal e tão benéfica nesta fase.
Por conter aspectos inconscientes, a alteração do desejo sexual de um parceiro nem sempre é compreendida pelo outro e, muitas vezes, é captada como uma dificuldade de ordem pessoal, tornando a relação mais vulnerável e o vínculo conjugal ameaçado.
Assim, o significado de tais alterações são percebidas pelo homem e pela mulher de maneiras diferentes.
Para o homem, pode ser a confirmação de sua exclusão na relação mãe-bebê e pode causar-lhe profunda mágoa e grande irritação ao se perceber apenas como reprodutor. Conseqüentemente, isso provocará um maior afastamento de sua parceira, num momento em que ela está mais necessitada de sua presença física e emocional.
Para a mulher, pode ser a confirmação de sua fealdade, fazendo-a sentir-se menos sedutora, sem atrativos, muitas vezes reclamando que o parceiro está desinteressado pela gravidez e pelo bebê e, acima de tudo, levando-a a suspeitar da fidelidade conjugal.
É, portanto, de suma importância, o diálogo entre os dois, sem mágoas e ressentimentos, assim que as dificuldades conjugais comecem a surgir, para que não se acentuem e impeçam a retomada do vínculo posteriormente.
Mais uma vez há de se falar da importância do acompanhamento psicológico da gravidez, no sentido de ajudar a tornar conscientes os aspectos ocultos de atuação dos parceiros, pois permite a expressão e o esclarecimento dos sentimentos mais íntimos e profundos do casal grávido.
Ana Maria Moratelli da Silva Rico
Psicóloga clínica