quinta-feira, 3 de março de 2011

DICAS PARA QUEM QUER AMAR E SER AMADO(A)

O homem que se dedicava ao trabalho braçal e mandava em casa está sumindo.


Assim como a mulher que ficava em casa cuidando dos filhos e da casa. Esses conceitos vêm se tornado cada vez mais nostálgicos e dando um nó na cabeça de quem pretende entender as mudanças impostas pelo mundo moderno e encontrar nele alguém especial para viver um grande amor.

Certamente, amar e ser amada sempre são desejos que estiveram na lista de elaborada por muitas, ou de todas as mulheres. Mas para isso acontecer é preciso enterrar de vez o estereótipo do homem perfeito. Na verdade, ele nunca existiu. Por isso, está mais do que na hora de trocar o livro de conto de fadas pela realidade e perceber que para conviver nos tempos de hoje é necessário que a mulher esteja disposta a lapidar o parceiro e se deixar lapidar. Isso porque o grande desafio do relacionamento não é conhecer alguém pronto, mas descobrir e amadurecer o outro, para que, desse modo, ele se torne ideal.

Segundo especialistas, reclamações sobre a falta de homens no "mercado" ou sobre a fuga deles quando o assunto é relacionamento sério não faltam. Mas será que as mulheres não andam exigentes demais, esperando que o homem "caia do céu" prontinho e sem defeitos? Ou ainda, será que elas impõem regras demais no relacionamento em vez de deixar as coisas fluírem?

Para discutir essas e muitas questões sobre a posição de homens e mulheres dentro dos relacionamentos modernos, o especialista no assunto Sérgio Savian escreveu o livro "Amor e Sedução para a Mulher do Século XXI". Em formato de perguntas e respostas, o terapeuta selecionou 340 questões que podem ajudar a mulher a se posicionar melhor no complexo jogo do amor. "Trabalho nessa área há quase 30 anos e este livro é produto do meu envolvimento com o público feminino e seus conflitos. Minha intenção é ajudá-las a fazer uma boa reflexão e afiar seus ‘instrumentos’ na hora de seduzir e de se relacionar", contou Sérgio.

Na opinião do terapeuta, o mundo passou por muitas mudanças e homens e mulheres ainda buscam seus lugares dentro dele. "Antigamente as mulheres eram dominadas pelos homens. E nas últimas décadas vimos a ideologia machista ser substituída pela feminista. Ainda não encontramos uma visão imparcial que seja boa para todos. E, neste sentido, a mulher precisa olhar para o homem de uma nova maneira e parar de refletir nele sua própria imagem", comentou.

Mesmo dispostos a iniciar uma vida a dois, os homens ainda se assustam com as mudanças comportamentais. Afinal de contas, a mulher moderna tem voz ativa e compete com o sexo oposto. "As mulheres têm se tornado mandonas e, eles, homens submissos. É importante que cada um deve encontrar seu equilíbrio, para se tornar um indivíduo interessante. Qualquer tipo de polarização não produz relacionamentos saudáveis", ressaltou Sérgio.
O especialista revela também que a mulher de hoje ainda se preocupa com temas como fidelidade, traição e perdão e se mantém à procura soluções para atrair os homens, até mesmo aqueles que vivem amedrontados com os relacionamentos chamados sérios. "No fundo, o que toda mulher quer é encontrar alguém que seja companheiro, romântico e sensível, ao mesmo tempo em que ela também quer sentir-se atraída por ele", resumiu.

Algumas mulheres não concordam, mas a aparência ainda é quesito fundamental para atrair o sexo oposto. Porém, uma mulher bonita, mas carente, que cobra e critica muito, só afasta os homens. "Elas devem tratar bem de si mesmas em um sentido mais profundo. As mulheres só se tornam magnéticas e atraentes quando estão muito satisfeitas consigo mesmas", afirmou Savian. E quando namoro ou casamento anda em crise, não pense que o sexo vai resolver. "É fato que, sem ele, o relacionamento fica capenga, não cria liga suficiente para a relação. Mas se não tiver afeto, amizade e boas afinidades entre as partes, ele não sobrevive", garantiu.
Sérgio Savian não garante um final feliz, mas explica que a solução está dentro de cada mulher: "O que dá para fazer é tornar-se mais consciente de si mesma e das relações das quais participa. Só assim, a mulher deixará de se envolver com o que não serve, aprendendo a fazer escolhas cada vez melhores".

Por Juliana Falcão (MBPress)

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