domingo, 19 de dezembro de 2010

O ponto G, existe?

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Ponto G

O polêmico PONTO G: existe ou não? Está claro que algo que envolve tantas emoções e sensações e, ao mesmo tempo, tantos dogmas e tabus, não poderia ser tema aceito por todos...

Ponto G

Nosso artigo é sobre o polêmico PONTO G: existe ou não? Está claro que algo que envolve tantas emoções e sensações e, ao mesmo tempo, tantos dogmas e tabus, não poderia ser tema aceito por todos.

Primeiramente, vamos definir esse tal ponto. Localiza-se dentro da vagina, em sua parte superior a, aproximadamente, cinco centímetros de sua estrada e tem tamanho aproximado ao de um grão de feijão. Quando estimulada, esta região proporciona um intenso orgasmo à mulher – uma sensação semelhante a uma necessidade urgente de urinar – e, segundo alguns especialistas, seria a principal responsável pela ejaculação feminina, também questionada. Na verdade, o PONTO G foi descoberto por um ginecologista alemão há quarenta anos e, pouco tempo depois, já começou a ser questionado. Portanto, a polêmica é antiga.

Vivemos numa sociedade onde grande parte das mulheres não sabe onde fica o clitóris (órgão externo responsável, na maioria das vezes, pelo orgasmo feminino, que localiza-se em cima da uretra e da vagina) e quando sabe, não consegue tocá-lo por preconceitos e tabus. Como introduzir o dedo dentro da vagina para procurar tal ponto, se não faz isso nem para procurar o absorvente interno perdido!

Caras amigas, é hora de invertermos esse quadro, a mulher precisa conhecer, tocar e estimular seus pontos de prazer. Não se pode mais esperar que o homem faça isso por você.

Seu papel diante de sua sexualidade e de seu parceiro é tanto ou mais prazer que ele. Só você pode saber o que é melhor para você. As pessoas são únicas, diferentes, não existe uma fórmula pré-estabelecida para o prazer sexual. Cada um tem a sua e deve ser revelada a quem compartilha o ato com você.

Conheço o argumento de que os homens não aceitam instruções, mapas de prazer, etc. Mas vale lembrar que isso só se modifica praticando. Em quantos aspectos da nossa evolução já não houve aceitação por parte dos homens?

Não recue! Persista! Não se intimide por leis machistas ou por religiões preconceituosas. Entre nessa busca e descubra você mesma se o PONTO G existe ou não. Para concluir, vou contar a história do velho e o jornaleiro. Preste atenção!

Um velho senhor costumava dirigir-se todos os dias de manhã para comprar seu matutino. Cumprimentava amistosamente o jornaleiro, comprava o jornal, agradecia, despedia-se dele e ia contente ler as notícias do dia. Acontece que o jornaleiro sempre tratava com monossílabos e cara fechada, nunca respondendo aos seus cumprimentos e agradecimentos.

Certo dia, um outro senhor que estava sempre pelas redondezas da banca, dirigiu-se ao velhinho e indagou-lhe sobre o porquê de tanta gentileza e educação com uma pessoa que só lhe tratava com pouco caso e estupidez, e se ele não deveria responder-lhe com a mesma linguagem, ao que o bom senhor retrucou, dizendo: "Eu não quero dar a ele o direito de escolher como eu devo me comportar".

Consultoria:
Dra. Marta Murteira - ginecologia, obstetrícia, medicina estética

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